8 de Janeiro de 2018
Adolpho Lindenberg
Nada de mais errado julgar que o gosto pela perfeição, pelas
coisas bem feitas, com expressão artística autêntica, seja apanágio só das
elites. Quem já viajou pelo Tirol, pela Baviera ou pela Suíça, deve ter
observado como as casas dos camponeses são bonitas, diferenciadas, com detalhes
artísticos — pinturas nas paredes, formato dose telhados, rosa de ventos feita
de ferro etc.
O bom acabamento, as cortinas colocadas com esmero e as
flores de gerânio bem cultivadas nas janelas completam o quadro digno de
tornar-se um cartão postal. O mesmo ocorre quando percorremos as vielas de
antigos vilarejos, ainda preservados em toda a Europa — casas em bom estado,
outras abandonadas e quase em ruínas, mas cada uma manifestando sua
individualidade e seu conjunto, agradando a todos os que por ali transitam.
E o que falar dos tapetes, dos bordados, dos trajes, das
danças típicas, das festas populares? E dos pratos das ricas culinárias das
diversas regiões da Europa?
Tudo isso mostra como era rica, culturalmente, em todos os
níveis sociais, a Civilização Cristã.
http://www.abim.inf.br/autentica-arte-no-desejo-de-perfeicao-ate-nas-classes-populares/#.WlM8gVWnHZ4
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