Total de visualizações de página

sexta-feira, 26 de novembro de 2021

NOSSA SENHORA DAS GRAÇAS - Plinio Corrêa de Oliveira

Foto: José Roberto Dias Tavares

Medalha Milagrosa de Nossa Senhora das Graças — cuja festividade celebra-se no dia 27 de novembro — é imagem-símbolo da luta e da vitória contra o poder das trevas

Plinio Corrêa de Oliveira

 

Gosto muito dessa imagem de Nossa Senhora das Graças. Aos pés d’Ela uma serpente, símbolo do demônio, tem sua cabeça esmagada pelos pés celestiais. Ela, pisando naquela imunda serpente, não se suja — o que é símbolo da Imaculada Conceição.

Mas é também símbolo da derrota do demônio pelos devotos da pureza de Nossa Senhora, daqueles que reagem contra a ação do demônio, daqueles que não permitem a menor influência diabólica em suas almas.

O demônio é esmagado e inutilizado sob os pés da Virgem das virgens — outro símbolo da luta e da vitória da Igreja contra o poder das trevas.

Inspirados pelo amor ardente e puríssimo a Nossa Senhora e, por meio d’Ela, a Nosso Senhor Jesus Cristo, calcamos o demônio como nesta imagem de Nossa Senhora das Graças, que esmaga o demônio e olha para seus fiéis com uma doçura sem par. E, enquanto olha para seus filhos, Ela esmaga a hidra infernal. É a imagem-símbolo da luta dos filhos de Maria Santíssima vencendo o demônio.

Quantas vezes, lendo episódios históricos, se tem a impressão de que há um quebranto que torna impossível a resistência aos ataques da Revolução gnóstica e igualitária. Isso porque não se conhece o poder daqueles que lutam pela Santíssima Virgem, não se conhece o poder da oração e o quanto a oração pode flagelar, exorcizar e enxotar os demônios.

____________

Excertos da conferência proferida pelo Prof. Plinio Corrêa de Oliveira em 11 de março de 1995. Esta transcrição não passou pela revisão do autor.

 

https://www.abim.inf.br/nossa-senhora-das-gracas/


* * *

CYRO DE MATTOS DOA MAIS DE 700 EXEMPLARES DE SUA OBRA À FUNDAÇÃO PEDRO CALMON


Autor de 80 livros, Cyro de Mattos é ficcionista, poeta, ensaísta, cronista e autor de literatura infantojuvenil. Editado em Portugal, Itália, França, Espanha, Alemanha e Estados Unidos, o escritor baiano doou 738 exemplares, de diversos gêneros da sua obra, à Fundação Pedro Calmon (FPC/SecultBa). Membro efetivo da Academia de Letras da Bahia, Instituto Geográfico e Histórico da Bahia, Pen Clube do Brasil e primeiro Doutor Honoris Causa da Universidade Estadual de Santa Cruz, Cyro de Mattos conversou com o #FPCEntrevista para falar sobre a importância da leitura em todo o estado.


 Foto: GETEC/FPC

#FPCEntrevista - Qual a importância desta doação à Fundação Pedro Calmon?

O livro é escrito para ser lido, quando então ele se completa em cumplicidade com o leitor, que se descobre nele com o mundo. Há o caso do genial Kafka, que confiou seus manuscritos ao amigo Max Brod, pedindo para que fossem queimados após sua morte. Ainda bem que seu amigo não seguiu o desejo do genial cronista do absurdo. Com a fabulosa obra do autor checo publicada, a humanidade tomou conhecimento de um legado extraordinário, que expressa a fixação do mal no herói em crise, em estado de agonia permanente, sem saída no ilógico da vida. No meu caso, longe da genialidade de Kafka, a doação que faço de exemplares de minha obra é para que ela tenha chance de ser mais conhecida e ao mesmo tempo contemple aos leitores que não têm poder aquisitivo para comprar um livro de literatura, de prosa, poesia e ensaio.


 #FPCEntrevista - Qual o impacto se espera em ter sua obra distribuída em todo o Estado?

 Sobre o livro, o Padre Antônio Vieira disse que se trata de um morto, mas que fala, escuta e vê. Mora na biblioteca pública ou privada. Na pública terá a chance de cumprir sua função de forma abrangente, já que nessa morada tradicional será mais lido, estudado e investigado. Daí, achei oportuno fazer a doação desses exemplares à Fundação Pedro Calmon. Eu ganhei esses livros agora doados como pagamento de meus direitos autorais de editoras pequenas, que publicam com pequenas tiragens, como a Mondrongo e Via Litterarum, em Itabuna, a LGE em Brasília, a Penalux em São Paulo, e de outras sem finalidades lucrativas, como a EDITUS, Editora da Universidade Estadual de Santa Cruz, e a EDUEM, Editora da Universidade Estadual de Maringá, no Paraná. Esses livros doados estavam estagnados, encaixotados. Eles irão agora para os espaços de leitura do Estado para que cumpram a função necessária para a qual foram destinados: a leitura. A sua distribuição pela Fundação Pedro Calmon em todo o Estado é para mim uma contribuição valiosa à expansão do conhecimento de minha obra, uma vez que como autor baiano poderei ser mais lido nos espaços de cultura da nossa Bahia. E ao mesmo tempo o leitor sem poder aquisitivo passa a ter um caminho oportuno para chegar até o livro. É uma oportunidade que ele vai ter para satisfazer seu desejo de conhecer o autor e sua obra. Assim todos ganham, o autor, o público leitor e a Fundação Pedro Calmon.

 

Cyro de Mattos doa mais de 700 exemplares de sua obra à Fundação Pedro Calmon - Fundação Pedro Calmon - Fundação Pedro Calmon - Governo da Bahia (fpc.ba.gov.br)

* * *