Total de visualizações de página

quinta-feira, 16 de março de 2017

SÉRGIO PEZZA E ZANZA OLIVER SEXTA (17) NA AABB ITABUNA

Cantores se apresentam mais próximos do público na AABB Itabuna


Quem ainda não viu como Sérgio Pezza e Zanza Oliver (em pé na foto) interagem com a plateia vai poder ver de perto na Cabana do Tempo da AABB Itabuna nessa sexta, 17/01, a partir das 20h00.

A apresentação do casal é na noite em que o clube libera a entrada para sócios e não sócios. Toda sexta-feira os interessados em curtir boa música podem também estacionar dentro do clube levando os amigos, a família e até as crianças, que contam com um parque (playground) e com área verde para brincar à vontade.

“A Cabana do Tempo tem bar e restaurante próprios do clube”, informa Raul Vilas Boas, vice-presidente social da AABB. Os garçons servem à mesa pratos tradicionais, além de tira-gostos e bebidas. “E é mais em conta que em outras casas de nível de Itabuna já que, além dos preços serem menores, não cobramos couvert artístico nem 10% de gorjeta”, observa João Xavier, vice-presidente administrativo.


A AABB Itabuna fica na Rua Espanha s/n, travessa da Avenida Europa Unida, no São Judas. Quem vem do litoral, o acesso é pela Ponte Calixto Midlej (Vila Zara). E quem vem do interior, o caminho é pela Beira-Rio, via Shopping e Conceição. Os telefones do clube são (73) 3211-4843 e 3211-2771 (Oi fixo).

 --------------
Contato – Raul Vilas Boas: (73) 9.8888-8376 (Oi) / (73) 9.9112-8444 (Tim)


Assessoria de Imprensa – Carlos Malluta: (73) 9.9133-4523 (Tim) / (73) 9.8877-7701 (Oi)

* * *

ITABUNA CENTENÁRIA ONTEM: O HISTORIADOR DANTINHAS


Mais uma de Dantinhas


No ano 1991 foi publicada entrevista com o historiador JOSÉ DANTAS DE ANDRADE, intitulada “Dantinhas: Alegria de Itabuna está de Volta”.

ITABUNA CENTENÁRIA posta esta entrevista adquirida das mãos da filha do historiador, Maruse Dantas Xavier, através de um recorte de jornal que, infelizmente, não o identifica. Deixa, portanto, o tal jornal à vontade para reivindicar seus créditos
.

==========

DANTINHAS: ALEGRIA DE ITABUNA ESTÁ DE VOLTA

Aos 81 anos de idade, José Dantas de Andrade, o “Zé das Antas”, pioneiro das letras em Itabuna, com livros e artigos publicados sobre história e humorismo, está relançando “Troças das ruas e das roças”, uma coletânea de seus melhores “causos”, trovas e piadas. Ao lado do escritor, conviveu (está aposentado, “recolhido” à estância de Olivença) o homem prático: presidente da LIDA, funcionário ( e gerente) do Banco Rural durante mais de 40 anos e figura pública de Itabuna, lugar que escolheu para morar em 1927.

Como era a Itabuna dos anos 20?
“Em 1927, quando eu cheguei, só existia os bairros da Mangabinha, Berilo e Jaqueira, mais nada. A cidade era Tabocas. Para você ter uma ideia, para chegar ao trabalho eu atravessava um ribeirão que ficava bem no meio da atual Praça Camacã. Eu botava a calça na cabeça e lá vamos nós...”

O Senhor sempre foi ligado aos jornais...
“Eu acompanhei o progresso de Itabuna e acho que contribuí com esse progresso, tanto no banco quanto nos esportes e também no jornalismo, publicando crônicas. Naquele tempo, só havia o Jornal de Itabuna, O Intransigente e O Gladiador. Só mais tarde, em 1946, começaram a surgir outros jornais”.

E como era a luta política da época?
“Era o tempo do coronelismo. É notável o período em que as paixões se dividiam entre Firmino Alves e Henrique Alves. Mas havia respeito entre os opositores. Tanto assim que quando Firmino Alves morreu, seu rival Henrique Alves compareceu ao enterro, levando condolências à família. Não havia as brigas de hoje, quando os homens públicos parecem que perderam o respeito entre si”.

E Dantinhas escritor, como surgiu?
“Meu primeiro livro chamava-se “Espírito da Roça” e foi publicado em 1937. Depois vieram “Arranca Toco” e “Estica Toco”. Em 1968, reuni tudo que havia escrito e fiz uma coletânea com o título de “Troças da rua e da roça”, o que vai ser reeditado agora”.

Como surgiu esta vontade de escrever?
“Eu não sei bem qual a minha influência. Acho que já nasci assim brincalhão. Quando chegava um circo na cidade, eu bancava o palhaço, participava dos ‘dramas’, subia no picadeiro. Às vezes, o público me preferia ao palhaço. Quase cheguei a desempregar um palhaço uma vez, porque eu fui mais engraçado do que ele, segundo a opinião do público do circo”.

