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domingo, 11 de março de 2018

A DITADURA DA IDEOLOGIA DE GÊNERO - Jurandir Dias


11 de Março de 2018

Jurandir Dias

A Ideologia de Gênero quer impor-se “na lei ou na marra”, do mesmo modo como os movimentos sociais revolucionários querem a Reforma Agrária a todo o custo, legal ou ilegalmente. Como ela não o consegue pela lei, está sendo implantada “na marra”, ou seja, através de decisões dos poderes judiciais em diversos países. Isto acontece porque os juízes não devem satisfação à opinião pública, conforme declarou cinicamente certa vez um magistrado brasileiro. Pela lei é mais difícil, porque os legisladores são escolhidos por eleitores, cuja esmagadora maioria é contrária a essa absurda ideologia.

Apesar de não haver legislação específica, juízes de vários países ditos desenvolvidos como a Noruega, a Alemanha, os Estados Unidos etc. já condenaram pessoas por discordarem da Ideologia de Gênero. O judiciário brasileiro está a seguir esta mesma conduta.1

Recentemente, a psicóloga Marisa Lobo2 [foto acima] foi condenada a pagar a exorbitante multa de 30 mil reais. Eis a notícia no site “Conexão Política”: “Devido à postagem de um vídeo no Facebook, onde denunciou discursos que, em sua opinião, favorecem a aceitação social da pedofilia, ela foi processada. Perdeu e foi condenada a pagar R$30.000,00 por ‘dano moral’. O juiz do caso entendeu que a postagem de Marisa gerou ‘violência’ contra a pessoa que ela denunciava, pois os cerca de 5 mil comentários na página da psicóloga mostravam sua indignação contra esse discurso de que um pedófilo é ‘vítima de seus desejos’.”

“No momento, ela enfrenta três outros processos na justiça. Dois deles por suas opiniões públicas contra a ideologia de gênero. Um deles é de um professor da Universidade Federal da Bahia, defensor da ‘teoria queer’, que acusa a psicóloga de ofender sua honra por ela ter se posicionado contra o que ele defende.”3

Certa vez, o Ministro Gilmar Mendes declarou: “De vez em quando nós somos esse tipo de Corte que proíbe a vaquejada e permite o aborto”. Agora, tal Corte parece querer proibir qualquer pessoa afirmar que menino nasce menino e menina nasce menina.4

As Supremas Cortes às vezes cometem supremos absurdos.
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