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sexta-feira, 30 de abril de 2021

SAUDADES DE NOTRE-DAME IMPULSIONAM SUA RESTAURAÇÃO



Já foram escolhidos os oito majestosos carvalhos de dois séculos [foto], cuja preciosa madeira sustentará a nova agulha da catedral de Notre-Dame de Paris.

A estrutura de 300 toneladas será feita com instrumentos medievais, seguindo os planos do arquiteto Eugène Viollet-Le-Duc, que restaurou a catedral no século XIX.

Ao todo, 1.000 carvalhos seletos foram oferecidos gratuitamente para o telhado da catedral. Eles provêm de várias regiões francesas e até do exterior, inclusive de 150 florestas particulares. As mil árvores utilizadas representam apenas 0,1% do corte anual de carvalho na França.

O caos que assalta o país reacendeu a saudade da ordem, hierarquia e beleza, conferindo um impulso espontâneo à restauração da catedral de Nossa Senhora, Rainha da Cidade Luz, de acordo com o modelo medieval.

https://www.abim.inf.br/saudades-de-notre-dame-impulsionam-sua-restauracao/

 

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O MENINO E O MAR / EL NIÑO Y EL MAR - Cyro de Mattos / Alfredo Pérez Alencart

 


O Menino e o Mar*

 Cyro de Mattos

 

Era a primeira vez

Que tinha ido ver o mar.

Todo alegre, de calção.

Peito nu e pé no chão.

 

Quando viu tanta água

Fazendo barulho

Sem parar, disse:

 

— Pai, me dê sua mão.

 

 

*  Este poema foi um dos vencedores do Quinto Concurso Poético do Cancioneiro Infanto-Juvenil para a Língua Portuguesa, do Instituto Piaget de Almada, Portugal.


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El Niño  y el Mar*

Versão de Alfredo Pérez Alencart

  

Era la primera vez

Que había ido a ver el mar.

Todo alegre, de pantalón corto.

Pecho desnudo y pie en el suelo.

 

Cuando vio tanta agua

Haciendo ruido

Sin parar, dijo:

 

— Padre, déme su mano.

 

*  Este poema fue uno de los ganadores del Quinto Concurso Poético del Cancionero Infantil-Juvenil para la Lengua Portuguesa, del Instituto Piaget de Almada, Portugal.

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CÉU NOTURNO – Marco Lucchesi


Céu Noturno

Marco Lucchesi


Espanto e maravilha, irrompe a fresca madrugada nos domínios da insônia.

A descoberta da escala me pareceu assombrosa. Não sofro de insensibilidade numérica. A estrela Ícaro, na constelação do Leão, dista nove bilhões de anos-luz da Terra! A fome da distância produz vertigem e delírio. Impossível morrer por falta de ar.

Poincaré: a astronomia é útil porque nos eleva acima de nós, útil porque é bela. Faz ver quanto o homem é pequeno no corpo e no espírito, pois essa imensidão resplandece onde seu corpo não passa de um ponto obscuro, e pode abarcar a sua inteligência e dela fruir a silenciosa harmonia.

O céu noturno clama o sentimento do infinito. Ou de operar em vastas, sublimes escalas. E de obrigar-se para o mais, não para o menos. Apelo de angústia ou de paz. A luz das nebulosas, estrelas e quasares. Leio Paul Coudrec: “os poetas não terão mais, sozinhos, o privilégio de celebrar a luz: toda a ciência tornou-se um hino à luz”

 Também assim, para Farias Brito, mas por motivos outros, ao declarar que dentro da luz agimos e estamos.

 As não pequenas dificuldades do campo unificado. O primeiro livro que me abordou foi o de Abdus Salam. A mecânica celeste e os sóis incontáveis. 

 Betelgeuse e Bellatrix. Les belles dames sans merci. Amo as nebulosas de Órion e Cabeça de Cavalo. Assim na Cruz o Saco de Carvão. Mais belas entre Escorpião e Sagitário, as nebulosas da Lagoa, a Trífida e a Messier 55.

Comprei alguns livros de radioastronomia. Mas inutilmente. Olhar de poesia, artesanal. Vou mais longe com a matemática. Reclamo sempre o corpo razoavelmente tangível.

Minhas estrelas: Antares e Aldebarã. E a Mira Coeli – em vez de Mira Coeti para dizer como Jorge de Lima.