E seu humor já fez algum inimigo?
“Só me lembro que ficou meu inimigo foi o ex-prefeito Félix Mendonça, devido a uma crítica que eu fiz a ele: Numa ocasião, ele mandou o comércio enfeitar as lojas para o Natal e construiu na Praça Adami uma árvore de Natal. Os operários da Prefeitura, com má vontade, pegaram um mastro e encheram de gambiarras, armando uma árvore de Natal bastante estranha. Na minha coluna ‘Beliscando’, que eu assinava no jornal, contei que um menino perguntou ao seu pai o que era aquela armação na praça e o pai respondeu:
‘Nem no norte nem no sul
Eu nunca vi coisa igual
Pau de sebo iluminado
Como árvore de Natal’.

Quando Félix soube, mandou consertar a tal árvore, mas foi pior: o encarregado da obra tirou as gambiarras e deixou o pau, sem as lâmpadas, sem mais nada. Foi aí que um engraçado escreveu este verso à máquina e pregou lá:
‘O povo não gostou
Do meu pau iluminado
Tirei a luz do meu pau
Deixei o meu pau pelado’.  Assinado Félix Mendonça, prefeito da cidade.
Félix mandou me chamar, me deu um esporro desgraçado e ficou meu inimigo”.

* * *

MANIFESTO DE DESAGRAVO DA ACADEMIA DE LETRAS DE ITABUNA


Manifesto de desagravo da
Academia de Letras de Itabuna


          Os membros da Academia de Letras de Itabuna – ALITA, signatários desta nota pública, vêm manifestar seu repúdio às atitudes injuriosas e difamatórias do acadêmico e blogueiro Rilvan Batista de Santana contra a instituição e seus diretores atuais, sendo ele um dos integrantes do quadro associativo da entidade.
            Entendemos que uma academia de letras deva pautar-se pela postura ética de seus membros, afetividade e lealdade, promoção e defesa da liberdade de expressão como uma de suas metas principais. Se a ALITA não está sendo eficiente nas suas funções, merece a crítica da sociedade, do formador de opinião, mas em um julgamento pautado em princípios éticos, antes de tudo, com base em elementos verdadeiros e construtivos.
            O membro que renega seu perfil acadêmico e vai ao público para difamar sua entidade, melhor faria se, por coerência, pedisse o afastamento e, desligado da instituição, emitisse sua opinião agressiva sobre a atuação dos demais membros, ou mesmo da instituição como um todo.
            É inadmissível que a crítica nutrida na aleivosia, ressentimento e perseguição seja levada ao público por um dos seus membros contra a própria instituição e os integrantes de sua Diretoria, pessoas honradas, que vêm prestando serviços positivos à sociedade local ao longo dos anos. O plantel de membros da Academia de Letras de Itabuna é constituído de expressivos escritores e poetas, comunicadores, juristas, competentes professores universitários, valorosos atores, gestores culturais.
            Desprovida do bem, a crítica insensata, praticada reiteradas vezes por um dos membros da Academia de Letras de Itabuna à própria instituição, da qual o ofensor faz parte, não merece crédito, levando-se em conta vários aspectos. Quando usa seu blog, o acadêmico em foco o faz no afã de difundir o terrorismo cultural, ferindo a ética, maltratando a verdade, tornando a vida tumultuada e feia. Demonstra, com isso, a natureza de alguém que, na condição de órfão do mundo, quer aparecer a qualquer custo e enganar os incautos.
            Desde 2011, quando foi instalada, até a presente data, a instituição vem prestando serviços relevantes à comunidade. O registro da memória das atividades desenvolvidas faz parte do noticiário local e dos assentamentos arquivados na ALITA, inteiramente à disposição de quem queira consultá-los.
            A Academia de Letras de Itabuna foi criada pelo idealismo do promotor Carlos Eduardo Lima Passos, dos juízes de Direito Antonio Laranjeira e Marcos Bandeira, do professor universitário e escritor Ruy Póvoas e do escritor Cyro de Mattos. Não surgiu para abrigar figuras inexpressivas em seu quadro, nem ser um clube de serviço onde circule o elogio fácil e o alimento da vaidade. Não se trata de um valhacouto de idosos como ofende injustamente o acadêmico inconformado e blogueiro Rilvan Batista de Santana.
            Em razão dos fatos expostos, os signatários desta nota pública, de maneira constrangida, vêm manifestar seu repúdio geral e irrestrito às acusações inconsequentes e infundadas do confrade Rilvan Batista de Santana contra a Academia de Letras de Itabuna e sua diretoria atual.

Itabuna, 10 de março de 2017

Sônia Carvalho de Almeida Maron, Ruy do Carmo Póvoas, Lurdes Bertol Rocha, João Otávio de Oliveira Macedo, Cyro Pereira de Mattos, Carlos Eduardo Passos, Marcos Antonio Bandeira, Sione Porto, Janete Ruiz Macedo, Silmara Santos Oliveira, Maria Delile Miranda de Oliveira, Maria Palma de Andrade, Raquel Rocha, Margarida Cordeiro Fahel, Ary Quadros Teixeira, Maria de Lourdes Netto Simões, Carlos Valder do Nascimento, Maria Luísa Nora.

* * *