1 de junho de 2018
Hélio Dias Viana *
Nossa
Senhora Aparecida, Padroeira do Brasil, foi ultrajada no dia 19 de maio, festa
de Pentecostes. Tratou-se de uma Missa pela libertação do ex-presidente e atual
presidiário Luiz Inácio Lula da Silva, autorizada e celebrada pelo Pe. João
Batista Almeida, Reitor do Santuário. Os assistentes ostentavam camisetas
vermelhas com duas gravuras: na frente a de Nossa Senhora Aparecida, e atrás a
de Lula [foto abaixo].
Lula foi condenado por dois tribunais, por ter recebido com
base em propinas um apartamento tríplex, e por isso cumpre atualmente pena de
prisão. No entanto, muitíssimo mais grave é ele ter-se empenhado a fundo para conduzir
o Brasil pelas vias do socialismo e do comunismo, ambos condenados pela
doutrina católica por serem diametralmente opostos à Lei natural e à Lei de
Deus.
Está fora de cogitação que o Reitor do Santuário Nacional de
Aparecida ignore a esse respeito a doutrina católica. Não pode também ignorar o
gravíssimo fato de que, juntamente com Fidel Castro e Hugo Chávez, Lula se
empenhou em tornar toda a América Latina socialista, como pode ser constatado em
seus muitíssimos pronunciamentos. Seria muito útil à sociedade brasileira,
especialmente aos católicos, o Reitor do Santuário de Aparecida esclarecer se
está ou esteve de acordo com essa atuação do atual presidiário, cuja liberdade
tanto deseja.
Uma sadia reação popular, na qual podemos entrever a
intervenção poderosa de Nossa Senhora Aparecida, resultou no impeachment da
ex-presidente Dilma, simultaneamente com maior rigor investigativo e processual
dos crimes de corrupção. Sem isso, talvez estivéssemos hoje em situação análoga
à da infeliz Venezuela, cujo governo ditatorial foi ostensivamente apoiado por
Lula e o PT. Devemos à Virgem Santíssima um profundo agradecimento por essa
proteção especial. Devemos a Ela também nosso pedido de perdão pelo ultraje que
lhe foi feito, além de protestar veementemente pela grave ofensa sacerdotal
perpetrada no seu Santuário.**
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(*) Fonte: Revista Catolicismo, Nº 810, junho/2018.
(**) Publicaremos amanhã matéria a respeito de um pseudo
“pedido de perdão” feito pelo Pe. João Batista de Almeida.
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Comentário para Reparação a Nossa Senhora Aparecida
Luiz Guilherme Winther de Castro
1 de junho de 2018 à 17:10
Meu irmão, suboficial da reserva da FAB e advogado, ligou
para a Basílica em Aparecida protestando e foi informado pelo atendente que
havia muita gente telefonando e condenando o fato. Aliás, nós somos nascidos em
Aparecida e lá fomos coroinhas na Basílica Matriz e eu cheguei a ser
seminarista nos redentoristas.
Posteriormente, o Bispo de Aparecida, o Padre Provincial dos Redentoristas da Província de São Paulo e o próprio Padre Reitor, citado no artigo, publicaram um pedido de desculpas pela inconveniente atitude. |Na verdade, deveriam pedir “perdão”!
Sabe-se muito bem que o político preso foi condenado por ato de corrupção e contra ele ainda pesam mais algumas ações. Ora, o ladrão, o assassino que mata para roubar, o sequestrador, o traficante e outros mais são considerados marginais.
O que é um marginal? Para mim, é aquele que vive a age à margem da lei, seja quais forem os motivos, as táticas ou modus operandi.
Portanto, políticos e
empresários presos por corrupção significa que utilizaram meios desonestos para
benefício próprio ou de terceiros.
Resumindo, são larápios, ladrões, canalhas,
verdadeiros pilantras.
O agravante de tudo isso é que são pessoas esclarecidas,
não são tão ignorantes e têm um nível social de causar inveja à população, cuja
maioria vive às custas de seu trabalho. Mas, a ambição descarada não tem
limites. Portanto, para mim, tanto o tal político como os outros já condenados
e presos nada mais são que verdadeiros marginais. O que roubaram pode ter
causado falta de assistência ao povo brasileiro em várias necessidades. Será
que alguém não morreu por falta de atendimento médico, de medicamentos, já que
o dinheiro era desviado? Ora, esses corruptos podem ser considerados
verdadeiros assassinos!
Além de tudo, o tal sujeito ainda fez de tudo para transformar o país num “paraíso” comunista!
Tancredo Neves dizia que quando a esperteza é demais ela engole o esperto. No caso do espertalhão preso, acredito que, por ser um iletrado, mas inteligente para o crime, sentiu-se um poderoso, já que massageavam o seu ego e dele tiraram proveitos. Agora, o marginal está pagando a conta.
O pior de tudo é saber que muitos bispos e padres ainda idolatram o tal canalha.
Invoquemos a proteção de Nossa Senhora Aparecida e Nossa Senhora de Fátima, ou seja, invoquemos a proteção da Mãe de Jesus.
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