Passaram-se muitos anos. Meu telescópio ainda vive. É preciso colimar as lentes. Eu também vivo. Quando o mundo é mais hostil, não falta céu.

 

Humanitas, 01/04/2021


Marco Lucchesi - Sétimo ocupante da cadeira nº 15, eleito em 3 de março de 2011, na sucessão de Pe. Fernando Bastos de Ávila, foi recebido em 20 de maio de 2011 pelo Acadêmico Tarcísio Padilha. Foi eleito Presidente da ABL para o exercício de 2018.

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quarta-feira, 28 de abril de 2021

O PODER DAS TREVAS NO BRASIL - Gen Div Eduardo José Barbosa

 


“O Brasil é a Pátria do evangelho! Natural, portanto, que o poder das trevas queira destruir nossa Nação”.

Evidente que, embora muitos acreditem literalmente nesta citação, ela abre esse nosso pensamento tão somente para sintetizar o momento que atravessa nosso País, afinal, como muitos dizem, bastou a eleição de um Presidente que acredita em Deus para que todo o inferno se levantasse contra ele.

Os acontecimentos protagonizados nos últimos dois anos pelo STF e pelo Congresso Nacional bem demonstram essas afirmações. O Estado Democrático de Direito, que pressupõe respeito às Leis vigentes, particularmente à Constituição Federal, só serve para aulas em cursos universitários porque, na prática, não é respeitado pelo Legislativo e Judiciário.

Normas processuais sofrem mudanças de interpretação para atender a réus poderosos. Se não conseguem inocentar o bandido de estimação, basta encontrar subterfúgios para anular processos, a ponto de um Ministro do STF afirmar que o combate à corrupção é prejudicial ao país pois causa prejuízos maiores que a própria corrupção. Esquece esse Senhor, que com sua capa preta bem lembra as trevas que representa, que o prejuízo não contabilizado nesse seu nefasto voto diz respeito à investidores que retiram seus recursos de países onde impera a corrupção.

Esse mesmo Tribunal, que ignora a Constituição, conferiu poderes para governadores e prefeitos usarem a pandemia para desviarem dinheiro público e não tratar adequadamente a população, agora culpando o Presidente que eles impediram de coordenar as ações.

E como “as trevas” têm poder devastador, no dia 27 de abril de 2021, instalou-se uma CPI no Senado Federal, encabeçada por um senador cuja família foi presa recentemente por acusações de esquema de corrupção no Amazonas, composta por aliados dos governantes corruptos e tendo como relator um dos campeões em denúncias de corrupção, cujos processos acumulam mofo e traças nas gavetas dos “foros privilegiados”. O resultado dessa “investigação” todos já sabemos: culpar o Presidente por aquilo que não o deixaram fazer. Ou por não usar as máscaras utilizadas por alguns para se esconder da população. Utilizando uma expressão usada nas mídias sociais, temos os “Marcolas e Fernandinhos beira mar” investigando a atuação da polícia no combate ao tráfico de drogas.

Um certo ex-presidente, condenado por corrupção, mas que está em campanha, representando “as trevas”, acostumado a mentir mundo afora, declarou que nossa Suprema Corte é acovardada. Claro que é mais uma de suas mentiras. Os integrantes têm muita coragem pois criaram sua própria constituição federal e se auto elegeram presidentes da república. Acovardados, por conveniência de terem seus processos engavetados, são nossos Senadores que não iniciam processos contra aqueles Ministros que cometem crimes de responsabilidade, como escrito na Constituição oficial vigente.

Acovardados são os nossos congressistas, que também por interesse próprio, não aprovam prisão em primeira ou segunda instância, como ocorre no mundo inteiro.

Acovardada é a população que aceita o cerceamento de suas liberdades pétreas passivamente.

Acovardada é a extrema mídia que, para ajudar o “poder das trevas”, tenta destruir a reputação de um presidente democraticamente eleito disseminando notícias distorcidas e as vezes falsas.

Acovardados são os que defendem a liberdade de expressão desde que o dito seja favorável à ideologia destrutiva que pregam.

Acovardados são os que usam suas canetas de luxo para tentar calar os apoiadores da verdadeira democracia, que lutam pelos seus direitos listados no artigo 5º da Constituição oficial vigente, garantia inquestionável de um país genuinamente democrático.

