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quarta-feira, 5 de dezembro de 2018

VIVER E AGRADECER – João de Paula


É vivendo e agradecendo que vamos descobrindo as maravilhas da vida.
Na realidade tal como ela é, cabe a cada um de nós saber de que lado ficar: lamuriar ou agradecer. Às vezes nos sentimos impotentes, mediante a posição social e o poder de muita gente em nossa volta; mas, devemos viver e agradecer os nossos momentos de vida vivenciados no dia-a-dia, porque tudo a Deus pertence.

Agradecer pela boa visão...
Agradecer pelo bom funcionamento do nosso corpo...
Agradecer pela nossa boa mente e coração...
Agradecer pela vida agora, amanhã e sempre.
Pelas estradas da vida, vale o nosso posicionamento mediante Deus, Saúde e Dinheiro, porque eles vogam muito mais...É claro, com o amor em nossos corações.

Nosso proceder deve ser o de agradecer pela família, pelos amigos, pelos encontros, reuniões, confraternizações, permitindo que o nosso amor seja ampliado com a gratidão, para sermos exemplos de cidadãos firmes e fortes.

É tempo de Paz.
É tempo de Amor.
É tempo de Esperança, tempo de Vida,
Tempo de Alegria, tempo de Renovação.
É tempo de Gratidão, é tempo de transformação,
Tempo de encontro feliz, tempo de Oração.
É tempo de servir, tempo de generosidade,
Tempo de Paz e Amor.

Nem sempre a gente pode estar no topo, mesmo permanecendo na base; devemos erguer a cabeça para o alto e agradecer pela grandiosidade da vida, com uma visão além do comum, porque o que nos diferencia das outras pessoas é o bom trato, o agradecer, o servir, a humildade e a tolerância.

Já argumentei em outra ocasião que o cidadão  ao se sentir inferior, em nível inferior, com lamurias e lamentações, não engrandece o viver da gente, porque a poesia e o amor não se fazem presente.  O coração agradecido se liga a Deus; e o queixoso, lamurioso, a satanás.

Em que posso ajudar você hoje?
Em que posso servir?
Em que posso colaborar?

Lembre-se deste procedimento rico, mãos limpas e um coração puro, que vai fazer de você uma pessoa maravilhosa, benigna e benquista: Hoje devo fazer algo por aqueles que passarem no meu caminho para ficarem felizes com Deus e por existirem.

Todos que estão no topo, na base, no meio ou abaixo do nível, devem ter único procedimento: Agradecer pelo amor à vida, pela vida, pelo existir, por fazermos parte do hoje com nossos amados amigos, amigas e familiares.

Vamos agradecer pela feliz oportunidade de fazermos parte da realidade tal como ela é, porque quem já morreu não tem mais perspectiva de vida, chegou ao fim existencial neste planeta terra, paraíso terrestre, que não vão comer mais, viajar, plantar, colher, presentear, acumular bens ou ser exemplos de alguma coisa.

A esperança deve ser nossa companheira constante com o servir 
e a gratidão de poder vivenciar a vida.
Vida com flores e espinhos.
Vida com sabores e sem sal
Vida com dia e noite.
Vida de Realizações, sucesso, honra e glória.

Lembre-se:

É vivendo e agradecendo que vamos descobrindo as maravilhas da vida.


João Batista de Paula
Escritor e Jornalista.

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ESTOU EM CONSTRUÇÃO – Gabriel Chalita



Durante a nossa vida causamos transtornos na vida de muitas pessoas, porque somos imperfeitos. Nas esquinas da vida  pronunciamos palavras inadequadas, falamos sem necessidade, incomodamos. Nas relações mais próximas, agredimos sem intenção ou intencionalmente. Mas agredimos.

Não respeitamos o tempo do outro, a história do outro. Parece que o mundo gira em torno dos nossos desejos e o outro é apenas um detalhe. E, assim, vamos causando transtornos. Esses tantos transtornos mostram que não estamos prontos,  mas em construção. Tijolo a tijolo o templo da nossa história vai ganhando forma. O outro também está em construção  e também nos causa transtornos.

