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sexta-feira, 11 de fevereiro de 2022

A FÁBULA DO IMBECIL

 




   “Dizem que, numa pequena cidade, um grupo de pessoas se divertia com o ‘imbecil’ local, um pobre coitado, de ‘pouca inteligência’, que vivia fazendo pequenas tarefas e pedindo esmolas.

     Todos os dias, alguns homens chamavam o ‘estúpido’ para o bar onde se encontravam e ofereciam-lhe para escolher entre duas moedas: uma grande, de menor valor, e a outra menor, valendo cinco vezes mais.

      Ele levava sempre a maior e a menos valiosa, o que era uma risada para todos.

     Um dia, alguém a assistir à diversão do grupo com o homem ‘inocente’, chamou-o de lado e perguntou-lhe se ele ainda não tinha percebido que a moeda maior valia menos e ele respondeu:

     ‘Eu sei, eu não sou tão estúpido. Ela vale cinco vezes menos, mas no dia em que eu escolher a outra, o jogo termina e eu não vou mais ganhar moeda alguma’".


      Essa história podia terminar aqui, como uma piada simples, mas várias conclusões podemos tirar desta fábula:

    A primeira: quem parece um idiota, nem sempre o é.

    A segunda: quem foram os verdadeiros idiotas da história?

   A terceira: ambição excessiva pode acabar com a fonte de rendimento.


   Mas a conclusão mais interessante é:

       - Podemos ficar bem, mesmo quando os outros não têm uma boa opinião sobre nós mesmos;

     - O que importa não é o que os outros pensam de nós, mas o que cada um pensa de si mesmo;

     - O verdadeiro homem inteligente é aquele que parece ser um idiota na frente de um idiota que parece ser inteligente!

 

(Autoria desconhecida).

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