Acovardados são aqueles que, não satisfeitos com a facada, querem sangrar o Presidente eleito até a morte.

Portanto, se neste cenário atual, o Poder Executivo, único dos três poderes que está sendo obrigado a seguir a constituição a risca, que utilize o Art 142 da Constituição Federal (vigente) para restabelecer a Lei e a Ordem. Que as algemas voltem a ser utilizadas, mas não nos trabalhadores que querem ganhar o sustento dos seus lares, e sim nos verdadeiros criminosos que estão a serviço do “Poder das Trevas.”

“Brasil acima de tudo”.



Rio de Janeiro, 28 de abril de 2021.

Gen Div Eduardo José Barbosa

Presidente do Clube Militar

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terça-feira, 27 de abril de 2021

ITABUNA CENTENÁRIA PELA SUA SAÚDE: O que é Anosognosia?


Anosognosia 


É o esquecimento temporário, ou momentâneo, comum em pessoas acima dos 60 anos. Não confundir com Alzheimer. 

No final, do texto a seguir, faça um esforço, e tente descobrir, o "C", o "6" e o "N"

Tudo muito legal para sua memória. 

Serve para você também, com menos de 60 anos.

Vamos lá:

 

 “Esquecimento temporário”, do professor francês Bruno Dubois, do Instituto de Memória e Doença de Alzheimer (IMMA) nos hospitais La Pitié-Salpêtrière.

Ele aborda o assunto de uma maneira bastante tranquilizadora:

"Se alguém está ciente de seus problemas de memória, ele não tem Alzheimer".

 

1. Eu esqueço os nomes das famílias ...

2. Não me lembro onde coloco algumas coisas ...

Muitas vezes acontece em pessoas com 60 anos ou mais que elas reclamam que não têm memória.

 

A informação está sempre no cérebro, é o "processador" que está em falta. Isso é "Anosognosia" ou esquecimento temporário.

Metade das pessoas com 60 anos ou mais apresenta alguns sintomas devidos à idade e não à doença. Os casos mais comuns são:

- Esquecendo o nome de uma pessoa,

- Indo para um quarto da casa e não lembrando por que estávamos indo para lá,

- Uma memória em branco para um título ou ator de filme, atriz,

- Uma perda de tempo procurando onde deixamos nossos óculos ou chaves ...

 

Depois de 60 anos, a maioria das pessoas tem essa dificuldade, o que indica que não é uma doença, mas uma característica devido ao passar dos anos.

Muitas pessoas estão preocupadas com esses descuidos, daí a importância da seguinte declaração:

 "Aqueles que estão conscientes de serem esquecidos não têm nenhum problema sério de memória."

 "Aqueles que sofrem de uma doença de memória ou Alzheimer não estão cientes do que está acontecendo".

O professor Bruno Dubois, diretor da IMMA, tranquiliza a maioria das pessoas preocupadas com sua supervisão:

"Quanto mais nos queixamos de perda de memória, menor a probabilidade de sofrer de doença de memória".

Agora, para um pequeno teste neurológico:

 Use apenas seus olhos!

 

1- Encontre o C na tabela abaixo!

 

OOOOOOOOOOOOOOOOOOOO

OOOOOOOOOOOOOOOOOOOO

OOOOOOOOOOOOOOOOOOOO

OOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOCOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOO

 

2- Se você já encontrou o C..., 

em seguida, encontre o 6 na tabela abaixo.

 

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3- Agora, encontre o N na tabela abaixo. Atenção: é um pouco mais difícil!

 

MMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMNMMM

MMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMM

MMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMM

MMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMM

MMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMM

 

Se você passar nesses três testes sem problemas:

- Você pode cancelar sua visita anual ao neurologista.

- Seu cérebro está em perfeita forma!

- Está longe de ter qualquer relação com a doença de Alzheimer.

 

Então, compartilhe isso com seus amigos com mais de 60 primaveras; isso pode tranquilizá-los ...

 

(Recebi via Whats)

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segunda-feira, 26 de abril de 2021

NOSSA SENHORA DO BOM CONSELHO


No dia 26 de abril a Santa Igreja celebra a festividade de Nossa Senhora do Bom Conselho de Genazzano, cujo miraculoso quadro é venerado, desde 1467, na pequenina e encantadora cidade de Genazzano (Itália), na Basílica do mesmo nome [foto].