E, às vezes, um tijolo cai e nos machuca. Outras vezes, é a cal ou o cimento que sujam nosso rosto. E quando não é um, é o outro. E o tempo todo nós temos que nos limpar e cuidar das feridas, assim como os outros que convivem conosco  também têm de fazer.

Os erros dos outros, os meus erros..
Os meus erros, os erros dos outros.

Esta é uma conclusão essencial: Todas as pessoas erram. A partir dessa conclusão,  chegamos a uma necessidade humana e cristã: O PERDÃO!

Perdoar é cuidar das feridas e sujeiras. É compreender que os transtornos  são muitas vezes involuntários. Que os erros dos outros são semelhantes aos meus erros e que, como caminhantes de uma jornada, é preciso olhar adiante.

Se nos preocupamos com o que passou, com a poeira, com o tijolo caído, o horizonte deixará de ser contemplado. E será um desperdício. O convite que faço é que você experimente a beleza do perdão. É um banho na alma! Deixa leve!

Se eu errei, se eu o magoei,
Se eu o julguei mal,
Desculpe-me por todos esses transtornos!
Estou em construção!

 Gabriel Chalita


"Gotas de Crystal" ppscrystal@yahoo.com..br

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ABL HOMENAGEIA AFONSO ARINOS (1868/1916), ALCINDO GUANABARA (1865/1918) E INGLÊS DE SOUSA (1853/1918) NO CICLO MEMÓRIA REVERENCIADA I



 A Academia Brasileira de Letras abre seu ciclo de conferências do mês de dezembro de 2018, intitulado Memória reverenciada I, com palestras dos Acadêmicos Antônio Torres, Cícero Sandroni e Domício Proença Filho, que homenagearão, respectivamente, os Acadêmicos Afonso Arinos (1905/1990), Alcindo Guanabara (1865/1918) e Inglês de Sousa (1835/1918). O evento está programado para o dia 6 de dezembro, quinta-feira, às 17h30min, no Teatro R. Magalhães Jr., Avenida Presidente Wilson 203, Castelo, Rio de Janeiro. Entrada franca.

Memória reverenciada II, na semana seguinte, dia 11, terça-feira, no mesmo local e horário, prestará homenagem a mais três Acadêmicos: Olavo Bilac (1865/1918), Graça Aranha (1865/1931) e Padre Fernando Bastos de Ávila (1918/2010). Os palestrantes, respectivamente, serão o Presidente da ABL, Marco Lucchesi; a escritora e autora da biografia de Graça Aranha, Maria Helena Castro Azevedo; e o Acadêmico Alberto Venancio Filho.

Serão fornecidos certificados de frequência.

A Acadêmica Ana Maria Machado é a Coordenadora-Geral dos ciclos de conferências de 2018.

OS HOMENAGEADOS

Segundo ocupante da Cadeira 40, eleito em 31 de dezembro de 1901, na sucessão de Eduardo Prado e recebido em 18 de setembro de 1903 pelo Acadêmico Olavo Bilac, Afonso Arinos, advogado, contista, romancista, nasceu em Paracatu, MG, a 1º de maio de 1868, e faleceu em Barcelona, Espanha, a 19 de fevereiro de 1916.

Alcindo Guanabara, jornalista e político, nasceu em Magé, RJ, em 19 de julho de 1865, e faleceu no Rio de Janeiro, RJ, em 20 de agosto de 1918. Convidado para a última sessão preparatória da Academia Brasileira de Letras, fundou a cadeira nº 19, que tem como patrono Joaquim Caetano. Em 1886, fundou seu primeiro jornal, a Fanfarra, órgão acadêmico. Entre os colaboradores estava Olavo Bilac.

Inglês de Sousa (Herculano Marcos Inglês de Sousa), advogado, professor, jornalista, contista e romancista, nasceu em Óbidos, PA, em 28 de dezembro de 1853, e faleceu no Rio de Janeiro, RJ, em 6 de setembro de 1918. Compareceu às sessões preparatórias da criação da Academia Brasileira de Letras, onde fundou a cadeira nº 28, que tem como patrono Manuel Antônio de Almeida. Na sessão de 28 de janeiro de 1897 foi nomeado tesoureiro da recém-criada Academia de Letras.

29/11/2018


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