12 de outubro de 2017
Paulo Roberto Campos
Foto original feita no momento do “Milagre do Sol”
[click
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Os céus de Portugal serviram de “púlpito” para a Providência
Divina pregar ao mundo inteiro. O prêmio e o castigo! Promessas e advertências
da Santa Mãe de Deus, por meio de portentosos sinais do Céu, para tocar os
corações dos fiéis, mas também os corações endurecidos.
Não deixa de ser sintomático e simbólico que em Fátima, no
dia 13 de outubro de 1917, Nossa Senhora tenha escolhido o “astro-rei” para
realizar o “Milagre do Sol”.
Portentoso prodígio sobrenatural que Ela operou a fim de
confirmar aos olhos de todos, até dos incrédulos, a grandeza e a veracidade de
suas revelações, assim como a sinceridade dos três pequenos pastores de Fátima,
Lúcia, Francisco e Jacinta.
Lúcia, ao descrever a Virgem Santíssima em suas Memórias,
registrou de modo inspirado: “Era uma Senhora, vestida toda de branco,
mais brilhante que o Sol, espargindo luz, mais clara e intensa que um copo de
cristal, cheio d’água cristalina, atravessado pelos raios do sol mais ardente”.1
Há na Sagrada Escritura uma referência muito evocativa à
Santa Mãe de Deus: “Quae est ista quae ascendit sicut aurora consurgens
pulchra ut luna electa ut sol terribilis ut castrorum acies ordinata?” (Quem
é esta que surge como a aurora, bela como a lua, brilhante como o sol, terrível
como um exército em ordem de batalha? [Cant. 6,10]). A lua simboliza a sua
misericórdia, enquanto o sol é o símbolo da justiça d’Aquela que é “terrível
como um exército em ordem de batalha”. Veremos como no “Milagre do Sol” a
justiça e a misericórdia se manifestaram em Nossa Senhora.
“Em outubro farei um milagre para que todos acreditem”
Os três pastorezinhos de Fátima, junto
a um arco erguido
pelo povo para
marcar o local das Aparições
O “Milagre do Sol”, ocorrido durante a sexta e última
aparição da Virgem Fátima [vide quadro no final deste post], foi
testemunhado por aproximadamente 60 mil pessoas na Cova da Iria — local onde
hoje se encontra a célebre Capelinha das Aparições.
O deslumbrante sinal do Céu
não foi visto apenas pelos portugueses daquela região, mas também por pessoas
provenientes de diversos pontos do país — pertencentes a todas as classes
sociais, crentes e não crentes, e de todas as idades. A maioria chegou
caminhando, muitos até descalços na lama, pois chovia constantemente; outros
chegaram a cavalo, em charretes e automóveis, alguns até luxuosos. Nas vésperas
do dia 13 de outubro, era tanta gente que se pôs em marcha rumo a Fátima, que
alguns diretores de jornais portugueses, apesar de céticos, resolveram mandar
correspondentes para noticiar o que de fato aconteceria.
E aconteceu o grandioso milagre, que, além de ter sido
assistido pela multidão presente na Cova da Iria, foi visto por incontáveis
outros portugueses, pois a manifestação do fulgor solar alcançou um raio de
mais de 30 quilômetros do local das aparições.
