José do Patrocínio
9/10/1853, Campos (RJ)<br> 29/01/1905, Rio de Janeiro
(RJ)
O jornalista José do Patrocínio dedicou sua vida à causa abolicionista
José Carlos do Patrocínio era filho de uma escrava
alforriada e do cônego João Monteiro. Aos 14 anos deixou a fazenda da família
para tentar a vida no Rio de Janeiro, onde chegou a ingressar na Escola de
Medicina. Ao fim de alguns anos, porém, abandonou o curso e formou-se em
farmácia, em 1874.
Ainda estudante , fundou uma revista mensal, "Os Ferrões", onde começou a revelar seu talento como polemista que o tornaria famoso. Em 1877, ingressou na redação de "A Gazeta de Notícias", onde escreveu diversos artigos de propaganda abolicionista.
Em 1881, com dinheiro emprestado pelo sogro, adquiriu a "Gazeta da Tarde", à frente da qual permaneceu por seis anos. Neste jornal, deu início à campanha abolicionista. Em 1887, fundou a "Cidade do Rio", onde intensificou os ataques à política escravocrata.
Não se limitou a lutar apenas por escrito pelo abolicionismo. Realizou conferências públicas, ajudou a fuga de muitos escravos, organizou núcleos abolicionistas, militando ativamente até o triunfo da causa, em 13 de maio de 1888.
Seu prestígio imenso durante os últimos anos do Império decaiu após a proclamação da República, quando passou a lutar por um programa liberal. Acabou afastado da vida pública. Seu jornal, "Cidade do Rio de Janeiro", foi interditado e ele deportado para Cucuí, no Amazonas, sob a acusação de ter participado de uma revolta contra o governo de Floriano Peixoto.
Libertado pouco tempo depois, afastou-se da vida pública, colaborando esporadicamente na imprensa. Nos últimos anos de vida interessou-se pela navegação aérea, chegando a construir um aeróstato denominado Santa Cruz.
Patrocínio também escreveu obras de ficção, mas sem a repercussão nem o talento do jornalista. Foi um dos fundadores da Academia Brasileira de Letras, ocupando a cadeira de no. 21, que tinha Joaquim Serra como patrono.
Ainda estudante , fundou uma revista mensal, "Os Ferrões", onde começou a revelar seu talento como polemista que o tornaria famoso. Em 1877, ingressou na redação de "A Gazeta de Notícias", onde escreveu diversos artigos de propaganda abolicionista.
Em 1881, com dinheiro emprestado pelo sogro, adquiriu a "Gazeta da Tarde", à frente da qual permaneceu por seis anos. Neste jornal, deu início à campanha abolicionista. Em 1887, fundou a "Cidade do Rio", onde intensificou os ataques à política escravocrata.
Não se limitou a lutar apenas por escrito pelo abolicionismo. Realizou conferências públicas, ajudou a fuga de muitos escravos, organizou núcleos abolicionistas, militando ativamente até o triunfo da causa, em 13 de maio de 1888.
Seu prestígio imenso durante os últimos anos do Império decaiu após a proclamação da República, quando passou a lutar por um programa liberal. Acabou afastado da vida pública. Seu jornal, "Cidade do Rio de Janeiro", foi interditado e ele deportado para Cucuí, no Amazonas, sob a acusação de ter participado de uma revolta contra o governo de Floriano Peixoto.
Libertado pouco tempo depois, afastou-se da vida pública, colaborando esporadicamente na imprensa. Nos últimos anos de vida interessou-se pela navegação aérea, chegando a construir um aeróstato denominado Santa Cruz.
Patrocínio também escreveu obras de ficção, mas sem a repercussão nem o talento do jornalista. Foi um dos fundadores da Academia Brasileira de Letras, ocupando a cadeira de no. 21, que tinha Joaquim Serra como patrono.
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