17/11/2017
A Igreja afirma a existência do inferno.
Mas perguntamos: neste caso, onde está a Misericórdia de
Deus?
Deus é infinitamente misericordioso. A misericórdia de Deus
quer que “ninguém se perca, mas que todos venham a converter-se" (2 Pd. 3,9).
Mas Deus não impõe a sua misericórdia ou o seu perdão a quem não a quer
receber. Deus não obriga ao homem a amá-lo. Nisto consiste precisamente a
grandeza e a nobreza de Deus. Ele não violenta nem força a criatura a se abrir
para a misericórdia. O criou livre, e respeita a sua liberdade. Respeita a sua
decisão até de O rejeitar.
A morte fixa o ser humano em sua última opção, de modo que
após a morte ninguém pode mudar suas atitudes.
A Igreja confirma, como verdade de fé, a existência do inferno, mas não confirma se alguém está condenado.
A Igreja confirma, como verdade de fé, a existência do inferno, mas não confirma se alguém está condenado.
E pensamos em Judas que traiu Jesus, ("Melhor seria
para aquele homem não ter nascido",Mt. 26.24) e tantos outros notoriamente
criminosos como Stalin, Hitler e outros? Não estão condenados? A Igreja não
confirma. Tudo isto está no coração da misteriosa Misericórdia de Deus.
Rezemos para que sempre estejamos abertos a receber a
misericórdia de Deus e nos livraremos do inferno. Isto nos garante Jesus.
Estas
reflexões, por mais que tristes, mas não nos atingem se o nosso bem querer está
voltado para Deus.
Maria, a nossa Mãe querida também intercede por nós. Mas a
última decisão é a nossa. Por isso rezemos pela graça de perseverança.
Com a benção e a minha humilde oração.
Dom Ceslau.
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18/11/2017
A Escatologia coletiva estuda a segunda vinda do Senhor, chamada,
da palavra grega, Parusia e o Juízo Final. Ele virá para julgar este mundo, e a
história será encerrada por Deus e em Deus.
O Juízo final não cancela o particular, apenas o completa,
na medida em que o mesmo julgamento, que já foi particular, agora se tornará
público. Quando isto acontecerá?
Só o Pai conhece a hora e o dia desse Juízo (Mt.24,36; Mc
13,32). Por meio de seu Filho, Jesus Cristo, Ele pronunciará então sua palavra
definitiva sobre a história. Conheceremos então o sentido último de toda a obra
da criação e compreenderemos os caminhos admiráveis pelos quais sua providência
terá conduzido tudo para seu fim último.
O Juízo Final revelará que a justiça de Deus triunfa sobre
todas as injustiças cometidas por suas criaturas e que seu amor é mais forte
que a morte.
A mensagem do Juízo Final é apelo à conversão enquanto Deus
ainda dá aos homens “o tempo favorável, o tempo da salvação” (2Cor 6,2). (Veja
o Catecismo Católico 1040 e 1042).
Pensamento: Devemos louvar a Deus por nos ter revelado estas coisas para o nosso bem.
Uma boa e Santa Noite. Com a benção e constante oração.
Pensamento: Devemos louvar a Deus por nos ter revelado estas coisas para o nosso bem.
Uma boa e Santa Noite. Com a benção e constante oração.
Dom Ceslau.
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20/11/2017
Ressurreição
Já na morte, pelo juízo individual cada pessoa tem definido
o seu destino essencial. Mas aguarda, contudo, a consumação individual e social
de sua vocação, a realizar-se na ressurreição da carne.
No Novo Testamento está nitidamente afirmada a ressurreição
geral, imediatamente antes do juízo coletivo dos vivos e dos mortos. Temos os
inúmeros textos do Novo Testamento que o afirmam. (J.5,28; J. 11,24s; Lc.14,14,
Mt. 22,23ss; etc).
Mas da ressurreição gloriosa, bem-aventurada, que mais falam os textos
sagrados. O significado teológico da ressurreição gloriosa e a manifestação
plena da redenção operada por Cristo. Quem não aceita a verdade que Cristo
Ressuscitou não aceita a possibilidade da nossa ressurreição gloriosa. Mas
também, neste caso, não conseguirá superar, compreender o mistério da dor e da
morte. Pois esta, fora do Evangelho de Cristo nos esmaga” como afirma o doc.
Vat. II sobre O Mundo de Hoje, (G.S.22).Como será o corpo ressuscitado? A revelação divina nos atesta que vai ser glorificado e já para sempre livre da dor, imperfeições e de toda limitação. (Filip. 3.20,21). “Corpo glorificado” significa que continuaremos com nosso corpo, mas num estado de glória. (1 Cor.15. 42-44).
Esta verdade nos anima e motiva para viver e fazer o bem.
Com a minha benção e humilde oração.
Dom Ceslau.
Enviado do meu smartphone Samsung Galaxy.
Dom Ceslau Stanula – Bispo Emérito da Diocese de
Itabuna-BA, escritor, Membro da Academia Grapiúna de Letras-AGRAL
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