Fato que desmentiu irrefutavelmente tanto os ateus quanto a
imprensa anticlerical da época, que, mesmo tomando conhecimento daquela
extraordinária comprovação da existência de Deus, procuraram espalhar a ideia
de que o “acidente” não passava de “sugestão coletiva” ou
de algum “efeito hipnótico”, porquanto não havia sido registrado por
nenhum observatório astronômico. Ora, justamente o fato de não ter sido
registrado pelos astrônomos comprova o milagre, pois o que ocorrera não foi um
mero fenômeno natural…
Naquele histórico dia, a Santa Mãe de Deus cumpriu o que havia
prometido aos três pequenos pastores de Fátima na quinta aparição (13 de
setembro de 1917), quando afirmara: “Em outubro farei um milagre para que
todos acreditem”.2
Incontáveis testemunhas fidedignas
Os portugueses que receberam a graça de presenciar o
“Milagre do Sol” descreveram-no como algo apocalíptico. Muitos tiveram a
impressão de que chegava o fim do mundo; rezavam o Ato de contrição ou o Credo;
confessavam em voz alta pedindo perdão de seus pecados. Mesmo os ímpios que
foram a Fátima apenas para desdenhar e fazer chacotas, “prostram-se por
terra, entre soluços e orações patéticas”.3
O que os ateus quiseram qualificar como sendo um “fenômeno
de sugestão coletiva” foi um verdadeiro e deslumbrante milagre presenciado
por centenas de milhares de pessoas. Muitos testemunhos estão publicados em
centenas de livros e periódicos. Como não é possível sequer sintetizá-los aqui,
seguem apenas excertos de alguns depoimentos. Mesmo porque eles se repetem — uma
comprovação a mais de sua veracidade, pois todos viram a mesma manifestação no
sol.
Nesse sentido, iniciamos com um documento de grande valor,
que constitui um dos primeiros reconhecimentos oficiais da Igreja às revelações
feitas pela Santíssima Virgem aos pastorzinhos em Fátima. Ele foi redigido pela
autoridade eclesiástica da região, o Bispo de Leiria, D. José Alves Correia da
Silva [foto], que registrou à página 11 de sua Carta Pastoral sobre o
culto de Nossa Senhora de Fátima (1930):
“O fenômeno solar de 13 de outubro de 1917, descrito nos
jornais da época, foi o mais maravilhoso e o que maior impressão causou aos que
tiveram a felicidade de o presenciar.
“As três crianças fixaram com antecedência o dia e a hora em
que se havia de dar. A notícia correu veloz por todo o Portugal e, apesar de o
dia estar desabrido, chover copiosamente, juntaram-se milhares e milhares de
pessoas que, à hora da última Aparição, presenciaram todas as manifestações do
astro-rei, homenageando a Rainha do Céu e da Terra, mais brilhante que o sol no
auge das suas luzes.”
“O sol bailou ao meio-dia em Fátima”
Na sua esplêndida obra Nossa Senhora de Fátima —
Aparições, Culto, Milagres, o Pe. Luiz Gonzaga Ayres da Fonseca, professor no
Pontifício Instituto Bíblico de Roma, após transcrever relatos de testemunhas,
inclusive da “mídia” liberal e maçônica da época, consignou:
“Toda a imprensa periódica se ocupou largamente dos
acontecimentos daquele dia, em particular do “Milagre do Sol”.
Tiveram maior
ressonância os artigos do ‘O Século’ (13 a 15 de outubro de 1917): ‘Em pleno
sobrenatural: as Aparições de Fátima’ e ‘Coisas espantosas: como o sol bailou
ao meio-dia em Fátima’, porque o autor, AVELINO DE ALMEIDA, principal redactor
do jornal, apesar da sua ostentada incredulidade e sectarismo, prestou
lealmente homenagem à verdade: o que depois lhe atraiu as iras do ‘Livre
Pensamento’”.4
No livro, portador do inspirado título Era uma Senhora
mais brilhante que o sol — um clássico para se conhecer bem a história de
Fátima —, do Pe. João M. de Marchi, I.M.C. reproduz notícia do jornal “O Dia”,
de 19 de outubro de 1917, do qual extraímos um trechinho sobre o momento da
manifestação solar:
“[...] Tudo chorava, tudo rezava de chapéu na mão, na
impressão grandiosa do Milagre esperado! Foram segundos, foram instantes que
pareceram horas, tão vividos foram!”.5
Também o Pe. De Marchi transcreve um belo relato do Dr.
