Fessor...
O meu amigo ‘fessor’
Não foi ‘fessor’, foi ‘fessora’.
Foi início d’uma aurora
Que me fez mudar de cor.
Aquela hábil domadora
Não deixou o frágil condor,
Só, voar do vento ao sabor
- Agindo como protetora.
Abrindo as mãos em portinhola,
De aconchegante gaiola,
Deixou avezinha voar:
E num voo vacilante
O pertinaz aspirante
Sabia aonde chegar.
Oscar Benício dos Santos
Fazenda Guanabara, Primavera de 2014
* * *
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