14 de Fevereiro de 2019
♦ Marcos Machado
A mídia de esquerda continua dando provas de seu
antipatriotismo.
Afoita, como sempre, em explorar declarações ou divergências
entre membros do governo — que com frequência redundam em “tiros pela culatra”,
pois a população continua conservadora, ordeira e vigilante —, essa mídia dá
agora um passo mais ousado: antepõe e indispõe a Igreja Católica e o Governo
Federal a pretexto do Sínodo da Amazônia.
Eis alguns exemplos:
“O ex-prefeito de São Paulo, Fernando Haddad, ironizou o
fato de a Agência Brasileira de Inteligência (Abin), a mando do
General Heleno [foto ao lado], estar espionando os bispos da CNBB; “Vaticano
comuna: Bolsonaro vê Igreja Católica como opositora, por discutir temas
considerados de esquerda, como situação de povos indígenas e quilombolas, e
mudanças climáticas”, disparou Haddad.1
“O coordenador do MTST, Guilherme Boulos, condenou a
espionagem do governo Bolsonaro, através da Agência Brasileira de Inteligência (Abin),
aos bispos da Conferência Nacional dos Bispos do
Brasil (CNBB); “Governo Bolsonaro usa a Abin para espionar reuniões
de bispos da CNBB sobre a defesa da Amazônia, que seriam ‘agenda de esquerda’ e
‘ingerência externa’. ‘A saudade da ditadura se transforma em reencontro com
velhas práticas’, disse Boulos”.2
Progressismo não é a Igreja Católica
No jornal “O Estado de S. Paulo” de 10 de fevereiro, Tânia
Monteiro, com um título equivocado — “Planalto vê Igreja Católica como
potencial opositora” — confunde o progressismo e “esquerda católica” com a
Igreja Católica:
“O Palácio do Planalto que conter o que considera um avanço
da Igreja Católica na liderança da oposição ao governo Jair Bolsonaro, no
vácuo da derrota e perda de protagonismo dos partidos de esquerda. Na avaliação
da equipe do presidente, a Igreja é uma tradicional aliada do PT e
está se articulando para influenciar debates antes protagonizados pelo partido
no interior do País e nas periferias”.
Mais adiante, a notícia do “Estado de S. Paulo” corrige-se a
si mesma: “setores da Igreja aliados a movimentos sociais e partidos de
esquerda, integrantes do chamado ‘clero progressista’, pretenderiam
aproveitar o Sínodo para criticar o governo Bolsonaro e obter impacto
internacional”.3
CPT, CIMI, setores da “esquerda católica” da CNBB não podem
ser confundidos com a Igreja Católica. Pelo contrário, são aliados fanáticos da
esquerda, conforme comprova o livro A Igreja ante a Escalada da ameaça
comunista: apelo aos bispos silenciosos, de autoria do Prof. Plinio Corrêa de
Oliveira, largamente difundido em todo território nacional.4 (baixe o
livro em PDF gratuitamente no link abaixo).
O Brasil é católico e o católico é brasileiro
“Anima humana naturaliter christiana” (A alma humana é
naturalmente cristã), escreveu Tertuliano. Assim também, o brasileiro é
naturalmente inclinado ao catolicismo.
A movimentação religiosa em torno do Santuário de Nossa
Senhora Aparecida, a monumental procissão do Círio de Nazaré, os contingentes
católicos que elegeram o presidente Bolsonaro, o vazio em que caíram as
declarações de bispos esquerdistas aconselhando votar no PT nas eleições de
2018 aí estão para provar que o brasileiro católico soube rejeitar o “clero
progressista”, a “esquerda católica” e a “teologia da libertação”.
O maior abaixo assinado da nossa história contra o comunismo
na Igreja
Em 1968, a TFP (Tradição, Família e Propriedade) coletou em
ruas e praças públicas do Brasil 1.600.368 (um milhão, seiscentas mil,
trezentas e sessenta e oito assinaturas!) contra a infiltração comunista na
Igreja [foto ao lado].5
Esse memorável abaixo assinado, realizado por ocasião da
primeira visita de um Papa à América Latina, contou com o apoio de dezenas de
arcebispos e bispos, de centenas de sacerdotes, de ministros de Estado,
governadores, parlamentares e homens públicos.
Ele foi o porta voz dos católicos brasileiros que pediam ao
Papa Paulo VI medidas eficazes contra a infiltração comunista na Igreja.6
A luta entre anticomunistas católicos e católicos
progressistas tem uma longa e gloriosa história. E prova, ao contrário do que
insinua a mídia, que essa minoria de esquerda não pode ser confundida com a
Igreja Católica.7
Saibamos dissipar a confusão veiculada pela mídia de
esquerda
Uma sábia campanha de esclarecimento, tato e jeito da parte
de nossas autoridades — mostrando que essa minoria progressista não representa
a Igreja — manterá sempre os católicos em defesa do Brasil, da soberania
nacional e da integridade de nosso território.
O Sínodo da Amazônia envolve outros aspectos, inclusive os
internos da Igreja, mas isso desviaria o objetivo central de nosso artigo que é
desfazer a fumaça da confusão espalhada pela mídia de esquerda.
Nossa Senhora Aparecida ajude e esclareça os católicos a
discernir quais são os verdadeiros Pastores da Santa Igreja e a rejeitar a
heresia progressista.
____________
Notas:
1.https://www.brasil247.com/pt/247/midiatech/383403/Haddad-ironiza-espionagem-de-governo-na-igreja-Vaticano
comuna.htm?utm_source=social_monitor&utm_medium=widget_vertical
7.https://www.pliniocorreadeoliveira.info/Minha_Vida_publica/MVP_13_Livros_e_campanhas_decada_70.htm
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