Poemas da Paixão (III)
Canto de Amor
E todo este peso
terrestre perfurou
a flor da comunhão,
de braços abertos
clamas como cacto.
E dignos não somos
de olhar este rosto
que pende no amor
do sangue derramado.
E solitários caminhos
da ternura os desviados
na voz de tudo que é perdão.
O canto de amor prossegue
pelos que têm fome e sede
e carregam o dilema do pacto.
Cyro de Mattos escreve crônica, conto, poesia, ensaio e
literatura infantojuvenil. Tem no prelo da Editus, editora da UESC, Nada Era
Melhor, romance da infância, Pequenos Corações, contos, e O Discurso do Rio,
poesia.
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