Coluna do fubânico Ronald Tito – publicada em 20.11.2017
Estava escrevendo um artigo para rebater um comentário do
Gil (Giulio Sanmartini), aqui no JBF, a respeito do “despreparo” do Bolsonaro
para assumir a direção do nosso País.
Já havia terminado, até que recebi este texto escrito pela
Claudia Wild (não sei quem é).
Ao lê-lo, percebi a insignificância do meu perto do dela.
Rasguei-o.
* * *
Bolsonaro é Fundamental – Claudia Wild
Na verdade o Brasil vive um paradoxo entre seus desejos
realizáveis e as exigências fictícias!
Nunca tivemos um país tão inculto, com tantos analfabetos
funcionais, tomado pela barbárie e pela falta de civilização, mas em
contrapartida, as exigências para a política se colocam à procura de um heroico
e santo salvador, que seja culto, probo, desligado da velha arte de fazer
política, que possa trazer a moralização total, e claro – que agrade uma elite
intelectual que sempre aprendeu male-male o beabá da tabuada, e arrota
ensinamentos de Albert Einstein. Uma turma que tem no atraso de Woodstock a
explicação do próprio atraso brasileiro.
Muitos acusam Bolsonaro de “tosco“ e “despreparado“, mas não
se atentam para o que tivemos num passado recente.
Tivemos dois presidentes toscos (um analfabeto e outra semi-alfabetizada)
que ganharam o coração de boa parte dos brasileiros e que jamais tiveram suas
competências questionadas.
Já um capitão do Exército que tem boa formação educacional e
moral, é sumariamente rechaçado por uma turma que só curte uma aparência cool
de um idealismo que não leva em conta a barbárie civilizacional brasileira e
que deve, portanto, ser enfrentada por alguém corajoso e sem o politicamente
correto (tão adorado por cegos seguidores que não conseguem mensurar as
consequências trágicas que poderão vir ao adotar essa utopia de defender as
minorias sem pensar no coletivo).
Bolsonaro pode ter sido desmedido em algumas falas, não é
perfeito, não é nenhum salvador da pátria, mas tem honestidade – que para o
brasileiro não vale se estiver divorciada de chavões retóricos, de vernizes
literários, de competências financeiras (que inclusive Lula e Dilma nunca
tiveram).
Daí a implicância com relação ao seu nome e o que ele se
propõe.
Segundo meu amigo Mozart Lisboa, “Bolsonaro agride o senso
estético do provincianismo intelectual brasileiro”. É isto, um povo
extremamente ligado à “jecura” da nossa suposta elite intelectual que tem
“nojinho“ de quem fala a verdade direta, crua, sem rodeios e que está disposto
a colocar a mão na massa.
Bolsonaro precisa de uma boa equipe, bons assessores ligados
à competência e não aos apadrinhamentos políticos – geralmente espúrios e
regados a muita corrupção.
As deficiências de Bolsonaro, para um país que teve Sarney,
Collor, Lula e Dilma, a nação tira de letra.
Os defeitos de Bolsonaro são muito menos importantes do que
as suas qualidades, estas absolutamente necessárias ao país neste momento. Um
homem honesto, corajoso, patriota e que não está comprometido com este nefasto
projeto de poder marxista que varreu a possibilidade de deixarmos nosso
subdesenvolvimento nos próximos 20 anos.
Em sendo assim, para começarmos uma nova fase, Bolsonaro
será fundamental.
Já tentam caricaturá-lo como fizeram com o saudoso Enéas
Carneiro.
Tentam manchar, 24 horas por dia, sua ilibada conduta e
reputação política.
Tentam afastar o brasileiro do caminho certo, e temo que não
conseguirão!
Sabem por quê?
Estamos enfastiados de canalhas e de homens sem compromisso
com o Brasil.
No que depender de mim, Bolsonaro será o próximo presidente
brasileiro.
Está com o tal “nojinho“ e repetindo os jargões de
intelectuais de meia-tigela?
Mude-se para a Inglaterra e aguarde a futura encarnação de
Churchill ou da Thatcher, ou então encare a nossa realidade!
O que há de melhor no Brasil neste momento.
Sim, ele, o Capitão.”
(Recebi via WhatsApp)
* * *
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