4 de Março de 2018
Marcos Costa
Caro leitor, qual seria a sua reação se encontrasse em um
dos cotidianos de maior tiragem do Brasil, ou, melhor ainda, na recente Campanha
da Fraternidade lançada pela Conferência Nacional dos Bispos do Brasil
(CNBB), este título: Valores Morais, a solução para a criminalidade e para as
drogas!
Valores Morais? Infelizmente, a defesa desses valores
não se encontra na Campanha da CNBB.
Mas vem da área
civil, um primeiro lampejo de onde procurar a solução do Brasil contemporâneo.
“El País”, conhecido diário madrilenho, reproduz em sua
edição-Brasil, de 27 de fevereiro último, esta frase de Raul Jungmann: “[…]
pela frouxidão dos costumes, pela ausência de valores, pela ausência de
capacidade hoje de entender os limites entre o que é lícito e ilícito passam a
consumir drogas”.
Não é objetivo neste artigo entrar em questões meramente
politico-partidárias. Faz parte de nossa meta o retorno aos valores morais,
alicerce de toda sociedade, sobretudo da Civilização Cristã.
Foi-se o tempo da Revolução da Sorbonne (1968) com a sua
golfada de orgulho e sensualidade: “É proibido proibir”. São 50 anos desde
que nossos pais foram deformados pela quebra dos valores morais.
Felizmente, talvez suscitado pela própria Providência
Divina, começa a levantar-se no Brasil uma reação sadia — embora não
inteiramente explicitada por falta de líderes que a interpretem —, como o
demonstraram bem as manifestações gigantescas na capital paulista, no Rio e em
incontáveis cidades brasileiras. Sim, nossas manifestações gigantescas não
foram apenas para o impeachment de Dilma Rousseff. Os cartazes, as
faixas, os slogans clamavam por uma Reconstrução do Brasil [foto ao lado].
Nessa geração que agora acorda e vai tomando força por sua
afirmatividade nas Redes Sociais (falo das redes sadias tão odiadas pelo PT e
pela mídia de esquerda) está a solução do Brasil.
Solução, sim, se soubermos
pautar a nossa conduta pelos eternos e sempre novos valores morais.
O que são e como alimentar os valores morais nessa geração?
Isso fica para outra ocasião.
* * *
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