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segunda-feira, 30 de julho de 2018

COMO SE TORNAR ESTÚPIDO EM 60 MINUTOS


Espetáculo baseado na obra de Martin Page estreia no dia 4 de agosto

Uma série de questões contemporâneas relativas à convivência humana num mundo globalizado, competitivo e hiperconectado será exposta e comentada na comédia Como Se Tornar Estúpido em 60 MINUTOS de João Sanches e Rafael Medrado baseado na obra Como me tornei estúpido de Martin Page. A peça entra em cartaz no Teatro Sesi Rio Vermelho no próximo dia 4 de agosto, aos sábados e domingos, às 20 horas.

Na comédia, um personagem que sofre por pensar demais. Infeliz por sua compulsão em racionalizar e compreender tudo e a todos, tenta, de diversas formas, “se tornar estúpido” para alcançar um pouco de paz e felicidade. A partir de sua experiência pessoal, aborda diversos episódios hilários sobre suas tentativas de se tornar estúpido.

Com muita ironia e bom-humor, o espetáculo apresenta uma espécie de aula performática sobre o tema. No espaço, que inicialmente é predominantemente preto, o “conferencista” anota dicas com giz colorido, traduzindo visualmente seus assuntos. Apaga e refaz diversas vezes, montando a cenografia no decorrer da apresentação, ao vivo, e compondo, ao fim, uma espécie de grande mural, repleto de ideias livremente associadas.

De forma dinâmica e divertida, a comédia propõe uma reflexão sobre comportamentos controversos e recorrentes na sociedade atual. Além de construir a cenografia, o ator divide a cena com um musico que conduz a trilha sonora ao vivo do espetáculo e aciona efeitos, criando uma paisagem dos acontecimentos interpretados e assuntos debatidos.

Como Se Tornar Estúpido em 60 MINUTOS teve pré estreia em Lisboa, Portugal, na Escola Superior de Teatro e Cinema, na qual Rafael Medrado faz mestrado. A peça conquistou o público português e já tem apresentações vendidas e faz temporada de estreia ainda em 2018. 

Esta sarcástica comédia convida espectadores de todos os gêneros e faixas etárias para uma divertida reflexão sobre os intrigantes condicionamentos e neuroses do mundo atual.


Ficha Técnica
Atuação/Performance: Rafael Medrado  
Encenação:João Sanches
Dramaturgia: João Sanches e Rafael Medrado (A partir da obra de Martin Page)
Trilha ao vivo: Leonardo Bittencourt
Iluminação, Cenário e Figurino: João Sanches
Operação/Performance de luz e cenário: Rafael Medrado
Paisagem Sonora : João Sanches, Leonardo Bittencourt, Rafael Medrado
Produção: Carambola Produções e LadoBe Agencia Criativa
Produtores: Milena Leão, Luana Bistane, João Sanches.
Realização: Teatro Estúdio 

Serviço
Teatro Sesi Rio Vermelho
Sábados e domingos - 20H
Estreia 04/08/18
Ingressos R$ 40,00 /20,00
Vendas na bilheteria do teatro e no Sympla
Censura: 14 anos

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RELAÇÕES AMOROSAS – Jorge Luís Santos


Toda a atividade para ser realizada precisa de uma ferramenta específica. O pintor, depende do pincel; o médico, do raio laser, o homem do campo, da enxada... E com estas mantém uma relação de amor. Quem escreve não é diferente. A caneta, antigamente, depois a máquina de escrever e hoje o computador, são ferramentas imprescindíveis, sem os quais o autor não consegue plasmar a sua criatividade.

            Tenho pessoalmente um verdadeiro amor por esses objetos “inanimados”. Cada um a seu turno. Sou do tempo da caneta, da máquina de escrever e, felizmente, da informatização destes meios: o computador.

            Lembro-me de que na comemoração de um dos dia do estudante, ganhei uma caneta no sorteio realizado na sala de aula. Fique muito feliz. Quando coloquei tinta nela, vi a minha felicidade azul escorrer por todos os lados. Mesmo assim guardei aquela caneta furada. Depois ganhei outra da mesma marca e modelo. Elas são douradas, parece de ouro, mas são de alumínio chinês. Chamam tanto a atenção, que são objetos da cobiça alheia. Quando fui assaltado, o autor do fato visava a caneta, mas só conseguiu levar o meu relógio de pulso. A máquina de escrever veio logo depois. Tive-as de quase todas as marcas. Não tenho preferência por nenhuma delas. Todas facilitam o trabalho do autor, na tarefa feliz da sua produção literária. Quem está próximo, lá pelas tantas horas da madrugada, reclama do seu tic-tac infernal. Mas o autor pode e deve, em respeito ao sono alheio e á continuidade da formalização de sua obra, utilizar-se da colaboração silenciosa da caneta, na noite iluminada pela fonte inesgotável do seu poder criador.

