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Editora Penalux, de São Paulo, acaba de publicar “Histórias de Encanto e
Espanto”, livro que deu ao escritor baiano (de Itabuna) Cyro de Mattos o Prêmio
Literário Nacional Cidade de Manaus, em 2018. A capa do livro é de Calasans Neto.
Nas dezesseis “Histórias de Encanto e Espanto”, encontram-se
o dramático e o lírico, nos quais certas manifestações do amor,
da tristeza, do riso, da
violência, do encanto e
do espanto são inventadas
graças a uma aguda compreensão da natureza humana. Nestas narrativas de prosa prazerosa,
percebe-se que Cyro de Mattos dá continuidade ao seu projeto de ficcionista
genuinamente brasileiro.
As dezesseis histórias apresentam-se em sete blocos, conforme o
assunto. Os blocos com as respectivas histórias são estes:
1) Histórias
Enlaçadas no Amor - As Ligações do Padre com a Vizinha, Do Amor Desfeito e
Outro Mais Que Perfeito;
2) Histórias da Velha
Cidade - Seu Bem Maior, Os Negros;
3) Histórias dos Mais
Vividos - Um Homem Muito Feliz, Uma Índia Chamada Kinani;
4) Histórias do Riso
- Fim de Carreira do Goleador, O Rufião Simão dos Prazeres Neto e Joaninha da
Mata Virgem;
5) Histórias de
Encanto e Espanto - História de Vovó Maria da Guiné, Narrativa de Beda Cigano;
6) Histórias do
Calendário Triste - Restos da Mata, Pelas Águas, Menina de Rua;
7) Histórias Naquele Fim de Mundo - O Cavaleiro Vingador
contra o mandão da Crueldade, Os Primitivos ou o Longo Curso da Violência, Nas
Bandas de Tabocal.
Em artigo
publicado no “Jornal de Letras” (Rio, 1980), Jorge Amado referiu-se à
personalidade vigorosa e original de Cyro de Mattos, à condição humana dos personagens que surgem do
seu conhecimento e emoção, sem qualquer
espécie de artificialismo. Essas
particularidades fazem com que “o autor de Os brabos pise chão verdadeiro,
toque a carne e o sangue dos homens, entre sombras e abismos.” O crítico Alceu Amoroso Lima, relator do
Prêmio Afonso Arinos, da Academia Brasileira de Letras, concedido a Os brabos,
revelou ter encontrado neste livro “narrativas dramáticas e brasileiríssimas,
por seu tema e por sua linguagem.”
Completou o seu pensamento: ‘Escritor visceralmente nosso... admirável
ficcionista.”
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Parabéns Cyro. Você faz jus a isso tudo, porque é um trabalhador da literatura deste país. Grande abraço.
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