30º Domingo do Tempo Comum – 24/10/2021
Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Marcos (Marcos 10, 46-52)
Naquele tempo, Jesus saiu de Jericó junto com seus discípulos e uma grande multidão. O filho de Timeu, Bartimeu, cego e mendigo, estava sentado à beira do caminho.
Quando ouviu dizer que Jesus, o Nazareno, estava
passando, começou a gritar: “Jesus, filho de Davi, tem piedade de mim!”
Muitos o repreendiam para que se calasse. Mas ele gritava
mais ainda: “Filho de Davi, tem piedade de mim!”
Então Jesus parou e disse: “Chamai-o”. Eles o chamaram
e disseram: “Coragem, levanta- te, Jesus te chama!”
O cego jogou o manto, deu um pulo e foi até Jesus. Então
Jesus lhe perguntou: “O que queres que eu te faça?” O cego respondeu: “Mestre,
que eu veja!” Jesus disse: “Vai, a tua fé te curou”. No mesmo instante,
ele recuperou a vista e seguia Jesus pelo caminho.
– Palavra da
salvação.
- Glória a Vós, Senhor!
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Ligue o vídeo abaixo, e acompanhe a reflexão do Padre Adriano
Zandoná:
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“Não podemos deixar de falar sobre o que vimos e ouvimos”
(At 4,20) é a inspiração bíblica escolhida para este Dia Mundial das Missões. O
novo contexto da pandemia, que se estende de forma prolongada, evidenciou e
ampliou o sofrimento, a solidão, a pobreza e as injustiças que tantos já
padeciam. Desmascarou nossas falsas seguranças e desnudou nossa fragilidade
humana.
Na mensagem do papa Francisco para este dia, destacamos: “No
contexto atual, há urgente necessidade de missionários da esperança que,
ungidos pelo Senhor, sejam capazes de lembrar profeticamente que ninguém se
salva sozinho. Hoje, Jesus precisa de corações capazes de viver a vocação como
uma verdadeira história de amor, impulsionados a sair para as periferias do
mundo como mensageiros e instrumentos de compaixão”.
Jesus, modelo de missionário da compaixão e da esperança,
convida-nos a não ficar indiferentes ao sofrimento e à dor de tantas pessoas
atingidas pelas consequências da pandemia e da marginalização. Ao cego
Bartimeu, Jesus perguntou: “O que queres que eu te faça?” Hoje, faz-se
necessário repetir a mesma pergunta aos que estão à beira do caminho. São os
mais pobres e vulneráveis deste contexto pandêmico que nos interpelam à
compaixão.
Na animação da campanha missionária deste ano, evidenciamos
o testemunho de missionários e missionárias da compaixão e da esperança. São
pessoas anônimas que se postaram na linha de frente no combate da pandemia:
profissionais da saúde, famílias enlutadas com testemunho de esperança,
educadores e tantos agentes de pastoral que não ficaram indiferentes aos gritos
por compaixão.
Que São Francisco Xavier e Santa Teresinha, padroeiros das
missões, nos inspirem a sermos missionários e missionárias da compaixão e da
esperança.
https://www.paulus.com.br/portal/o-domingo-palavra/compaixao-e-esperanca
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