Em homenagem à Mãe do Bom Conselho transcrevemos a seguir uma análise da pintura. Trata-se de um comentário feito de improviso pelo Prof. Plinio Corrêa de Oliveira, em 29 de junho de 1974, durante uma conferência para sócios e cooperadores da TFP.



Mãe do Bom Conselho de Genazzano

Bondade, ternura e proteção

Plinio Corrêa de Oliveira

A fisionomia de Nossa Senhora neste quadro está completamente distendida. Não se nota um músculo que esteja contraído. Sua expressão é tão somente a de contentamento por estar com o Menino Jesus nos braços. Só está pensando n´Ele. Não tem outra preocupação. O mundo inteiro não existe para Ela, mas apenas o Menino.

Ela não está olhando propriamente para Ele. Está fixando quem reza diante d´Ela. Mas, percebe-se que o fato de a face da Virgem Santíssima tocar na fronte de Seu filho faz com que Ela experimente certa degustação da presença d´Ele, de alegria daquele contato de corpo, que é sobretudo um contato de alma muito íntimo e que A enche de satisfação.


A bondade, a ternura, a proteção d´Ela para com o Filho fazem-se notar muito na posição do pescoço e da cabeça. O Menino está suspenso n´Ela e A agarra pelo pescoço, a ponta de Sua mão aparece por detrás. E isso explica que Ela esteja com o pescoço ligeiramente inclinado pelo peso d´Ele. A intimidade do Divino Infante para com a Mãe é extraordinária. Ele A agarra como uma pessoa que está habituadíssimo a fazê-lo. E Ela deixa-se agarrar, como quem já foi segura mil vezes. E, até julga agradável de sentir-se curvada diante de um peso tão suave, tão doce e tão deleitável.

O Menino Deus está unido a Sua Mãe como quem não quer tomar conhecimento do mundo exterior. Ele apenas degusta a alegria de estar ligado à Mãe, de sentir-se protegido por Ela e unido à Sua progenitora. Está todo entregue a Ela, como a Mãe está toda dedicada ao Divino Filho.

Essa Criança não está pensando em bola, em doce, não está pensando em nada disso. Seu único pensamento: Mamãe. E no espírito d´Ela há somente uma ideia: “Meu Filho”.

Toda intimidade constitui uma relação fechada entre pessoas, exclui os que dela não participam. O pintor soube — aliás, a meu ver, esse quadro foi pintado por um Anjo —, criar uma impressão curiosa, que é uma intimidade aberta. Tem-se a impressão de que, chegando-se perto da pintura entra-se no circuito dessa intimidade: é-se amado por Ela, caso seja-se amado por Ele; e que se é entendido pelos dois, socorrendo ambos a pessoa que se aproxima deles.

Qualquer um que se aproxime desse quadro pode sentir-se íntimo a ele, pode experimentar o aconchego que a presença da pintura incute no espírito. Seja uma alma reta, seja um pecador, seja até um inimigo: caso se aproxima, degusta tal aconchego.

Nossa Senhora está sorrindo? Olhando para os lábios d´Ela, vê-se que não. Mas, há qualquer coisa de ligeiro sorriso, irradiado por todo o rosto. É um certo comprazimento para com o Filho; mas, de outro lado, também é uma complacência para com o devoto, com o fiel que se achega. Está insinuado no quadro: quem se aproxima, também é irmão do Menino Jesus, é, portanto, filho d´Ela.

Esse quadro poder-se-ia chamar Adoção, porque o devoto que simplesmente se avizinha dele, sente-se filho adotivo, ou até mais que adotivo.



  https://www.abim.inf.br/nossa-senhora-do-bom-conselho-2/


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SEU OLHAR - Antônio Baracho




 

Seu Olhar

 

 "Nem toda Demora atrasa viagem"

Disse-me alguém com sabedoria.

Não é todo remédio que cura,

Nem todo bálsamo alivia.

 

As chagas do coração e da alma

Só o tempo que tudo consome,

Cronos, como os gregos o chamavam,

Consegue arrefecer.

As lágrimas que a face nos banha,

Só muito lentamente, devagar,

Vão cessando de minar.

 

O sentimento dorido

Que em nosso peito se aninha,

A dor da saudade,

A perda de uma amizade,

As crises do nosso amor,

Nem todas as ninfas e fadas,

Com seus poderes infindos,

Chegam a mitigar.