Almeida Garrett, então catedrático da célebre Universidade de Coimbra, redigido
por solicitação do Cônego Doutor Manuel Nunes Formigão:
“[...] De repente ouve-se um clamor, como que um grito de
angústia de todo aquele povo. O sol, conservando a celeridade da sua rotação,
destaca-se do firmamento e sanguíneo avança sobre a terra ameaçando esmagar-nos
com o peso de sua ígnea e ingente mó. São segundos de impressão terrífica”.6
“Meu filho, ainda duvidas da existência de Deus?”
Escreveu, no próprio dia 13 de outubro de 1917, o Pe. Manuel
Pereira da Silva a seu colega da região da Guarda, o Cônego António Pereira de
Almeida:
“[...] Numa carruagem de luxo, junto da qual se encontrava o
Dr. Formigão, uma senhora de meia idade, elegantemente vestida, volta-se para
um rapaz, tipo de estudante universitário, e pergunta-lhe, presa de indizível
comoção: — ‘Meu filho, ainda duvidas da existência de Deus?’ — ‘Não, minha
mãe’, — responde-lhe o jovem com os olhos marejados de lágrimas. ‘Não, agora é
impossível!’”.7
“Caí de joelhos”. Parecia ter chegado o fim do mundo
Nossa Senhora de Fátima é outro imprescindível livro a
respeito dos magnos acontecimentos na Cova da Iria, redigido pelo historiador e
escritor norte-americano William Thomas Walsh, que viajou a Portugal com o
objetivo de interrogar testemunhas oculares. Em seus interrogatórios, ele
entrevistou pessoas que lhe disseram ter exclamado na ocasião do milagroso
sinal celeste: “Ai Jesus, vamos todos morrer aqui”; “Nossa Senhora,
salvai-nos!”; “Ó meu Deus, pesa-me de Vos ter ofendido”; “Ó meu Deus! Quão
grande é o Vosso poder!”; “Milagre! Maravilha!”; “As crianças tinham
razão!”. Muitas outras exclamações repercutiram por toda a região, de
pessoas que rezaram o Confiteor imaginando que aquele seria seu
último instante neste mundo. Todos desejavam beijar as mãos das três crianças,
a quem chamavam de “santinhas”, ou pelo menos tocar nelas.
Após reproduzir depoimentos e entrevistas que colheu
pessoalmente, narra Thomas Walsh: “Conversei com muitas, inclusive tio
Marto e sua Olímpia [pais de Lúcia], Maria Carreira, duas irmãs de Lúcia [Maria
dos Anjos e Glória] e muitas outras pessoas da aldeia. Todos relataram-me a
mesma história com evidente sinceridade. Ao mencionarem a queda do sol tinham
na voz vestígios do terror que experimentaram. O Padre Manuel Pereira da Silva
forneceu-me, substancialmente, os mesmos pormenores: ‘Ao ver o sol cair em
ziguezague’, disse, ‘caí de joelhos. Pensei que o fim do mundo tivesse
chegado’”.8
O sol pareceu ameaçar cair sobre a terra
O renomado escritor norte-americano, além de colher
depoimentos de pessoas que presenciaram in loco o “Milagre do Sol”,
reproduz também declarações daquelas que testemunharam o prodígio estando bem
distantes da Cova da Iria. Eis algumas: “O poeta Afonso Lopes Vieira pôde
presenciar o fenômeno, em sua residência de S. Pedro de Moel, a uns quarenta
quilômetros de Fátima. Padre Inácio Lourenço contou, mais tarde, como havia
visto o fato de Alburita, a dezoito ou dezenove quilômetros de distância.
Contava ele, por esse tempo, nove anos de idade. Ele e mais alguns alunos
ouviram o povo gritando sobressaltado na rua, diante da escola. Em companhia da
professora Dona Delfina Pereira Lopes, viram, com estupefação, a rotação e a
queda do sol.
