7 de maio de 2019
Francisco Machado
Para o psiquiatra Dr. Ronaldo Laranjeira com a maconha “estamos
criando uma legião de psicóticos”.
O perito, que é coordenador da Unidade de Pesquisa em Álcool
e Drogas na Escola Paulista de Medicina da Universidade Federal de São Paulo,
PhD em Dependência Química na Inglaterra, hoje a maior autoridade brasileira no
tratamento de dependência química, comentou estudo científico da publicação
americana Jama Psychiatry, de fevereiro de 2019, o qual mostra o
impacto na saúde física e mental de quem consome maconha.
Conforme a revista “VEJA”, o Dr. Laranjeira considera
surpreendente e assustador esse hábito entre os jovens, ignorado na maioria das
decisões de nossas autoridades.
O estudo científico em pauta demonstra que jovens de
até os 18 anos, consumidores de maconha, terão na idade adulta maior risco de
sofrer depressão, psicoses, pensamentos suicidas e de forma dramática, a
pesquisa afirma que estas pessoas escravizadas pelo vício e dependentes
químicos apresentam três vezes mais propensão a efetivamente tirar a própria
vida.
O estudo alerta ser na adolescência que a maconha inflige os
seus maiores danos. Os efeitos maléficos se fazem sentir a partir de quatro
cigarros de maconha por semana, ao longo de um ano. O seu uso é propagado como
algo normal, de fácil acesso, sendo divulgado na mídia escrita, televisionada,
em filmes e outros meios de comunicação, sem mostrar os malefícios causados à
saúde física e mental.
O adolescente escravizado pelo vício da maconha poderá ter
dificuldades permanentes de concentração, raciocínio e planejamento, mesmo
quando vier a deixar a droga. Por sua vez, o Dr. Arthur Cukiert,
neurocirurgião da Sociedade Brasileira de Neurocirurgia, afirma que
as consequências tardias podem contribuir para a maconha ser subestimada e ter
fama de inofensiva. Talvez seja o maior perigo dessa droga, afirma.
Tolerar o uso da maconha na adolescência é um dos atos mais
irresponsáveis que os pais podem cometer em relação aos filhos, alerta Dr.
Ronaldo Laranjeira. Aliás, o Supremo Tribunal Federal deverá, em junho
próximo, retomar a discussão sobre a descriminalização da maconha. Em
2015, quando a votação fora interrompida o resultado apontava 3 votos a 0
favoráveis à maconha.
Que sirvam esses dados científicos, considerados
prejudiciais por especialistas, de reflexão aos ilustres membros da STF. A
sociedade atual, afastada de Deus e de seus mandamentos, se lança de maneira
desenfreada à procura da felicidade e do prazer, esquecendo que a verdadeira
felicidade está no cumprimento do dever.
Ademais, a lamentável situação em que se encontra a Santa
Igreja, cujos pastores em boa parte não zelam mais pela santificação das
ovelhas que Deus lhes confiou, lançam-se em descaminhos, como bem revelou
o lema da recente Campanha da Fraternidade: “Políticas públicas”. Que
Nossa Senhora Aparecida conceda graças muito especiais às nossas autoridades
religiosas e civis para que voltem a conduzir ao bom caminho os brasileiros.
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