1 de maio de 2019
Marcos Machado
Marcos Machado
Matéria recente da jornalista Amanda Almeida, estampada em
“O Globo”, de 8 de abril, informa que o ditador e opressor do povo
venezuelano Nicolás Maduro, lacaio de Cuba e Rússia, tenta reeditar a manobra
do “Cavalo de Troia”, servindo-se para isso de um senador do Pros, de
Roraima.
Como se sabe, o Senador Telmário Mota [na foto
acima, com o ditador que afunda a Venezuela na miséria e no caos] — do PROS de
Roraima e conhecido defensor de Dilma Rousseff no processo de impeachment,
e cabo eleitoral de Lula na farsa da manobra de se candidatar em 2018 — acaba
de tomar uma decisão contrária aos interesses nacionais.
Depois de visitar Maduro e tratar com ele sobre as
dificuldades pelas quais passa o seu vizinho estado de Roraima — como se o
Brasil estivesse falido e sem governo — voltou ao País, como se fosse um office
boy, trazendo uma carta-cavalo-de-troia de Maduro ao presidente do Senado,
David Alcolumbre.
Ainda segundo a versão da jornalista, Telmário Mota diz
querer buscar soluções imediatas para o sofrimento que aflige o povo de
Roraima. Num texto sobre o encontro, o senador diz que as trocas
comerciais com a Venezuela são fundamentais para a economia de Roraima, além
da energia elétrica produzida pelo país vizinho.
Convenhamos. Querer buscar soluções
imediatas com Nicolás Maduro nesse momento em que o país dirigido por ele se
torna campeão de miséria, de hiperinflação, de repressão popular, de cidadãos —
mais de três milhões — em fuga do socialismo bolivariano, é trabalhar contra os
interesses do Brasil.
Pouparei o leitor do trabalho de correr
os olhos nos tópicos da carta-arenga de Nicolás Maduro, na qual afirma que o
giro inesperado e ofensivo da política exterior de Brasília vem se tornando
doloroso, mas que não interpretaria o sentir do povo brasileiro.
Na verdade, tal afirmação do ditador
venezuelano tem o valor de um recibo passado à eficácia da reação conservadora
brasileira que desbancou Dilma Rousseff e o PT do poder, produzindo esse giro —
para ele inesperado — na política exterior de Brasília.
Graças a Deus, o Brasil tendo imposto uma
derrota à esquerda de todos os naipes, retorna ao caminho do qual nunca deveria
ter saído, e ocupa o seu importante lugar nos rumos da América Latina.
Venezuela, sim. Ditadura socialista de Maduro, não!
* * *
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