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sábado, 15 de outubro de 2022

Escritor Cyro de Mattos Participa da Feira Literária de Joinville

 


             A EDUEM, editora da Universidade Estadual de Maringá, no Paraná, participará da feira de livros de Joinville, a ser realizada em Santa Catarina, de 17 a 21/10/22, quando então irá divulgar no evento alguns autores do seu catálogo, através de vídeos de lançamentos recentes de seus livros. Entre as obras que serão apresentadas na Feira está Kafka, Faulkner, Borges e Outras Solidões Imaginadas, de Cyro de Mattos, cuja apresentação da obra foi gravada pelo autor em vídeo para ser exibido durante o evento.  O livro tem capa do consagrado artista plástico Juarez Paraíso e prefácio de Gerana Damulakis.

               Em Kafka, Faulkner, Borges e Outras Solidões Imaginadas, temos quinze textos que funcionam como incursões prazerosas sobre o tema da criação literária motivada pela solidão. O desenvolvimento temático em quinze autores clássicos universais mostra que interessa ao escritor baiano Cyro de Mattos usar o pensamento reflexivo para sentir com intensidade o que as páginas desses ficcionistas abordados dizem da arte literária como forma de conhecimento da vida.

                Aldous Huxley, Anton Tchekhov, Fernando Pessoa, Fiódor Dostoiévski, Franz Kafka, F. Scott Fitzgerald, Gabriel García Márquez, James Joyce, Jorge Luís Borges, José Saramago, Julio Cortázar, Miguel Torga, Sherwood Anderson, Sophia de Mello Breyner Andresen   e William Faulkner formam aqui um conjunto de autores, que nas visões de mundo convidam-nos a habitar o imaginário por meio da contemplação dos sonhos. Nos vícios da solidão, remete-nos à impossibilidade da fuga no drama, à perda de identificação sob o domínio do ilógico, aos labirintos no curso sem saída, à convivência das neuroses, à catarse na dor, simbolizando o real pior do que ele é. Às vezes possibilitam a observação de tipos de convivência inusitada em que o ser humano se vê esmagado sem perspectiva de horizonte. Em Kafka, Faulkner, Borges e Outras Solidões Imaginadas, autores geniais remetem o leitor ao ser ambíguo e limitado, contraditório e falho, que, em seu destino gregário de animal social, elege a vida submissa ou além dos padrões materiais.

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