No dia
dezesseis de fevereiro de dois mil e onze estava no bairro de Santo Antônio,
próximo ao ponto do coletivo quando encontrei o Sr. Bráulio. O tempo estava
chuvoso e sentei no banco ao seu lado. De repente ele iniciou a conversa
dizendo que morava no bairro de Fátima com uma moça que cuidava da casa e que
no local que estávamos, antes, existia mata e fazenda de cacau, e apontou para
o lugar onde ficava a sede. Voltou a dizer que tinha onça pintada, onça suçuarana e outra que tinha as patas tortas e mais feroz.
Citou a
política, sendo eleitor de Fernando Gomes. Quanto à saúde alegou que ia ao
médico todo ano e tomava medicamento para controlar a hiperplasia benigna da
próstata. Relatou que a sua genitora tinha falecido aos cinquenta anos de
idade.
Para minha
surpresa ao conferir a sua carteira de identidade ficou comprovado que tinha
cento e dez anos.
Por onde
anda o Sr. Bráulio Celestino dos Santos?
Antônio Baracho, membro da Academia Grapiúna de Letras
(AGRAL), ocupante da cadeira nº 11.
E-mail: antoniobaracho@hotmail.com.
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