O impossível acontece. Após 2 cassações, 3 condenações
e 5 prisões, José Dirceu reaparece como líder de um movimento de conquista do
poder conhecido como “Operação Lula Livre”. José Dirceu é o Drácula da politica
brasileira. Não adianta crucifixo, estaca de madeira ou penca de alho, Dirceu
sempre ressuscita e sai das trevas para chupar o sangue do eleitorado
brasileiro.
Desde que caiu em desgraça Dirceu já foi condenado a mais de
30 anos de cadeia. Ficou pouco tempo. Com ajuda de “cumpanheiros”, foi preso,
solto, preso, solto, depois preso, depois solto novamente. Tal como Drácula,
Dirceu sempre ressuscita e hoje, novamente livre, dedica-se a conclamar o povo
a se revoltar contra o sistema em vigor.
Preso e deportado por ter tentado tomar o poder pela força
das armas, Dirceu voltou incógnito, disfarçado como agente marxista cubano,
para se infiltrar no sindicalismo paulista. Desta vez, o plano era assumir o
poder pela força do voto. Como suas ideias marxistas não tinham guarida junto
ao empresariado, eterno cúmplice dos políticos bem sucedidos, Dirceu partiu
para o saque das prefeituras. Celso Daniel, Antônio Palocci e Marta Suplicy são
bons exemplos desse período de iniciação ao crime.
Com o dinheiro arrecadado partiu para a conquista do poder.
Com seus novos aliados, Michel Temer, Aécio Neves, Lula, José Serra e outros,
conseguiu incluir na Constituição de 1988 clausulas que inviabilizavam a prisão
de políticos corruptos, tais como o foro especial e o transito em julgado. Por
precaução, estendeu esse benefício a eventuais algozes, tais como juízes,
promotores, desembargadores, ministros e os militares.
Com o esquema montado, partiu para a conquista do
empresariado prometendo aliança eterna na partilha do erário. Bem sucedido,
elegeu seu poste, o sindicalista Luís Inácio Lula da Silva, posicionando-se no
cargo estratégico de Ministro Chefe da Casa Civil, posição essa que lhe
permitia cooptar toda a classe politica.
Retalhou a Petrobras entre José Janene, do PP; Renan
Calheiros, do grupo do PMDB Senado e Michel Temer, do grupo do PMDB da Câmara;
os Correios ficaram com Roberto Jefferson, do PTB; entregou Minas e São Paulo
ao PSDB de Covas, Aécio e Alckmin e o Rio de Janeiro ao PMDB de Sergio Cabral e
Eduardo Cunha. Os demais partidos receberam porções menores, mas não menos
compensadoras. Reservou para o PT as grandes obras e o dinheiro do BNDES.
Segundo a Lava Jato, Emilio Odebrecht entregou R$16 bilhões e Joesley
Batista outros R$800 milhões.
Estava tudo pronto para assumir o poder em 2012 quando uma
briga de quadrilhas desalojou-o do poder. Dirceu não desanimou e mesmo preso e
condenado persistiu na luta. Tem quase todos os candidatos em suas mãos, pois
em algum momento usou o seu poder para protegê-los, enriquecê-los ou
chantageá-los. Se qualquer um for eleito, cobrará liberdade total para si e
seus companheiros e reiniciará sua luta. Seu único risco são os candidatos que
nunca participaram da rapina, tais como Jair Bolsonaro e João Amoedo.
Dirceu não é imortal. Drácula também não. Ambos podem ser
exterminados mediante exposição aos raios de sol. No clássico filme da Hammer,
Peter Cushing abre as cortinas do castelo e mata Christopher Lee, o Drácula.
Joaquim Barbosa abriu as cortinas do Planalto e expôs José Dirceu. Agora
cabe a nós, eleitores, varrer as cinzas do passado e fazer a limpeza definitiva
de todos os demônios remanescentes de Brasília.
Às urnas, cidadãos, às urnas!!!
Roberto Saboia
(Recebi via WhatsApp)
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