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quinta-feira, 2 de novembro de 2017

DIA DOS MORTOS! - Antonio Nunes de Souza

Dia dos mortos! 


Dois de novembro, dia escolhido para ser o dia dos finados, foi uma boa iniciativa, colocando-o logo após o dia de todos os Santos e, antes um pouquinho do dia dedicado As Bruxas!

Parece-me que, propositadamente, colocaram esse dia nessa determinada data, procurando reunir todas as orações dos Santos, todas as brincadeiras do “halloween”, para dar uma alegria aos que já foram e estão instalados onde merecem, de conformidade com os seus comportamentos na terra!

Mas, ironicamente, estamos todos em várias partes do mundo, principalmente no nosso querido país, como se todos os dias fossem dedicados aos mortos. As mortes são tantas que, cotidianamente, estamos colaborando com as casas funerárias, despachando pessoas para o além. Podemos até dizer, sem medo de estar errando, que todos os dias são dos homens (e mulheres, juntamente com crianças), pois, seguramente, vivemos todos “mortos de medo”!

Será que esses bandidos não pensam na horrível possibilidade de em seu bairro, algum outro bandido esteja roubando o celular da sua mãe, irmã, ou filha, inclusive dando tiros mortíferos contra eles?

Não refletem que a vida de bandido seja curta e de viver sempre foragido e perseguido eternamente?

Eles provam que são idiotas imaturos e que nem preparados para serem marginais eles são. Pois, nas suas cabeças cheias de maldades e vazias de consciências, não cabem um pouco de coerência, que suas ações provocam reações nada gratificantes!

Certamente não tardará haver um dia dedicado aos “sobreviventes”, já que, ao sairmos a rua, somos, literalmente, candidatos fortes para sermos comemorados no dia de finados!

Lamentável é sem dúvida essa situação, nos deixando cada dia mais aflitos, somente em pensar que, enquanto estamos escrevendo, ou lendo uma crônica, está sendo assassinada uma pessoa por motivos fúteis, assaltos, drogas, ou fanatismos esportistas e religiosos!

Só me resta orar a Deus pedindo segurança, evitar dar oportunidades, e me  sentir   aliviado por estar vivendo nessa vida louca, sem ser atropelado pelos acidentes de percurso do dia a dia brasileiro! 

Antonio Nunes de Souza, escritor,
Membro da Academia Grapiúna de Letras-AGRAL


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