Evidente que, embora muitos acreditem literalmente nesta citação, ela abre esse nosso pensamento tão somente para sintetizar o momento que atravessa nosso País, afinal, como muitos dizem, bastou a eleição de um Presidente que acredita em Deus para que todo o inferno se levantasse contra ele.
Os acontecimentos protagonizados nos últimos dois anos pelo
STF e pelo Congresso Nacional bem demonstram essas afirmações. O Estado
Democrático de Direito, que pressupõe respeito às Leis vigentes,
particularmente à Constituição Federal, só serve para aulas em cursos
universitários porque, na prática, não é respeitado pelo Legislativo e
Judiciário.
Normas processuais sofrem mudanças de interpretação para
atender a réus poderosos. Se não conseguem inocentar o bandido de estimação,
basta encontrar subterfúgios para anular processos, a ponto de um Ministro do
STF afirmar que o combate à corrupção é prejudicial ao país pois causa
prejuízos maiores que a própria corrupção. Esquece esse Senhor, que com sua
capa preta bem lembra as trevas que representa, que o prejuízo não
contabilizado nesse seu nefasto voto diz respeito à investidores que retiram
seus recursos de países onde impera a corrupção.
Esse mesmo Tribunal, que ignora a Constituição, conferiu
poderes para governadores e prefeitos usarem a pandemia para desviarem dinheiro
público e não tratar adequadamente a população, agora culpando o Presidente que
eles impediram de coordenar as ações.
E como “as trevas” têm poder devastador, no dia 27 de abril
de 2021, instalou-se uma CPI no Senado Federal, encabeçada por um senador cuja
família foi presa recentemente por acusações de esquema de corrupção no
Amazonas, composta por aliados dos governantes corruptos e tendo como relator
um dos campeões em denúncias de corrupção, cujos processos acumulam mofo e
traças nas gavetas dos “foros privilegiados”. O resultado dessa “investigação”
todos já sabemos: culpar o Presidente por aquilo que não o deixaram fazer. Ou
por não usar as máscaras utilizadas por alguns para se esconder da população.
Utilizando uma expressão usada nas mídias sociais, temos os “Marcolas e
Fernandinhos beira mar” investigando a atuação da polícia no combate ao tráfico
de drogas.
Um certo ex-presidente, condenado por corrupção, mas que
está em campanha, representando “as trevas”, acostumado a mentir mundo afora,
declarou que nossa Suprema Corte é acovardada. Claro que é mais uma de suas
mentiras. Os integrantes têm muita coragem pois criaram sua própria
constituição federal e se auto elegeram presidentes da república. Acovardados,
por conveniência de terem seus processos engavetados, são nossos Senadores que
não iniciam processos contra aqueles Ministros que cometem crimes de
responsabilidade, como escrito na Constituição oficial vigente.
Acovardados são os nossos congressistas, que também por
interesse próprio, não aprovam prisão em primeira ou segunda instância, como
ocorre no mundo inteiro.
Acovardada é a população que aceita o cerceamento de suas
liberdades pétreas passivamente.
Acovardada é a extrema mídia que, para ajudar o “poder das
trevas”, tenta destruir a reputação de um presidente democraticamente eleito
disseminando notícias distorcidas e as vezes falsas.
Acovardados são os que defendem a liberdade de expressão
desde que o dito seja favorável à ideologia destrutiva que pregam.
Acovardados são os que usam suas canetas de luxo para tentar
calar os apoiadores da verdadeira democracia, que lutam pelos seus direitos
listados no artigo 5º da Constituição oficial vigente, garantia inquestionável
de um país genuinamente democrático.
Acovardados são aqueles que, não satisfeitos com a facada,
querem sangrar o Presidente eleito até a morte.
Portanto, se neste cenário atual, o Poder Executivo, único
dos três poderes que está sendo obrigado a seguir a constituição a risca, que
utilize o Art 142 da Constituição Federal (vigente) para restabelecer a Lei e a
Ordem. Que as algemas voltem a ser utilizadas, mas não nos trabalhadores que
querem ganhar o sustento dos seus lares, e sim nos verdadeiros criminosos que
estão a serviço do “Poder das Trevas.”
“Brasil acima de tudo”.
Rio de Janeiro, 28 de abril de 2021.
Gen Div Eduardo José Barbosa
Presidente do Clube Militar
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