[...] Repentinamente, pareceu que baixava, em ziguezague,
ameaçando cair sobre a terra. Aterrado, corri a esconder-me no meio do povo.
Todos choravam, aguardando, de um momento para outro, o fim do mundo’.
‘Junto de nós estava um incrédulo, sem religião, que tinha
passado a manhã toda a caçoar dos simplórios que haviam feito a caminhada a
Fátima para se pasmar diante de uma menina. Olhei para ele. Estava como
paralisado, assombrado, olhos fitos no sol. Depois, vi-o tremer dos pés à
cabeça, e, levantando as mãos para o céu, cair de joelhos gritando: ‘Nossa
Senhora! Nossa Senhora!’”9
Fátima: manifestação da justiça e da misericórdia
Algumas testemunhas que tiveram a dádiva de assistir ao
milagre contaram que, depois do medo de serem castigadas pelo sol e de que
seria o fim do mundo, uma vez encerrada aquela manifestação portentosa,
viram-se de joelhos, mas sentindo uma indizível alegria por terem sobrevivido.
Durante o fenômeno muitos choraram de medo; depois de alegria, e abraçavam seus
próximos. O que podemos interpretar como símbolo de justiça e misericórdia, dos
castigos e dos prêmios anunciados em Fátima. Castigo, por exemplo, quando Nossa
Senhora revelou, na terceira aparição (13 de julho de 1917), que “várias
nações serão aniquiladas”. Prêmio, quando profetizou “Por fim, o Meu
Imaculado Coração triunfará”.
O “Milagre do Sol” nos mostra um trailer da
magnitude do anunciado castigo que cairá sobre o mundo, por ordem da justiça
divina, uma vez que a humanidade não se converteu como pedira a Senhora de
Fátima. Mas também manifestação da divina misericórdia, um trailer da
alegria daqueles que se mantiverem fiéis a Ela, com a instauração na Terra do
Reino de Maria.
Em nossos conturbados dias, prenhes de ameaças de todo tipo,
até de bombas atômicas que como moderníssimas “espadas de Dâmocles” pairam
sobre nossas cabeças, Fátima representa, além da justiça, a esperança e a
solução para os graves problemas que afligem a humanidade. Na Aparição
focalizada neste artigo, a de 13 de outubro de 1917, a Santa Mãe de Deus
suplicou há exatos 100 anos: “Não ofendam mais a Deus Nosso Senhor, que já
está muito ofendido”.
Com essas comoventes palavras, às quais nossos ouvidos não
podem permanecer surdos, Nossa Senhora encerrou as maravilhosas e apocalípticas
aparições em Fátima. Com elas encerramos também estas considerações,
permitindo-nos apenas acrescentar: “Si vocem ejus hodie audieritis, nolite
obdurare corda vestra” (Se hoje ouvirdes a sua voz, não endureçais os vossos
corações [Ps 94,8]).
____________
Notas:
Um caminho sob o olhar de Maria – Biografia da Irmã Lúcia
Maria de Jesus e do Coração Imaculado, Carmelo de Coimbra, Edições Carmelo,
Coimbra, 2013, p. 50.
A respeito, assim como para se ter uma visão de conjunto dos
acontecimentos de Fátima, recomendamos a matéria de capa desta revista em maio
último.
William Thomas Walsh, Nossa Senhora de Fátima,
Melhoramentos, S. Paulo, 1947, p. 131.
Pe. Luiz Gonzaga Ayres da Fonseca, S.J., Nossa Senhora de
Fátima, Aparições, Culto, Milagres, Livraria Apostolado da Imprensa, Porto,
1947, 2ª edição, p. 125.
Pe. João M. de Marchi, I.M.C., Era uma Senhora mais
brilhante que o sol, Edição do Seminário das Missões de Nossa Senhora de
Fátima, Cova da Iria, p. 168.
Id., Ib. p. 169.
Id., Ib. p. 171.
William Thomas Walsh, Nossa Senhora de Fátima,
Melhoramentos, S. Paulo, 1947, p. 134.
