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domingo, 31 de dezembro de 2017

PALAVRA DA SALVAÇÃO (59)

Sagrada Família: Jesus, Maria, José – Domingo 31/12/2017

Anúncio do Evangelho (Lc 2,22-40)

— O Senhor esteja convosco.
— Ele está no meio de nós.
— PROCLAMAÇÃO do Evangelho de Jesus Cristo + segundo Lucas.
— Glória a vós, Senhor.

Quando se completaram os dias para a purificação da mãe e do filho, conforme a Lei de Moisés, Maria e José levaram Jesus a Jerusalém, a fim de apresentá-lo ao Senhor. Conforme está escrito na Lei do Senhor: “Todo primogênito do sexo masculino deve ser consagrado ao Senhor”. Foram também oferecer o sacrifício — um par de rolas ou dois pombinhos — como está ordenado na Lei do Senhor.
Em Jerusalém, havia um homem chamado Simeão, o qual era justo e piedoso, e esperava a consolação do povo de Israel. O Espírito Santo estava com ele e lhe havia anunciado que não morreria antes de ver o Messias que vem do Senhor.
Movido pelo Espírito, Simeão foi ao Templo. Quando os pais trouxeram o menino Jesus para cumprir o que a Lei ordenava, Simeão tomou o menino nos braços e bendisse a Deus: “Agora, Senhor, conforme a tua promessa, podes deixar teu servo partir em paz; porque meu olhos viram a tua salvação, que preparaste diante de todos os povos: luz para iluminar as nações e glória do teu povo Israel”. O pai e a mãe de Jesus estavam admirados com o que diziam a respeito dele.
Simeão os abençoou e disse a Maria, a mãe de Jesus: “Este menino vai ser causa tanto de queda como de reerguimento para muitos em Israel. Ele será um sinal de contradição. Assim serão revelados os pensamentos de muitos corações. Quanto a ti, uma espada te transpassará a alma”.
Havia também uma profetisa, chamada Ana, filha de Fanuel, da tribo de Aser. Era de idade muito avançada; quando jovem, tinha sido casada e vivera sete anos com o marido. Depois ficara viúva, e agora já estava com oitenta e quatro anos. Não saía do Templo, dia e noite servindo a Deus com jejuns e orações. Ana chegou nesse momento e pôs-se a louvar a Deus e a falar do menino a todos os que esperavam a libertação de Jerusalém.
Depois de cumprirem tudo, conforme a Lei do Senhor, voltaram à Galileia, para Nazaré, sua cidade. O menino crescia e tornava-se forte, cheio de sabedoria; e a graça de Deus estava com ele.
— Palavra da Salvação.
— Glória a vós, Senhor!
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Ligue o vídeo abaixo e acompanhe a reflexão do Pe. Roger Araújo:

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FAMÍLIA: PEQUENA IGREJA
          Ao celebrarmos a Sagrada Família, nossa atenção se volta também para nossas famílias. As famílias hoje conhecem muitas dificuldades e desafios, mas também alegrias e esperanças. O papa Francisco nos lembra:

            “Como é importante às famílias caminhar juntos e ter a mesma meta em vista! Sabemos que temos um percurso comum a realizar, onde encontramos dificuldades, mas também momentos de alegria e consolação. Nesta peregrinação, partilhamos também os momentos da oração. Que poderá haver de mais belo, para um pai e uma mãe, do que abençoar os filhos ao início do dia e na sua conclusão? Fazer na sua fronte o sinal da cruz, como no dia do batismo? Não será esta a oração mais simples que os pais fazem pelos seus filhos? Abençoá-los, isto é, confiá-los ao Senhor, como fizeram os pais de Jesus. Como é importante, para a família, encontrar-se também para um breve momento de oração antes de tomar as refeições juntos, a fim de agradecer ao Senhor por estes dons e aprender a partilhar o que se recebeu com quem está mais necessitado (…). O perdão é a essência do amor, ele é fundamental na família. Ai de nós se Deus não nos perdoasse! É no seio da família que as pessoas são educadas para o perdão (…). Não percamos a confiança na família! É bom abrir sempre o coração uns aos outros, sem nada esconder. Onde há amor, também há compreensão e perdão”.

            Rezemos com frequência a bela oração que se encontra no final da exortação apostólica Amoris Laetitia:

“Jesus, Maria e José, em vós contemplamos o esplendor do verdadeiro amor; confiantes, a vós nos consagramos.
Sagrada Família de Nazaré, tornai também as nossas famílias em lugares de comunhão e cenáculos de oração, autênticas escolas do evangelho e pequenas igrejas domésticas.
Sagrada Família de Nazaré, que nunca mais haja nas famílias episódios de violência, de fechamento e divisão; e quem tiver sido ferido ou escandalizado seja rapidamente consolado e curado.
Sagrada Família de Nazaré, fazei que todos nos tornemos conscientes do caráter sagrado e inviolável da família, da sua beleza no projeto de Deus.
Jesus, Maria e José, ouvi-nos e acolhei a nossa súplica. Amém”.

Pe. Nilo Luza, ssp


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