 

Só uma coisa, no entanto,

Reduz a extensão do meu pranto:

A ternura do seu olhar.

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ANTONIO BARACHO – Poeta, psicólogo.

Membro da Academia Grapiúna de Letras- AGRAL, ocupante da cadeira nº 11.

E-mail: antoniobaracho@hotmail.com

Tel. (73) 99102-7937 / 98801-1224

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domingo, 25 de abril de 2021

Reinaldo, Cidinha Olivetti - Nossa Senhora Vai

PALAVRA DA SALVAÇÃO (229)

 


4º Domingo da Páscoa – 25/04/2021


Anúncio do Evangelho (Jo 10,11-18)

— O Senhor esteja convosco.

— Ele está no meio de nós.

— PROCLAMAÇÃO do Evangelho de Jesus Cristo + segundo João.

— Glória a vós, Senhor.

Naquele tempo, disse Jesus: “Eu sou o bom pastor. O bom pastor dá a vida por suas ovelhas. O mercenário, que não é pastor e não é dono das ovelhas, vê o lobo chegar, abandona as ovelhas e foge, e o lobo as ataca e dispersa. Pois ele é apenas um mercenário que não se importa com as ovelhas.

Eu sou o bom pastor. Conheço as minhas ovelhas, e elas me conhecem, assim como o Pai me conhece e eu conheço o Pai. Eu dou minha vida pelas ovelhas.

Tenho ainda outras ovelhas que não são deste redil: também a elas devo conduzir; elas escutarão a minha voz, e haverá um só rebanho e um só pastor.

É por isso que meu Pai me ama, porque dou a minha vida, para depois recebê-la novamente. Ninguém tira a minha vida, eu a dou por mim mesmo; tenho poder de entregá-la e tenho poder de recebê-la novamente; essa é a ordem que recebi de meu Pai”.

— Palavra da Salvação.

— Glória a vós, Senhor.

https://liturgia.cancaonova.com/pb/

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Ligue o link abaixo e acompanhe a reflexão do Pe. Roger Araújo:


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sexta-feira, 23 de abril de 2021

LIVE DE LANÇAMENTO DO LIVRO “CANTO ATÉ HOJE” COMEMOROU 60 ANOS NA LITERATURA DE CYRO DE MATTOS

 


 Live de lançamento do livro

“Canto até Hoje” Comemorou   

60 Anos na Literatura de Cyro

 

          

       Foi uma grande alegria para todos a live de lançamento do novo livro do escritor e poeta Cyro de Mattos, “Canto até Hoje”, sua obra poética completa, em comemoração aos 60 anos da sua carreira literária. A live aconteceu no dia 8 de abril, pelo canal do You Tube da Fundação Casa de Jorge Amado, e o livro tem selo editorial dessa instituição, na Coleção Casa de Palavras. E o autor só poderia agradecer a todos com mais uma de suas poesias, criada especialmente para expressar a sua gratidão! Eis o poemeto: “Aos poucos que me leem, dou-me na flor desse canto, por enquanto encanto, onde teço e aconteço e, contente, agradeço.”

.        Volume de 800 páginas, com capa do artista Juarez Paraiso, “Canto até Hoje” foi vencedor do Concurso Jorge Portugal, da FUNCEB/Lei Aldir  Blanc, e reúne doze livros de poemas de Cyro de Mattos publicados no Brasil, cinco inéditos e mais seis editados no exterior. Traz no final um conjunto de ensaios sobre a sua obra poética, assinados por Jorge Amado, Nelly Novaes Coelho, Assis Brasil, Eduardo Portella, Carlos Moisés, Fernando Py, Heloisa Prazeres, Hélio Pólvora, Helena Parente Cunha, Maria Irene Ramalho dos Santos, da Universidade de Coimbra, Alfredo Pérez Alencart, da Universidade de Salamanca, e Juan Angel Torres Rechy, filólogo e poeta mexicano.

 

Clique no link abaixo e assista a live:




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A Fala do General, Alinhamento Total

quinta-feira, 22 de abril de 2021

ITABUNA CENTENÁRIA REFLETINDO - O Carvão



 O Carvão

 

 Gostei dessa reflexão que com muito carinho compartilho com vocês:

 

 “Um homem que frequentava regularmente reuniões com seus amigos, sem nenhum aviso deixou de participar de suas atividades.

