A Academia Brasileira de Letras dá continuidade à sua série
de Seminários “Brasil, brasis” de 2017 com o tema Crise e metamorfose da
democracia, sob coordenação da Acadêmica e escritora Rosiska Darcy de
Oliveira (sexta ocupante da cadeira 10, eleita em 11 de abril de 2013) e
as participações do professor Eduardo Giannetti e do jurista Carlos
Ayres Britto, ex-Presidente do STF. O coordenador-geral dos Seminários “Brasil,
brasis” de 2017 é o Presidente da ABL, Acadêmico e professor Domício
Proença Filho.
O seminário está programado para o dia 30 de novembro,
quinta-feira, às 17h30min, no Teatro R. Magalhães Jr., Avenida Presidente
Wilson 203, Castelo, Rio de Janeiro.
Saiba mais
OS CONVIDADOS
Carlos Ayres Britto é formado pela Faculdade de Direito
da Universidade Federal de Sergipe, fez curso de pós-graduação (especialização)
em Direito Público e Privado nessa mesma faculdade, Mestrado em Direito do Estado
e Doutorado em Direito Constitucional, ambos pela PUC-SP.
Em Sergipe, exerceu os cargos de Procurador do Tribunal de
Contas, Consultor-Geral do Estado e Procurador-Geral de Justiça, além de
professor de direito administrativo e constitucional da Faculdade de Direito da
Universidade Federal de Sergipe e advogado militante. Integrou o Conselho
Federal da OAB, sendo membro da Comissão de Constituição e Justiça do órgão por
dois períodos.
Nomeado Ministro do Supremo Tribunal Federal no ano de 2003
e Presidente dessa Corte e do Conselho Nacional de Justiça no período de 19 de
abril a 16 de novembro de 2012, Ayres Britto foi, ainda, Presidente
do Tribunal Superior Eleitoral, de 6 de maio de 2008 a 22 de abril de 2010, e
escolhido como um dos cem brasileiros mais influentes pela revista Época,
nos anos de 2008, 2010 e 2012.
No STF, foi relator de importantes ações, tais como a aquela
que reconheceu o direito de igualdade entre pares homossexuais e casais
heterossexuais, liberação das células-tronco embrionárias para fins de pesquisa
científica em terapia humana, proibição do nepotismo em todas as esferas do
poder público, questão indígena “Raposa Serra do Sol”, que reconheceu o direito
dos índios ao formato demarcatório contínuo de suas terras, constitucionalidade
da lei da Ficha Limpa, das Cotas Raciais e Sociais, liberação da “Marcha da
Maconha”, Liberdade de Imprensa e o humor na televisão.
Publicou as seguintes obras jurídicas: Jurisprudência Administrativa e Judicial em Matéria de Servidor; Interpretação e Aplicabilidade
das Normas Constitucionais, em parceria com Celso Ribeiro Bastos; O Perfil
Constitucional da Licitação, Teoria da Constituição; e O Humanismo como
Categoria Constitucional, além de seis livros de poemas.
Atualmente, é Presidente do Conselho Superior do Instituto
Innovare, Membro Consultivo do Instituto Palavra Aberta, colunista do
jornal O Estado de S. Paulo, professor dos cursos de mestrado e doutorado
do UniCeub – Centro Universitário de Brasília, Presidente do Centro Brasileiro
de Estudos Constitucionais – CBEC, Presidente da Comissão de Defesa da
Liberdade de Expressão da OAB – Federal, conferencista, consultor jurídico e
advogado.
Eduardo Giannetti é graduado em Economia e em Ciências
Sociais pela USP e PhD em Economia pela Universidade de Cambridge, Inglaterra.
Lecionou naquela Universidade (1984-87), onde permanece como professor
convidado. Foi professor na FEA/USP (1988-2000), tendo sido eleito pelos
alunos, melhor professor da Faculdade de Economia.
Tomando como ponto de partida a filosofia econômica, Giannetti vem
fazendo contribuições importantes ao pensamento econômico brasileiro. Seus
livros repercutem muito além dos círculos acadêmicos ou simplesmente
econômicos. Ganhador de dois Prêmios Jabuti: em 1994, com o livro Vícios
privados, benefícios públicos? (1993) e As partes & o todo (Siciliano,
1995).
O livro O Autoengano (1998), também premiado,
consagrou Giannetti não apenas como um economista destacado, mas
também um importante pensador. Além desses, publicou Beliefs in
action (Cambridge University Press, 1991); Felicidade (2002), O
mercado das Crenças (2003), O Valor do Amanhã (2005), O
Livro das Citações – Um breviário de ideias replicantes (2008) e,
recentemente, o Trópicos Utópicos (2016), além de diversos outros e
artigos nacionais e internacionais.
Em suas exposições, aborda, além do macrocenário econômico,
temas como ética e as consequências sociais das transformações econômicas.
23/11/2017
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