Saudades
Oi, Eglê!
De volta a esta terra
onde reina a solidão
tão longe de quem me quer
tão longe do coração
Tão longe das minhas tias,
dos amigos, dos parentes;
saudades que não contenho
saudades da terra ardente
Terra ardente pelo sol
pela poesia do povo
Itabuna da infância
Bahia de tudo que é novo
Aqui, o Rio é bonito
terra linda de se ver
no entanto a solidão
aperta e faz doer
Ninguém lhe telefona
nem convida pra lanchar
passo o final de semana
sem ter com quem conversar
Por isso e outras coisas
quero voltar pra lá
pra Bahia dos carinhos
pra morrer longe de cá.
Resolvi te escrever em forma de poema. Bem vagabundinho, mas, pelo menos, volto
à tentar. Bjks, Júlia.
Júlia Benício
* * *
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