Depois de algumas semanas, uma noite muito fria, um integrante do grupo decidiu visitá-lo.

Encontrou o homem em casa sozinho sentado em frente a uma lareira onde ardia um fogo brilhante e acolhedor.

Adivinhando a razão da visita, o homem deu as boas-vindas e o convidou a sentar-se junto a lareira. A seguir fez-se um grande silêncio.

Os dois homens só contemplavam a dança das chamas em torno dos troncos de lenha que crepitavam na lareira.

Após alguns minutos o visitante sem dizer palavra alguma, examinou as brasas que se formavam e selecionou uma delas, a mais incandescente de todas, retirando-a de um lado do braseiro com um alicate.

Voltou então a sentar-se.

O anfitrião prestava atenção e, em pouco tempo, a chama da brasa solitária diminuiu, até que só houvesse um brilho momentâneo e o fogo apagou 

De repente, em pouco tempo, o que era uma amostra de luz e de calor, não passava de um negro, frio e morto pedaço de carvão.

Poucas palavras tinham sido ditas desde a saudação.

O visitante antes de se preparar para sair, pegou o alicate e retornou o carvão frio e inútil, colocando-o de novo no meio do fogo.

De imediato, a brasa voltou a acender-se, alimentada pela luz e calor dos carvões ardentes em seu redor...

... e o anfitrião disse-lhe: ′Obrigado pela sua visita e pela sua bela lição. Vou voltar para o grupo’”

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Por que os grupos estão extintos?


Muito simples: porque cada membro que se afasta tira fogo e o calor dos outros.

Aos membros de um grupo vale lembrar que eles fazem parte da chama.

É bom lembrar que todos somos responsáveis por manter acesa a chama de cada um e devemos promover a união entre todos para que o fogo seja realmente forte, eficaz e duradouro.

Não importa se às vezes nos incomoda com tantas mensagens que chegam no chat, o que importa é estarmos conectados, em silêncio alguns, outros muito ativos, com diferenças de opinião e caracteres.

Os amigos que aqui estamos reunidos é para conhecer, aprender, trocar ideias, ou simplesmente saber que não estamos sozinhos, que há um grupo de Amigos e Familiares com quem podemos contar.

Vamos manter a chama viva.

Mesmo que alguns se relatem esporadicamente, é bom saber que mantêm sua chama acesa!

Isto vale também para aqueles com os quais nos relacionamos no dia a dia através de contato pessoal sem que faça parte de um grupo, mas que estejamos sempre nos comunicando e mantendo a chama acesa.

Sendo assim, OBRIGADO a cada um de vocês por fazerem parte da minha fogueira!

 

 (Recebi via Whats. Autor não mencionado)


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quarta-feira, 21 de abril de 2021

FLISBA promove “CURSO LIVRE: Linhas e Entrelinhas na Carta de Caminha” com inscrições gratuitas

 



O Coletivo Flisba vai promover o “CURSO LIVRE: Linhas e Entrelinhas na Carta de Caminha”  entre os dias 22 e 25 de abril de 2021. A atividade visa discutir a importância da Carta de Pero Vaz de Caminha sob uma ótica interdisciplinar, bem como refletir sobre o documento e seu potencial para a compreensão da atualidade brasileira.

A Carta de Pero Vaz de Caminha, certidão de nascimento do Brasil, mesmo depois de 521 anos de escrita continua atual e sendo uma referência histórica, literária e socioeconômica. 

O curso é gratuito e as pessoas podem fazer suas inscrições pelo Sympla: https://www.sympla.com.br/curso-livre-linhas-e-entrelinhas-na-carta-de-caminha__1183060. O evento será virtual pela plataforma Zoom e os inscritos vão receber link para a participação. O curso também será transmitido pelo Canal do Flisba no Youtube. Os participantes presentes nas sessões serão certificados com carga horária de 10 horas.

O curso será realizado em quatro dias e terá início sempre às 20 horas. No dia 22/04 , o tema do curso será sobre a "Propaganda e Sexo na Carta de Pêro Vaz"  ministrado pelo professor Ramayana Vargens e mediação Luh Oliveira; no segundo dia, 23/04, a abordagem será sobre "A Carta de Caminha - entre a História e outras Linguagens"  com exposição da professora Tica Simões e do professor Marcelo Dias. A mediação desse dia será realizada por Igor Luiz.

