Os dados não mentem!
Bolsonaro surpreende o mundo...
Foto Reprodução/Internet
Uma das maiores
dificuldades que temos quando estamos no curso de um processo eleitoral, é
fazer uma distinção entre o "gestor" eficiente e competente do personagem
que é o "candidato".
Ou seja, enquanto o
gestor é um agente político, o candidato é um agente eleitoral, ou seja, um
"ator".
Saber separar um do
outro é fundamental.
Tenho ouvido muito,
sobretudo de algumas mulheres com as quais convivo, que não votam no Presidente
Bolsonaro em razão dele ter um comportamento até certo ponto
"impulsivo" e "grosseiro".
Então, é hora de
fazermos uma leitura para diferenciar as coisas.
O candidato tem
seus defeitos, sim.
Como todos
nós.
Mas se mostra um
gestor talentoso?
Se a resposta for
sim, ou seja, se governa bem, cumprindo os compromissos que assumiu e se
apresenta eficiência e resultados positivos, que influência ou relevância seu
temperamento tem na condução do seu mandato e nos resultados do seu
governo?
A resposta é:
nenhuma!
Inegavelmente o
Presidente Bolsonaro faz uma excelente gestão, com dados que surpreendem o
mundo, tanto na economia como em qualquer dos setores do seu governo.
Basta que
analisemos os números e os dados oficiais.
Então, o fato dele
ser grosseiro ou falar muitas vezes o que não precisa, não tem nenhum reflexo
ou peso na sua capacidade de governar e de comandar sua equipe.
Vamos lá para um
exemplo?
Você tem que escolher
alguém para conduzir seus negócios, dirigir seu carro com sua família dentro ou
cuidar do seu patrimônio.
E os dentre os dois
principais candidatos, um é irresponsável, esbanjador, já foi condenado, é
cachaceiro e bebe em serviço, ladrão e mentiroso. Defende as ditaduras, o
aborto, é niilista.
Mas é um ladrão
simpático que tem o dom de iludir e se cerca de uma camarilha.
Já o outro é
responsável, cuidadoso, honesto, franco, nunca foi condenado, defende a
família, a vida, não rouba, não mente e tem um histórico de bons resultados em
tudo o que faz.
É disciplinado, tem
fé e sabe delegar e escolher bons assessores.
Mas por vezes é
ranzinza e grosseiro.
Quem você
escolheria dentre os dois?
O fato do segundo
não ser simpático, influenciaria sua decisão de eleger o melhor?
Que importância ou
valor tem o seu temperamento nos resultados do seu governo?
A capacidade de
sabermos distinguir o gestor político do personagem eleitoral é fundamental
para o seu e para o nosso futuro.
Pense nisso, pois
na verdade, a relação que vamos ter com o próximo Presidente, não vai ser de
natureza pessoal, já que não vamos conviver com ele nas nossas casas.
Mas as condutas e o
governo dele, sim, entrarão e darão o ritmo nas nossas vidas, todos os
dias.
Cuide para não
eleger um bagaço que seja só um bom malandro e que possa nos jogar literalmente
no mato e arruinar nosso futuro!
Editorialista do Jornal da Cidade Online. Advogado membro do Conselho Gestor da Nemetz, Kuhnen, Dalmarco & Pamplona Novaes, professor, autor de obras na área do direito e literárias e conferencista. @LCNemetz
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