Escritor Cyro de Mattos Participa da Feira Literária de Joinville
A EDUEM,
editora da Universidade Estadual de Maringá, no Paraná, participará da feira de
livros de Joinville, a ser realizada em Santa Catarina, de 17 a 21/10/22,
quando então irá divulgar no evento alguns autores do seu catálogo, através de
vídeos de lançamentos recentes de seus livros. Entre as obras que serão
apresentadas na Feira está Kafka, Faulkner, Borges e Outras Solidões Imaginadas,
de Cyro de Mattos, cuja apresentação da obra foi gravada pelo autor em vídeo
para ser exibido durante o evento. O
livro tem capa do consagrado artista plástico Juarez Paraíso e prefácio de
Gerana Damulakis.
Em Kafka,
Faulkner, Borges e Outras Solidões Imaginadas, temos quinze textos que
funcionam como incursões prazerosas sobre o tema da criação literária motivada
pela solidão. O desenvolvimento temático em quinze autores clássicos universais
mostra que interessa ao escritor baiano Cyro de Mattos usar o pensamento
reflexivo para sentir com intensidade o que as páginas desses ficcionistas
abordados dizem da arte literária como forma de conhecimento da vida.
Aldous Huxley, Anton Tchekhov,
Fernando Pessoa, Fiódor Dostoiévski, Franz Kafka, F. Scott Fitzgerald, Gabriel
García Márquez, James Joyce, Jorge Luís Borges, José Saramago, Julio Cortázar,
Miguel Torga, Sherwood Anderson, Sophia de Mello Breyner Andresen e William Faulkner formam aqui um conjunto
de autores, que nas visões de mundo convidam-nos a habitar o imaginário por
meio da contemplação dos sonhos. Nos vícios da solidão, remete-nos à impossibilidade
da fuga no drama, à perda de identificação sob o domínio do ilógico, aos
labirintos no curso sem saída, à convivência das neuroses, à catarse na dor,
simbolizando o real pior do que ele é. Às vezes possibilitam a observação de
tipos de convivência inusitada em que o ser humano se vê esmagado sem
perspectiva de horizonte. Em Kafka, Faulkner, Borges e Outras Solidões
Imaginadas, autores geniais remetem o leitor ao ser ambíguo e limitado,
contraditório e falho, que, em seu destino gregário de animal social, elege a
vida submissa ou além dos padrões materiais.
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