No terceiro dia, 24/04 , o debate vai girar em torno "Da Carta de Caminha às Redes Sociais" , com exposição do professor Ruy Póvoas e a mediação de Silmara Oliveira. Por fim, no dia 25/04 , o tema será "O direito à  terra e as questões ambientais", cuja abordagem será feita por Kâhu Pataxó e a mediação Efson Lima.

A importância do estudo sobre a Carta de Caminha pode ser constatado pelas reflexões do professor de literatura Ramayana Vargens, cujo documento “deixou marcas profundas na formação do povo brasileiro” analisa o  membro da Academia de Letras de Ilhéus e um dos membros do Coletivo FLISBA.

O CURSO LIVRE: Linhas e Entrelinhas na Carta de Caminha” é uma homenagem especial ao Professor  Henrique Campos Simões, presidente da comissão especial da Uesc encarregada das comemorações dos 500 anos do Descobrimento. O professor Henrique Simões foi estudioso sobre a Carta de Caminha e do início da colonização portuguesa no Brasil.

O Coletivo Flisba é responsável por organizar o Festival Literário Sul-Bahia e tem promovido diversos cursos, palestras e lives de cunho literário no sul do estado por meio das redes sociais, assim como tem feito reflexões sobre o patrimônio cultural e fomentado o acesso à leitura.

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CULTO CATÓLICO ABANDONADO NA PANDEMIA

21 de abril de 2021

 


A prática religiosa decaiu nesse período de pandemia. Na França, entre 15 e 30% dos que ainda assistiam à missa abandonaram essa prática.

Em 1978, 81% dos franceses se diziam católicos; agora são apenas 53%, mas somente 1,8% cumprem o preceito dominical. Lourdes, o santuário das curas milagrosas, está quase deserta.

No Brasil, 3.371.127 romeiros foram a Aparecida em 2020, 72% menos que em 2019, quando foram 11.963.635. À festa da Padroeira do Brasil compareceram 30 mil, enquanto em 2019 foram mais de 160 mil.

As procissões de Semana Santa de Sevilha foram vetadas pela arquidiocese com argumentos sanitários. Em vez de reparar a Paixão de Nosso Senhor, haverá uma demonstração massiva de insensibilidade.


https://www.abim.inf.br/culto-catolico-abandonado-na-pandemia/

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terça-feira, 20 de abril de 2021

DEZ ANOS DA ACADEMIA DE LETRAS DE ITABUNA



Dez Anos da Academia de Letras de Itabuna

Cyro de Mattos

 

          A Academia de Letras de Itabuna, carinhosamente chamada ALITA, foi instalada em 19 de abril de 2011, data em que se comemora o Dia do Índio, esse primeiro habitante do Brasil, que com a sua gente indefesa foi usurpado e massacrado pelo colonizador europeu, e que até hoje caminha nos rastros da desgraça. Essa instituição está cumprindo hoje dez anos de atividades na área das letras e do saber. Tudo aconteceu quando, depois de exaustivas reuniões, na sede da Fundação Itabunense de Cultura e Cidadania, da qual eu era o presidente, ela foi criada numa manhã de alegria, tendo como patrono o escritor Adonias Filho. 

           A ideia de sua criação veio em razão da dissidência que tive na primeira reunião para a instalação da Academia Grapiúna de Letras, pois não me sentia bem com as perspectivas na constituição do quadro de associados daquela primeira instituição. Logo depois os juízes de direito Marcos Bandeira e Antônio Laranjeiras afastaram-se também da Academia Grapiúna de Letras, e, com o promotor Carlos Eduardo Passos, voltaram a insistir comigo para que fosse criada outra academia de letras em Itabuna.

          Resisti a princípio quanto à minha participação na segunda academia, depois resolvi aderir à ideia por amor a Itabuna e devoção à literatura. Cedi a sala de diretoria da Fundação Itabunense de Cultura e Cidadania para as reuniões preliminares. Em nossos primeiros encontros discutimos a respeito do quadro de patronos e de membros efetivos, sobre a elaboração do estatuto e do regimento. As confreiras Sônia Maron e Sione Porto tiveram papel importante na confecção desses documentos.  Indiquei a maioria dos nomes para compor o quadro de patronos e de membros.

