21 de agosto de 2019
Em artigo intitulado “China encontra dificuldades para
vender seus produtos”, publicado em 16 de julho no “The New York Times” e
reproduzido por “O Estado de S. Paulo”, Keith Bradsher confirma mais uma vez
indícios, rumores e fatos sobre a fragilidade do castelo de cartas chinês.
Bombada pela mídia e favorecida por gigantesca injeção de
investimentos e fábricas do capitalismo ocidental (EUA e Europa) e asiático
(sobretudo Japão), a China veio a se tornar a segunda economia do mundo.
Entretanto, observadores mais argutos sempre apontaram que a
economia da China não era saudável. É notório, pois ela não tem agricultura nem
pecuária suficientes para alimentar sua população, dependendo, portanto, de
vultosas compras de alimentos. A China vive da importação de matéria prima para
suas fábricas produzirem e exportarem seus produtos; sem matéria prima ela vai
à falência.
Mais uma fragilidade
“A China tem fábricas demais que produzem bens
demais. Em consequência da guerra comercial punitiva deflagrada
pelos Estados Unidos, o seu maior cliente no exterior não está mais
comprando como antes. Por isso, a China procura novos clientes, entretanto, esta
também poderá revelar-se uma façanha difícil. No mês passado, o país retomou os
seus esforços para criar uma zona de livre comércio na região da Ásia-Pacífico,
com o improvável objetivo de conseguir algum acordo até novembro. Se for
bem-sucedido, o pacto poderá abrir mercados
da Austrália à Índia.
“Pequim tenta também manter vivas complexas conversações
tríplices que reduziriam as barreiras comerciais entre
China, Japão e Coreia do Sul. Em termos gerais, o país está
reduzindo unilateralmente suas próprias tarifas sobre produtos procedentes do
mundo todo, e ao mesmo tempo, em caráter de retaliação, aplica tarifas mais
altas sobre os bens produzidos nos EUA.”
Em jogo, a saúde da economia chinesa
“A China está assoberbada pelo excesso de capacidade de
produção de itens básicos no comércio global.
“O que está em jogo é a saúde da economia chinesa. No
mês passado, a China informou que o seu crescimento encolheu registrando o
seu menor ritmo dos últimos 30 anos, aproximadamente, em parte porque a guerra
comercial com o governo Trump começou a afetar o seu crucial setor de
exportações. As companhias multinacionais agora tentam transferir suas
operações para outros países a fim de evitar uma guerra comercial que
poderia estender-se por muito tempo. A China precisa de novos mercados para o
que ela produz” [Destaques nossos].
Impacto das tarifas americanas
Continua o NYT: “É difícil substituir os EUA […]. Nenhum
país tem condições de absorver o enorme volume de tudo o que a China vende aos
clientes americanos. Os seus vizinhos regionais competem contra ela em diversos
setores.
“O país registra um excesso de capacidade na fabricação de
automóveis, aço e outros produtos fundamentais para o comércio global.
“Uma nova redução da produção e o fechamento de
fábricas poderão levar à perda de empregos e frear ainda mais o crescimento
econômico. Diante da possibilidade de potenciais problemas econômicos,
Pequim procura abrir novos mercados”.1
Cresce a importância do Brasil
O NYT afirma que a China procura novos parceiros comerciais
com 10 países da Associação das Nações do Sudeste Asiático mais Austrália,
Índia, Japão, Nova Zelândia e Coreia do Sul.
Além disso, centenas de fábricas estão saindo da China,
priorizando o Vietnã, Índia, Tailândia etc.
* * *
Apliquemos ao Brasil. É conhecida a habilidade diplomática
do Itamaraty, que saberá portar-se à altura de nossas tradições numa guerra
comercial entre EUA e China. O Brasil é hoje um dos grandes exportadores de
alimentos — do que a China é carente. Temos também uma abundância de matéria
prima da qual a China é dependente.
Somos, portanto, nós, brasileiros, que damos as cartas.
Saibamos manter nossa independência, nossa soberania e nossa honra em face dos
convites da China (comunista) que a mídia nacional e internacional apresenta
como poderosa, mas que de fato é totalmente dependente do exterior para
alimentar sua população, suas fábricas e sua exportação, que cambaleia perante
a guerra comercial.
O “gigante” asiático não é tão forte assim; o Brasil, sim,
está numa posição de força.
E aguardamos que o governo chinês peça desculpas e se
retrate das ameaças que fez ao Brasil caso nos aproximássemos dos EUA.
Em 31 de outubro, em editorial, o “China Daily” — jornal que
funciona como porta-voz informal do governo — trouxe uma advertência clara: um
eventual giro da política externa brasileira para uma submissão aos Estados
Unidos pode representar um “custo econômico duro para a economia
brasileira”.2
_____________
Notas;
1.https://internacional.estadao.com.br/noticias/nytiw,china-dificuldades-vender-produtos,70002964848
2.https://www.brasil247.com/pt/247/mundo/374232/Embaixador-da-China-visita-Bolsonaro-para-conter-movimentos-hostis.htm
Luiz Guilherme Winther de Castro
21 de agosto de 2019
Onde impera o comunismo, mais que em quaisquer regimes
políticos ou de governo e sistemas de economia, a corrupção é bem maior e só os
que mandam têm privilégios. Acontece tal fato em qualquer país, o vil metal
sempre fala mais alto, mas, nos países comunistas é bem pior.
O povo chinês, civilização antiga e criadora, inventora, com
medicina antiga, etc., é um povo que não merecia estar dominado pelo comunismo.
Mas, infelizmente, está!
A indústria chinesa pode fabricar produtos muito bons, mas, também, fabrica verdadeiras porcarias e as espalha pelo mundo, inclusive o Brasil. Lembro-me agora de um filme, dos EUA para variar, em que um menino instalou-se na casa de um casal que não conseguia ter filhos e procurou ajudar o seu pai adotivo a se livrar da falência. Esse menino era um “anjo” e num determinado momento em que instruía seu pai para não quebrar a fábrica de brinquedos que possuía, ele se refere às “tranqueiras fabricadas pela China”.
Espero que o Brasil não se torne um país submisso à China e nem também aos EUA, sendo este último um aliado melhor, até porque, com a influência da Rússia, a tentativa de comunizar o Brasil será sempre uma ameaça.
A indústria chinesa pode fabricar produtos muito bons, mas, também, fabrica verdadeiras porcarias e as espalha pelo mundo, inclusive o Brasil. Lembro-me agora de um filme, dos EUA para variar, em que um menino instalou-se na casa de um casal que não conseguia ter filhos e procurou ajudar o seu pai adotivo a se livrar da falência. Esse menino era um “anjo” e num determinado momento em que instruía seu pai para não quebrar a fábrica de brinquedos que possuía, ele se refere às “tranqueiras fabricadas pela China”.
Espero que o Brasil não se torne um país submisso à China e nem também aos EUA, sendo este último um aliado melhor, até porque, com a influência da Rússia, a tentativa de comunizar o Brasil será sempre uma ameaça.
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