FLICA 2017
Candidata ao Prêmio Nobel da Paz em 2005 participa
da Flica em outubro
Com um vasto histórico na defesa de causas que
lhe caras, como a justiça e igualdade nas relações humanas, Paulina
Chiziane virá à sétima edição da Festa Literária Internacional de
Cachoeira (Flica), que acontece entre os dias 5 e 8 de
outubro. Reconhecida como a primeira mulher a publicar um romance
em Moçambique, a escritora compõe a mesa “A Máxima Potência que Habita as Palavras”, no sábado,
dia 07, que terá a mediação de Lívia Natália e
a participação de Elisa Lucinda.
Autora de trabalhos em forma de romance, conto e drama,
ganhou o prêmio José Craveirinha pela obra "Niketche", em parceria
com Mia Couto; a Ordem Infante Henrique, pelo governo português; a Ordem de
Oficial do Cruzeiro do Sul, pelo Governo do Brasil; e o troféu Raça
Negra, edição 2014. Sua obra foi traduzida em vários idiomas, com homenagens
nacionais e internacionais, transformadas em dramaturgia, dança, música, artes
plásticas e radionovela.
Seu primeiro livro foi lançado em 1990, o romance
"Balada de amor ao vento". Também é autora dos romances "Ventos
do apocalipse" (1992), "O sétimo juramento" (2000),
"Niketche – uma história de poligamia" (2002) e "O alegre canto
da perdiz (2007)”. Em 2008 publicou o livro de contos "As
andorinhas".
"As heroínas sem nome", em coautoria com a
angolana Dya Kassembe (2008), e "Quero ser alguém" (2011) são seus
livros de entrevistas. Escreveu também os ensaios "Na mão de Deus",
em coautoria com Maria do Carmo da Silva (2012), Por quem Vibram os Tambores do
Além, com coautoria de Rasta Pita (2013), e "Ngoma Yethu”, com Mariana
Martins (2015). Também é autora do drama "Ocupali" (2016). Este ano,
lançou os versos poéticos "O Canto dos Escravos".
Sua obra lhe valeu a nomeação como uma das mil mulheres
pacíficas do mundo pelo Movimento Internacional de Paz, One Thousand Peace
Women, 2005, publicações de contos em jornais da Europa, Ásia, Africa e
América, e participação em conferências de arte e literatura em Moçambique e em
diferentes universidades da Europa, Ásia, Africa e América.
Em 2005, foi candidata ao Prêmio Nobel da Paz pelo movimento
One Thousand Peace Womem for Nobel Prize, em reconhecimento ao seu trabalho de
escrita militante pela causa da justiça e igualdade nas relações humanas do seu
país, reconhecimento do trabalho social na promoção da mulher e dos grupos
esfavorecidos.
Flica 2017 - A sétima edição da Flica, entre os
dias 5 e 8 de outubro, segue trazendo para o Recôncavo Baiano influentes
nomes da literatura nacional e internacional, com programação para adultos e
crianças. Em 2017, estão programados debates literários, lançamento de livros,
exposições, apresentações artísticas, contações de histórias e saraus.
A festa costuma atrair mais de 20 mil visitantes a
Cachoeira. Uma novidade deste ano será a curadoria. O escritor e
jornalista Tom Correia assume a função ocupada, em 2016, por Emmanuel Mirdad,
um dos idealizadores e coordenador geral da Flica.
O Governo do Estado da Bahia apresenta a Flica 2017. O
projeto é realizado pela Cali e Icontent e tem patrocínio do governo, por meio
do Fazcultura, e apoio do Hiperideal, Coelba e da Prefeitura Municipal de
Cachoeira.
Serviço
Festa Literária Internacional de Cachoeira - Flica 2017
Quando: 5 a 8 de Outubro
Onde: Cachoeira/Ba
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Mais informações à imprensa:
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WhatsApp: (71) 98794-1251
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