          A Academia de Letras de Itabuna vem se mantendo com dificuldades, ao longo desses dez anos. Sem recurso financeiro para responder aos seus propósitos, Deus sabe como teima em existir com base na determinação e sonho de alguns abnegados. Destacam-se, nessa fase de sua infância, entre as suas atividades principais, os eventos seguintes:

           Solenidade de instalação no salão nobre da FTC, com o presidente da Academia de Letras da Bahia, o escritor Aramis Ribeiro Costa, dando posse aos novos acadêmicos   Janete Ruiz, Antônio Laranjeiras, Carlos Eduardo Passos, Cyro de Mattos, Rui Póvoas, Carlos Valder, Ari Quadros, Ceres Marylise, Sione Porto, Sônia Carvalho Maron de Almeida, Maria Palma de Andrade, Maria de Lourdes Neto Simões, Marcos Bandeira e Baísa Nora; a criação do site com  destaque para as atuações de Ceres Marylise no início e ano depois   Raquel Rocha;  programação especial do  Centenário Jorge Amado; Mês da Consciência Negra, com o tema Códigos da Pele, no terreiro de candomblé do professor e babalorixá   Rui Póvoas; comemoração do Dia do Índio; posse dos acadêmicos  Hélio Pólvora, Edivaldo Brito, Celina  Santos, Raquel Rocha, Jorge Batista,  Ritinha Dantas, Raimunda Assis, João Otávio, Silmara Oliveira, Delile Moreira,  Cristiano Lobo, Aleilton Fonseca e Renato Prata; criação da logomarca  “Litteris Amplecti”, Letras em Abraço; lançamento dos livros  Atalhos e Descaminhos, de Ceres Marylise, Corpo e Alma, de Sione Porto,  Sendas e Trilhas, de Delile Moreira, Entre Margens, de Margarida Fahel, O Canto Contido, de Valdelice Soares Pinheiro, Histórias Dispersas de Adonias Filho,  Os  Ventos Gemedores, romance, e O Velho Campo da Desportiva, os dois  últimos livros de nossa autoria; o Natal da Alita no espaço cultural do Montepio dos Artistas; Projeto Roda de Leitura, de autoria de Raquel Rocha, com  contação de histórias pelos alitanos nas escolas; participação na comemoração do Centenário de Adonias  Filho em Itajuípe; e o lançamento de três números da revista Guriatã, da qual fui idealizador e sou o editor atual.     

           Nesses dez anos de ousadia e sonho, ressalte-se na presidência da Academia a atuação dos juízes de direito Marcos Bandeira e Sonia Carvalho e, atualmente, da professora Silmara Oliveira, que vem recorrendo à realização de “lives” para a discussão de assuntos internos e temas importantes, como o do legado de nosso patrono Adonias Filho e o da situação do menor na sociedade de hoje.                        

         Nesse percurso de dedicação e sacrifício, não se pode deixar de agradecer à Faculdade de Tecnologia e Ciência, na pessoa de seu diretor geral Cristiano Lobo, nosso confrade, pelos serviços que nos vem prestando em parceria generosa. 

        Apesar dos tempos difíceis, agravados com a traição da noite exercida sem piedade pelo coronavírus, e até mesmo como resistência em nossa cidadela do saber para ser, exorto nesse instante a caminhada árdua dessa instituição, dizendo contente, avante, ó Academia de Letras de Itabuna, com o seu espírito de corpo constituído de valores indiscutíveis e formas de conhecimento da vida  desde o seu amanhecer, andamento para o bem das letras e grandeza da cultura local, da Bahia e do Brasil. Concluo minha breve exposição, talvez com formato de crônica, lembrando os versos de Fernando Pessoa, o genial poeta português:

 

Deus quer, o homem sonha, a obra nasce.

Deus quis que a terra fosse toda uma,

Que o mar unisse, já não separasse.

Sagrou-te, e foste desvendando a espuma.



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Cyro de Mattos
 é jornalista, cronista, contista, romancista, poeta e autor de livros para crianças. Publicado em Portugal, Itália, França, Espanha, Alemanha, Rússia, Dinamarca, México e Estados Unidos. Premiado no Brasil, Portugal, Itália e México. Membro efetivo da Academia de Letras da Bahia, Academia de Letras de Ilhéus e Academia de Letras de Itabuna. Doutor Honoris Causa pela Universidade Estadual de Santa Cruz.

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