Modas temporárias!
Essas minhas últimas crônicas, não sei se foi o descanso do
carnaval, mas, em minha mente só apareceu inspiração para recordar algumas
atitudes, hábitos e costumes do passado que, conforme os ditames atuais dos interessados,
voltaram a todo vapor pelo mundo a fora!
Em princípio pode parecer que sou um “pentelho”
ultrapassado, que não tendo o que fazer, passou a se meter nas coisas
maravilhosas que estão acontecendo, estando evidenciada em todo planeta como se
uma grande novidade fosse!
Pois, na verdade não é nada disso! Eu não conto “história”,
sou a própria “história” vivida por quase um século que, graças a Deus me deu
subsídios e bases para poder argumentar, ou mesmo falar sobre o assunto.
Logo depois do término da segunda guerra, criou-se nos
Estados Unidos, principalmente nas forças armadas, o hábito de fazer tatuagens
das suas companhias (marinha, exército e aeronáutica), em princípios nos
braços, ficando como um sinal de coragem, bravura e amor a sua pátria!
Logicamente, esse hábito atravessou fronteiras, foi
pulverizado pelo mundo e, nós brasileiros não ficamos isentos de tais
comportamentos, entrando na roda viva. Vale dizer que nessa época ainda não foi
a abertura para diversas figuras, ou desenhos. Esse modismo veio nos anos
sessenta com a revolução social dos "hippies“, que passaram a se tatuarem
com figuras de protestos, desenhos tribais e, os mais amorosos da vertente do
“paz e amor”, com corações, borboletas, símbolos da paz contra a guerra e
outras imagens mais afetivas, inclusive nomes de seus amados e amadas!
Passado algum tempo, esse costume foi caindo no
esquecimento, muita gente se submetendo a tratamentos caros e doloridos, para
apagar os tolos exageros que, seguramente, não eram de boa representatividade
em suas classes profissionais e empresarias!
E agora, de uma maneira mais que abrangente, o mundo inteiro
entrou de cabeça tatuando seus corpos que, quando ligamos a TV, os artistas
parecem as paredes “pixadas” dos muros das ruas. Não existe mais dimensões,
pois tomam em muitos casos, metade do corpo, atingindo até algumas partes das
faces!
Como vi no passado, imagino que, num futuro próximo, esses
verdadeiros “quadros ambulantes”, verão que isso é mais um modismo e queiram
voltar as suas característica normais!
Minhas observações não são condenáveis ou repressoras com os
usuários, apenas chamo a atenção que sejam mais comedidos com seus corpos,
sendo inteligentes e sagazes, usando as tatuagens com efeitos temporários,
preservando suas características no futuro!
Por favor, não me classifique como um “careta” totalmente
fora do contexto, apenas observo que devemos ser moderados com as “Modas
Temporárias”!
Antonio Nunes de Souza escritor
Membro da Academia Grapiúna de Letras-AGRAL
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