A série “MPB na ABL” de agosto apresentou, na Academia
Brasileira de Letras, o show “Hamilton de Holanda – Bandolins”. A produção foi
de Didu Nogueira: “Virtuoso, brilhante e único são alguns dos adjetivos na vida
deste músico, que contagia plateias em turnês por todo o mundo, construindo uma
carreira de inúmeros prêmios”, afirmou o produtor.
De acordo com Didu Nogueira, Hamilton de Holanda, 41 anos,
36 anos de música, carrega na bagagem a fusão do incentivo familiar com o
Bacharelado em Composição pela Universidade de Brasília e a prática das rodas
de choro e samba. “Essa identidade permite que ele transite com tranquilidade
pelas mais diferentes formações (solo, duo, quarteto, quinteto, orquestra),
consolidando, assim, uma maneira de expor ideias musicais e impressões sobre a
vida com o coração na ponta dos dedos”.
Atualmente, depois de adicionar duas cordas extras – 10 no
total –, Hamilton de Holanda reinventou o bandolim e libertou o emblemático
instrumento brasileiro do legado de algumas de suas influências e gêneros, segundo
os produtores do show. “O aumento do número de cordas, aliado à velocidade de
solos e improvisos, inspira uma nova geração a se aproximar do bandolim e de
conceber formações com uma nova instrumentação. Se é jazz, samba, rock, pop,
lundu ou choro, não mais importa. Nos EUA, a imprensa logo o apelidou de Jimmy
Hendrix do bandolim”.
07/08/2017
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