Quando eu morrer
No dia em que eu morrer
Não quero que ninguém chore,
Cantem os hinos que eu sempre cantei,
Abracem todos os meus amigos
Como sempre os abracei!
Neste dia, de nada vou saber...
Sei que meu corpo será velado,
Creio que a mulher e meus filhos
Por certo irão chorar...
Não chorem... Apenas vou descansar!
Não vou deixar herança
Pois nada aqui era meu.
Deixarei o meu bom caráter,
Foi dádiva que Deus me deu.
E quando eu irei morrer? Não sei...
A verdade é que um dia irei partir...
Deixarei a vida para entrar na história
Em busca do reino da glória,
Se assim, meu Jesus permitir!
Quando lá vou estar? Ainda não sei...
Sei que a salvação só poderei alcançar,
Se meu Jesus me acordar,
Na primeira ressurreição.
E quando na Jerusalém eu chegar
Quem eu gostaria de encontrar:
Jesus, Adão, Moisés, Elias e João...
Em fim todos os meus amados irmãos
Que em vida eu tanto amei...
De todo meu coração!
Por estas dádivas eu vou lutar!
Para se um dia no céu eu entrar...
Quero ver, meu querido Adão,
Recebendo os frutos da árvore da vida
Do Jesus que morreu para todos nós salvar.
Adeildo Marques Santos
O poeta popular
Adeildo Marques - Presidente do Clube do Poeta Sul da Bahia e membro da Academia Grapiúna de
Letras - AGRAL
* * *
Nenhum comentário:
Postar um comentário