            O computador, principalmente o net-book, revolucionou esta relação. Menor, mais leve e portador de recursos antes inimagináveis, o net-book tornou-se uma ferramenta imprescindível na área de pesquisa e comunicação, superando infinitamente a contribuição simplória dada pela caneta e pela maquina de escrever.

            Aquele assalto não me deixou fobias. Transito pelas ruas sem nenhuma síndrome, mas também sem portar o computador. Ele não fica lá em casa, mas no meu escritório. Para acessá-lo, preciso acionar oito chaves, abrindo primeiro as portas do coração, sem o qual nem Dante Alighieri teria se inspirado, para poder nos legar a Divina Comédia.

Jorge Luís Santos.
Advogado e cronista. Itabuna - Bahia


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SUAS PALAVRAS CONSTROEM OU DESTROEM – Gloria Wendroff


Algo especial está acontecendo no mundo agora e já faz algum tempo. Está se revertendo uma tendência. Seu coração e sua mente vagam pelo mundo. Aquilo que você fala é ouvido ao redor do mundo.. O que você ouve ressoa dentro de você e cria ondas no exterior para ser repetido àquele que falou e a todos os outros, perto ou longe. Todos os problemas que você lê nos jornais, pelo simples ato de ler, você mesmo os propaga. Toda mensagem que você postar, vai alcançar mais do que apenas o destinatário. Ele na verdade viaja nas ondas de luz. Mesmo quando as ondas de luz são supostamente inexistentes, elas são vistas. Até mesmo os cegos podem vê-las.

Você é um produtor e receptor de pensamentos. O mesmo pode ser dito em relação ao amor. Você pode aumentá-lo ou não. Quem possui domínio virtual fala mais alto. A vibração deles vai mais longe. Aqueles que postam em redes, fazem sua luz chegar mais longe e mais rápido. Sua postagem pode não ser significativa, mas Seus pensamentos são. Suas palavras são. Seu amor também. O algo especial de que falo é que há uma onda de luz energizando todo o mundo. Apesar de toda a bobagem, há mais amor ressoando, e esta onda está pegando.

Sabes, onde há amor, o julgamento sai pela janela. Você treme ao pensar sobre a devastação que alguns governantes impuseram ao mundo. Uma parte sua coloca simples Seres Humanos em duas filas! Uma é a fila que lhes dá permissão para viver e a outra, a que põe um X na vida deles. As duas filas são a personificação do julgamento. Quando você julga, com seus pensamentos, você coloca as pessoas em uma destas duas filas. Basta! Faz uma só fila. Você sabe bem qual. No mundo, tudo está de cabeça para baixo. E agora você deve agir e virar o mundo para cima.

Você agora sabe que seus pensamentos afetarão todos que viverem. E agora você quer o fim da crueldade. Então, tira todas as tristezas do seu coração e transforma-as em tochas de amor. Do julgamento para o amor. Do desdém para o amor. Há muito espaço em seu coração para o amor. Dispensa o julgamento e você terá aberto muito mais espaço para o amor florescer.. Se você quisesse realmente eliminar a negatividade da face da Terra, Você nada mais  publicaria. Substitua seus pensamentos de desaprovação por atitudes de gentileza e amor, mesmo sobre aqueles que magoaram você.

Você encontrará uma maneira, pois ninguém magoa tanto quanto seus próprios pensamentos. Aqueles que causaram dor a você, estejam eles perto ou longe, sejam eles conhecidos ou não, já se esqueceram de você e não estão magoados mais. Você tomou o lugar deles com seus próprios pensamentos. Com cada pensamento nocivo que você tem, Você mesmo abre as feridas. É você quem deve acabar com a paródia da injustiça. É você quem deve transformar-se no Justo. É você quem deve eliminar os resíduos de julgamento de seu coração e seus pensamentos. É você quem deve fazer as pazes consigo mesmo e assim colocar paz no mundo.

Você não ama a guerra, mas mesmo assim pode amar as pessoas que fazem a guerra. Você tem que amá-las, pois a paz depende de você. Se você realmente ama a paz, tem que parar de condenar a todos, inclusive condenar a você mesmo. Nenhuma palavra de condenação deve sair de seus lábios novamente. Nenhuma estória de transgressão deve ser contada, pois quando você conta, você as apoia. Conta algo sobre a guerra e você vai declará-la novamente. Elimina a guerra de seu coração e cria paz. Declara trégua a você mesmo. Vá ao silêncio do seu coração e deixe jorrar as ondas de luz da paz.

Gloria Wendroff

 "Gotas de Crystal 04" <ppscrystal@yahoo.com.br>

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