A CEPLAC
Em fins de 1956, asfixiadas pela crise resultante do baixo preço do cacau, as classes produtoras do Sul da Bahia, apelaram para o Dr. Juscelino Kubitschek, Presidente da República, o qual veio em socorro das mesmas, criando pelo decreto nº40. 987, de 20 de fevereiro de 1957, o Plano de Recuperação Econômico Rural da Lavoura Cacaueira, o qual no seu artigo 2 institui a Comissão Executiva do referido plano (Ceplac).
Dias depois, ou seja, 23 de maio de 1957. Chega a Itabuna o Sr. Urbano Brandão, o qual numa reunião com os gerentes das agências do Banco do Brasil da região, a qual contou com a presença do Dr. Inácio Tosta Filho, foi instalado nesta cidade o escritório da Ceplac.
Durante os três primeiros anos, a Ceplac em convênios com o Banco do Brasil, tratou exclusivamente da coordenação das dívidas dos fazendeiros.
Terminada esta primeira etapa, partiu a Ceplac para o setor de benefícios diretos à lavoura, fazendo convênios com empresas de transporte, Instituto de Cacau, iniciando o combate às pragas dos cacaueiros, fomentou a produção e introduziu novas técnicas no cultivo do cacau, muito contribuindo para o considerável aumento da produção.
Tendo adquirido uma vasta área de terra, à margem da Rodovia Ilhéus-Itabuna, ali instalou o moderno centro de pesquisas, quartel general do seu movimento em benefício da Lavoura cacaueira.
O grande acervo de serviços prestados pela Ceplac através da sua dedicada equipe de técnicos, o eleva ao mais alto grau no conceito público do Sul do Estado da Bahia.
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Nota da ICAL: Este texto foi escrito há 49 anos. ICAL deixa a cargo dos seus leitores atualizarem a história da Ceplac.
Fonte: DOCUMENTÁRIO HISTÓRICO ILUSTRADO DE ITABUNA, 1ª Edição, 1968 de José Dantas de Andrade
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