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terça-feira, 11 de junho de 2019

HAROLDO COSTA FAZ PALESTRA NA ABL SOBRE O TEMA ‘VOZES D’ÁFRICA NA MÚSICA BRASILEIRA’



O ator, jornalista, escritor e produtor cultural Haroldo Costa faz, na Academia Brasileira de Letras, a segunda palestra do Ciclo “Vozes d’África na cultura brasileira”, coordenada pelo Acadêmico e professor Domício Proença Filho. O evento está programado para o dia 13 de junho, quinta-feira, às 17h30min, no Teatro R. Magalhães Jr., Avenida Presidente Wilson, 203, Castelo.

Haroldo Costa comentou, sucintamente, do que tratará em sua conferência: “Na palestra que farei sob o título ‘Vozes d’África na cultura brasileira’, abordarei os primórdios da música brasileira desde os tempos coloniais e a participação efetiva do negro neste contexto histórico. Personagens e movimentos musicais, chegando até o século 21, serão focalizados por intermédio da dimensão de sua contribuição à arte musical brasileira.”

A Acadêmica e escritora Ana Maria Machado é a coordenadora geral dos Ciclos de Conferências de 2019.

Serão fornecidos certificados de frequência.


O CONFERENCISTA

Ator, jornalista, escritor e produtor cultural, Haroldo Costa protagonizou a peça “Orfeu da Conceição”, de Vinicius de Moraes. Atuou, ainda, no “Auto da Compadecida”, de Ariano Suassuna (Acadêmico da ABL de 1989 a 2014). Na TV Globo, dirigiu os programas “Musicalíssima”, “Oh, que delícia de show”, “Dercy espetacular”, “Discoteca do Chacrinha”, “Concertos para a juventude”, entre outros.

Haroldo Costa criou a Companhia de Danças Folclóricas e Populares Brasiliana, com a qual viajou por 125 países. Escreveu nos jornais Última Hora, O Globo, Para todos, Leitura. Dirigiu o espetáculo “Brasil canta e dança” produzido pela TV Globo. Haroldo Costa é autor de 15 livros, entre eles: Fala crioulo, 100 anos de Carnaval no Rio de Janeiro, Política e religiões no carnaval, Salgueiro: Academia de samba, Ernesto Nazareth – pianeiro do brasil. Participou no júri do Estandarte de Ouro do jornal O Globo.

06/06/2019


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PERDI O TEMOR – Agnaldo Guimarães



Perdi o temor à chuva. E assim ganhei o frescor da água. Perdi o temor do vento. E assim ganhei o seu cantar nos fios. Perdi o temor ao silêncio. E assim ganhei momentos de paz. Perdi o temor ao julgamento dos outros. E assim ganhei caminhos mais abertos de liberdade.

Perdi o temor de investir tempo em coisas sem importância. E assim ganhei entardeceres, estrelas, pedaços de luar, águas rebrilhando ao sol, retalhos de canções... Perdi o temor de dar-me integralmente, temendo sofrimentos e cicatrizes. E assim ganhei a bendita multiplicação do meu tempo. Perdi o temor de expor-me. E assim ganhei mais confiança no que sou e no que podem ser as pessoas. Perdi o apego às coisas materiais. E assim ganhei a alegria da simplicidade.

Perdi o temor à competição. E assim ganhei o sabor das vitórias e os ensinamentos das derrotas. Perdi o temor de desbravar caminhos conhecidos. E assim ganhei novas visões. E horizontes. E novos amigos. Perdi o temor de dizer minhas verdades frontalmente.. E assim ganhei aqueles que a mim eram sinceros e leais. Perdi o medo do dia de amanhã. E assim ganhei o hoje!

Perdi a segurança estúpida das minhas "verdades únicas". E assim aprendi a ouvir os outros. Liberei a força dos meus braços para os abraços fraternos e plenos de carinho. E assim senti multiplicado o imenso e doce poder do amor. Perdi o temor da morte. E assim... ganhei a Vida!


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