Id., Ib. pp. 133-134.
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Sexta e última aparição: 13 de outubro de 1917*
Como das outras vezes, os videntes notaram o reflexo de uma
luz e, em seguida, Nossa Senhora sobre a carrasqueira:
— LÚCIA: “Que é que Vossemecê me quer?”
— NOSSA SENHORA: “Quero dizer-te que façam aqui uma
capela em minha honra, que sou a Senhora do Rosário, que continuem sempre a
rezar o terço todos os dias. A guerra vai acabar e os militares voltarão em
breve para suas casas”.
— LÚCIA: “Eu tinha muitas coisas para Lhe pedir. Se
curava uns doentes e se convertia uns pecadores…”
— NOSSA SENHORA: “Uns sim, outros não. É preciso que se
emendem, que peçam perdão dos seus pecados”. E tomando um aspecto
triste: “Não ofendam mais a Deus Nosso Senhor que já está muito ofendido”.
Em seguida, abrindo as mãos, Nossa Senhora fê-las refletir
no sol, e enquanto se elevava, continuava o reflexo da sua própria luz a
projetar-se no sol.
Lúcia, nesse momento, exclamou: “Olhem para o sol!”
Desaparecida Nossa Senhora na imensa distância do
firmamento, desenrolaram-se, aos olhos dos videntes, três quadros,
sucessivamente, simbolizando primeiro os mistérios gozosos do rosário, depois
os dolorosos e por fim os gloriosos. [...]
Finalmente apareceu, numa visão gloriosa, Nossa Senhora do
Carmo, coroada Rainha do Céu e da Terra, com o Menino Jesus ao colo.
Enquanto estas cenas se desenrolavam aos olhos dos videntes,
a grande multidão de 50 a 70 mil espectadores assistia ao milagre do sol.
Chovera durante toda a aparição. Ao encerrar-se o colóquio
de Lúcia com Nossa Senhora, no momento em que a Santíssima Virgem Se elevava e
que Lúcia gritava “Olhem para o sol!”, as nuvens se entreabriram, deixando
ver o sol como um imenso disco de prata. Brilhava com intensidade jamais vista,
mas não cegava. Isto durou apenas um instante. A imensa bola começou a
“bailar”.
Qual gigantesca roda de fogo, o sol girava rapidamente. Parou por
certo tempo, para recomeçar, em seguida, a girar sobre si mesmo,
vertiginosamente. Depois seus bordos tornaram-se escarlates e deslizou no céu,
como um redemoinho, espargindo chamas vermelhas de fogo. Essa luz refletia-se
no solo, nas árvores, nos arbustos, nas próprias faces das pessoas e nas
roupas, tomando tonalidades brilhantes e diferentes cores. Animado três vezes
de um movimento louco, o globo de fogo pareceu tremer, sacudir-se e
precipitar-se em ziguezague sobre a multidão aterrorizada.
Durou tudo uns dez minutos. Finalmente o sol voltou em
ziguezague para o ponto de onde se tinha precipitado, ficando novamente
tranquilo e brilhante, com o mesmo fulgor de todos os dias.
O ciclo das aparições havia terminado.
Muitas pessoas notaram que suas roupas, ensopadas pela
chuva, tinham secado subitamente.
O milagre do sol foi observado também por numerosas
testemunhas situadas fora do local das aparições, até a 40 quilômetros de
distância.
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(*) Antonio Augusto Borelli Machado, “As aparições e a
mensagem de Fátima conforme os manuscritos da Irmã Lúcia”, Editora Vera Cruz
Ltda., 46ª edição, São Paulo, 1997, p. 56-60. A obra desse fatimólogo de renome
internacional — publicada em primeira mão por Catolicismo em maio de 1967 —
tornou-se um best-seller, já ultrapassou os cinco milhões de exemplares em 20
línguas, em edições em 30 países.
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