Mãe do
Belo Amor
Nossa Senhora do Perpétuo Socorro é o título conferido a
Maria, Mãe de Jesus, representada em um ícone de estilo Bizantino venerado
desde 1865 em Roma, na Igreja de Santo Afonso, dos Missionários Redentoristas.
Vindo da Ilha de Creta, passando pela Igreja de São Mateus,
em Roma, durante trezentos anos este ícone foi venerado e reconhecido pelos
sinais prodigiosos operados pela fé de muitos devotos da Mãe do Belo Amor,
nosso Perpétuo Socorro. Esta devoção se expandiu graças ao trabalho dos
Redentoristas que, desde 19 de janeiro de 1866, a pedido do Papa Pio IX,
espalham por todas as paróquias e santuários onde atuam, esta importante
devoção.
Santo Afonso escreveu um tratado completo sobre o papel de
Maria no plano da salvação chamado: “As Glórias de Maria”. Dizia que Maria, por
ser tão amada por Deus e corresponder plenamente ao Seu amor, se tornou novo
modelo perfeito de vida cristã. Segundo a biografia de Afonso, a devoção a
Maria vem desde a sua infância. A ela dedicou sua vida, seu amor e uma grande
obra para que pudéssemos, como ele, venerá-la com a mesma intensidade.
Dizia Santo Afonso: “Maria, a cheia de Graça que adianta as
nossas orações, ampara-nos nas aflições, protege-nos e dá-nos santas
inspirações para vivermos profundamente a caridade. Mais ainda, ela anima e
fortalece nos momentos mais difíceis. É fiel defensora dos seus filhos”.
No Brasil, temos diversos santuários onde existem novenas,
um estilo popular de rezar e cantar a Nossa Senhora do Perpétuo Socorro,
invocando as suas bênçãos pelos objetos, pela água, pelos enfermos e por todas
as necessidades das pessoas.
Em Campinas, Goiânia (GO), na tradicional “Campininhas” onde
chegaram os primeiros Missionários Redentoristas vindos da Alemanha, cresce
cada vez mais esta devoção. A cada terça-feira, se deslocam milhares de fiéis
de Goiânia e arredores para agradecerem graças alcançadas e pedirem benefícios
em oração e súplica a Mãe de Deus e nossa mãe.
Hoje, a Matriz e Santuário de Nossa Senhora do Perpétuo
Socorro de Campinas é um grande centro de devoção onde todos os devotos
visitam, rezam e buscam alcançar as graças necessárias. Nas suas angústias,
sofrimentos, alegrias e tantas necessidades querem se aproximar do seu Filho
Jesus, o Redentor do mundo onde encontramos a salvação e a vida plena.
Somos agradecidos a Deus por termos no Centro-Oeste um
santuário que acolhe os devotos de Maria, em seu Perpétuo Socorro. Ao mesmo
tempo, pedimos ao Divino Pai Eterno as graças necessárias para que o mesmo seja
conhecido a todos os povos do Brasil e do mundo, oferecendo cada vez mais, melhores
condições para acolher bem a todos que vão para rezar, agradecer, pedir e
contemplar em Maria o Perpétuo Socorro, recebendo pela fé e oração todos os
benefícios pedidos.
Rezemos com Santo Afonso: “Toda sois formosa e em vós não há
mancha. Ó Mãe puríssima, toda cândida, toda bela, sempre amiga de Deus!
Dulcíssima, amabilíssima, imaculada Maria. Sois tão bela aos olhos do Senhor.
Olhai-me e compadecei-vos de mim e curai-me. Oh belo imã dos corações, atraí
para vós, também, este meu coração. Tende piedade de mim e rogai a meu favor.
Amém!” Que a Mãe do Belo Amor, Nossa Senhora do Perpétuo Socorro, abençoe a
todos!
Pe. João Otávio Martins, C.Ss.R.
Missionário Redentorista
Missionário Redentorista
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Natural de Lagoa Formosa (MG), nasceu em 19 de abril de
1951. Seus pais tiveram 13 filhos e chegaram a Goiás no início da década de
1960 para viver na cidade de Morro Agudo. Foi lá que João Otávio conheceu os
Redentoristas. Ingressou no Seminário São José, na Vila Aurora, em 1974, e
neste tempo conheceu a Matriz de Campinas, onde atuou pastoralmente na equipe
da missa das 10 da manhã de domingo.
Estudou no antigo Colégio Paulo VI e também no Colégio
Estadual Castelo Branco. Depois mudou-se para Tietê (SP), onde fez o ensino
médio. De volta a Goiânia, cursou a filosofia na primeira turma do Instituto de
Filosofia e Teologia de Goiás. Fez o noviciado na antiga Fazenda Arrozal, perto
de Trindade, e após os votos residiu no antigo Convento dos Redentoristas, hoje
Centro Cultural Gustav Ritter. Neste período em que cursou teologia, trabalhou
como escriturário em uma agência bancária em Campinas, e também como vendedor
de livros.
Foi ordenado presbítero em 1987, em Morro Agudo, e iniciou
então uma caminhada de intensa pastoral: de 1988 a 1990, em Parauabebas (PA);
de 1991 a 1996, na Paróquia Nossa Senhora da Guia, no Parque dos Buritis, entre
Goiânia e Trindade; de 1997 a 1999, na Paróquia Nossa Senhora Aparecida, em São
Sebastião (DF); em 2000 e 2001, como formador dos seminaristas na Nova Vila, e
pároco da Paróquia Nossa Senhora da Abadia, em Itauçu; de 2002 a 2003, na
Paróquia Santo Afonso, em São Sebastião (DF), e em seguida, na zona rural de
Brasília, na Paróquia São Paulo, entre 2004 e 2006.
Padre João Otávio também atuou, de 2007 a 2008, na Paróquia
Nossa Senhora do Perpétuo Socorro, no Lago Sul (DF). Em 2009 foi transferido
para Goiânia, onde colaborou na Paróquia Nossa Senhora de Lourdes, da Nova
Vila. No ano seguinte, assumiu a Paróquia da Vila Brasília, em Aparecida de
Goiânia, onde foi pároco entre 2010 e 2013. Em 2014, foi pároco da Paróquia São
Sebastião, em Nova Xavantina (MT). Desde 2015, é pároco da Paróquia Nossa
Senhora da Conceição e reitor do Santuário-Basílica Nossa Senhora do Perpétuo
Socorro, em Goiânia. Foi o responsável pela coordenação do projeto de
instalação da Basílica Menor.
Em meio a tantas atividades pastorais, padre João Otávio
também realizou estudos acadêmicos. Cursou Ciências Sociais na Universidade
Federal de Goiás, e fez pós-graduação em Filosofia na Universidade Católica de
Brasília (UCB). Concluiu o mestrado em Ciências da Religião pela PUC/Goiás, no
trabalho que resultou no livro “Pesquisa sobre os carreiros”. Foi professor
universitário por 5 anos na UCB, e por 8 anos na Fajesu, em Brasília.
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