8 de maio de 2019
Plinio Maria Solimeo
No
último dia 21 de abril, terroristas islâmicos perpetraram no Sri Lanka um
atentado que deixou mais de 300 mortos e de 500 feridos. Esses ataques
ocorreram quase simultaneamente em diferentes locais, sendo três deles em
igrejas católicas. No ano de 1994, quando visitei o Sri Lanka, acabara de
ocorrer no país mortífero atentado executado por um homem-bomba, tendo como
alvo políticos em campanha eleitoral. Um candidato à presidência do país e
cerca de 50 correligionários foram trucidados pela explosão.
O autor do atentado era membro do movimento Tigres da
Libertação de Tamil Eelam que se encontrava em guerra contra o governo
central visando a autodeterminação da minoria tâmil. Na verdade, esses
terroristas lutavam pela criação de uma república de cunho socialista. As
forças armadas do país iniciaram então implacável ofensiva contra os Tigres,
morrendo nessa operação cerca de 40 mil combatentes. Os tamis foram então
confinados a uma área de apenas 1,5km2.. Com a sua derrota, cessou a sangrenta
guerra que durara décadas. À época, a minoria islâmica do Sri Lanka convivia
pacificamente com a maioria budista do país.
Sri Lanka, ou Ilha Resplandecente em sânscrito, a
antiga Trapobana cantada por Camões e, depois Ceilão, conta hoje
com uma população de 21 milhões de habitantes, dos quais 70% da maioria
cingalesa são budistas, 12,6% são hindus, 9,7% muçulmanos, e apenas 7,6%
cristãos, a maioria católicos.
Os terroristas, entre os quais havia uma mulher, eram
bem-educados, alguns com cursos no Exterior. Dois deles, com menos de 30 anos,
eram filhos de um rico comerciante. Quando as forças de segurança foram à casa
de um deles para investigação, a esposa detonou um colete de explosivos,
matando três policiais, ela mesma, e dois filhos.
O que leva esses jovens de boa posição social, estudo e
futuro promissor, a acabar não só com a própria vida, mas de assassinar
impiedosamente tantos homens, mulheres e crianças indefesos que nem conhecem e
não lhes fizeram nenhum mal? — Eles não levam senão às últimas consequências o
que o Alcorão recomenda. Para os fanáticos islamitas, a vida não tem valor, e a
morte num atentado é uma recompensa.
Para o Corão, “qualquer outra religião que não o Islã,
é inaceitável” (8:35), isso tem como efeito: “Aterrorize e decapite
aqueles que creiam em outras escrituras que a do Corão” (8:12), e “Mutile
e crucifique os infiéis se criticarem o Islã” (5:33), “Mate os não
crentes em qualquer lugar onde os encontre” (2:191).
Entretanto, lamentavelmente, a ala progressista da Igreja
Católica, prega um falso ecumenismo com a religião islâmica terrorista…
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