Poemas da Paixão (IV)
Cyro de Mattos
Santa Cruz
Todo o peso da terra
com ofensa e lenho
aqui deste desterro.
Pedras cor de vinho,
setas de veneno
dos que ladram.
Lábios de sede,
botão que se abre
na flor do perdão.
Até hoje a oferta.
A ternura como meta
jogada na sarjeta.
Cyro de
Mattos escreve crônica, conto, poesia, ensaio e literatura infantojuvenil. Tem
no prelo da Editus, editora da UESC, Nada Era Melhor, romance da infância,
Pequenos Corações, contos, e O Discurso do Rio, poesia.
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