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segunda-feira, 8 de janeiro de 2018

NA FRANÇA, OPERAÇÃO BABILÔNIA É APRESENTADA PELA AUTORA ANDREIA CAMARGO

Por Shirley M. Cavalcante (SMC)

Natural do Rio de Janeiro, Andreia Camargo começou a escrever aos catorze anos e não parou mais. Casada com italiano, Andreia vive na Itália há mais de vinte anos.

Com dezenas de livros publicados abordando diferentes temáticas e segmentos, tornou-se uma escritora eclética, escrevendo desde religião afro-brasileira, ficção, policial, infantil, romances, poemas e poesias etc.

“Naquele momento começou a nascer dentro de mim este livro – “Operação Babilônia”. Com 420 páginas de muita ação, daria um excelente roteiro de filme, esse seria meu grande sonho.”

Boa leitura!


Escritora Andreia Camargo, é um prazer contarmos com a sua participação na Revista Divulga Escritor. Conte-nos, o que mais a encanta na arte de escrever?

Andreia Camargo - O prazer é todo meu em participar de uma revista prestigiosa que exalta e divulga o trabalho do escritor. Agradeço o convite e fico honrada. Além de escritora, sou compositora, atriz e escrevi algumas peças teatrais; no passado já fiz teatro participando de algumas peças.
O que mais me encanta ao escrever? É difícil responder a essa pergunta, porque sou uma escritora eclética, escrevo desde livros infantis a livros para adultos, poemas, poesias, reflexões, ficção, romances, gênero policial etc. Muitas vezes escrevo três livros em contemporânea, e há momentos que acontece de estar na fase do bloco do escritor; muitas vezes esse bloco pode durar meses e se eu estiver com sorte dura dias. No momento estava escrevendo três livros: um livro infantil, o segundo livro da “Operação Babilônia”, ambos terminados e em fase de revisão pela excelente profissional Rosani Hoelz; e por último estou escrevendo um romance baseado no ano de 1726, envolvendo a escravidão dos negros no Brasil e a burguesia. Ainda não terminei.

O que a inspirou a escrever “Operação Babilônia – Os Arcontes”?

Andreia Camargo - Sempre fui fã dos filmes de espionagem e estava faltando esse gênero na minha biblioteca como autora. Até que um belo dia estava sentada num restaurante, e da janela do local, presenciei algumas cenas dignas de um filme. Naquele momento começou a nascer dentro de mim este livro – “Operação Babilônia”. Com 420 páginas de muita ação, daria um excelente roteiro de filme, esse seria meu grande sonho.

Quem são os Arcontes?

Andreia Camargo - Os Arcontes é o governo que governa nas sombras de cada instituição; eles estão invisíveis, para não chamar atenção, iluminados por assim se definir e têm uma única pretensão: ade governar o planeta como uma única nação.

Apresente-nos a obra.

Andreia Camargo - Uma agente secreta habilíssima tenta salvar a França contra a tentativa de um ataque nuclear por intermédio de um louco general asiático que quer se vingar dos franceses pela morte de seus familiares, esposa e dois filhos, que foram vítimas de um atentado terrorista na Argélia, em frente à embaixada francesa, naquele país. Segundo o general Moon Li, o atentado dos terroristas foi um protesto contra o governo francês, e assim ele os vê como responsáveis pela sua perda, jurando destruí-los de qualquer jeito. O seu intento é jogar uma bomba nuclear em Paris. Dessa forma, nasce o projeto para salvar a cidade francesa, com o nome mais eficaz do momento: “Operação Babilônia”.

“Operação Babilônia” está dividido em quantos livros?

Andreia Camargo - Em dois livros, o segundo, em fase de revisão, já está pronto com 500 páginas de pura ação.

Apresente-nos “Operação Babilônia II – O Armagedom”.

Andreia Camargo - A agente secreta Babilônia está às voltas com uma grande organização criminosa que quer patrocinar a destruição dos governos da Terra com uma bomba potente transportando apenas os criminosos para o planeta Marte.Após a  destruição, os criminosos retornariam ao planeta para dividir o comando da Terra. No comando dessa organização criminosa está o maior criminoso de armas de origem balcânica,Dragan, que ordena vários ataques terroristas às sete maravilhas do mundo moderno. Tudo terá uma grande viravolta quando a agente Babilônia descobre a verdadeira intenção dos criminosos –o Armagedom.

Qual a previsão para lançamento?

Andreia Camargo - Penso que em janeiro o livro estará pronto; minha revisora Rosani Hoelz é uma excelente profissional e a pessoa que confio a revisão de meus livros e indico para os escritores que precisem deste serviço.

Onde podemos comprar o seu livro?

Andreia Camargo - Basta escrever escritora Andreia Camargo, no Google, e todos os meus trabalhos aparecem. À venda em toda a Europa no Amazon, Bookess etc. No Brasil,pelo link direto:

Além de “Operação Babilônia”, você tem outros livros publicados. Quais os títulos?

Tenho dezenas de títulos publicados, e se não falhar a memória, deixarei alguns escritos aqui:
O mundo encantado de Lili (em revisão)
Operação Babilônia II – O Armagedom (em revisão)
Operação Babilônia I – Os Arcontes
Para onde me leva o rio (humorismo) 
Hipnose Coletiva
Murmúrios da vida
Murmúrios da alma
Os sobreviventes
A Quinta Dimensão
Além do Sol
Minha primeira cartilha
O Vampiro da cidade
Vocabulário Fongbe –em português
O Livro dos Deuses Vodum
Candomblé: pergunta que eu respondo 
Os oduns e seus mistérios
Poderosas e Milagrosas Orações
Os ebós secretos dos voduns
Culinária: errando se aprende

Pois bem, estamos chegando ao fim da entrevista. Muito bom conhecer melhor a escritora Andreia Camargo. Agradecemos sua participação na Revista Divulga Escritor. Que mensagem você deixa para nossos leitores?

Andreia Camargo - Não deixe de alimentar a sua mente lendo livros, eles são os melhores alimentos que enriquecem a alma. Gratidão a todos que vêm adquirindo e prestigiando o meu trabalho.

Contatos da autora:
Meus livros poderão ser encontrados no Amazon, Bookess e em várias livrarias; basta escrever no Google, escritora Andreia Camargo, e vários links se apresentam.
Meu site pessoal: www.andreiacamargo.com
Minha página do Facebook:
Meu Instagram: @andreiadecamargo
Meu Twitter: @camargoandreia

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UMA CARTA E O NATAL - Carlos Heitor Cony

Uma carta e o Natal


Este será o primeiro Natal que enfrentaremos, pródigos e lúcidos.
Até o ano passado conseguimos manter o mistério —e eu amava o brilho de teus olhos quando, manhã ainda, vinhas cambaleando de sono em busca da árvore que durante a noite brotara embrulhos e coisas. Havia um rito complicado e que começava na véspera, quando eu te mostrava a estrela onde Papai Noel viria, com seu trenó e suas renas, abarrotado de brinquedos e presentes.

Tu ias dormir e eu velava para que dormisses bem e profundamente. Tua irmã, embora menor, creio que ela me embromava: na realidade, ela já devia pressentir que Papai Noel era um mito que nós fazíamos força para manter em nós mesmos. Ela não fazia força para isso, e desde que a árvore amanhecesse florida de pacotes e coisas, tudo dava na mesma. Contigo era diferente. Tu realmente acreditavas em mim e em Papai Noel.

Na escola te corromperam. Disseram que Papai Noel era eu —e eu nem posso repelir a infâmia e o falso testemunho. De qualquer forma, pediste um acordeão e uma caneta— e fomos juntos, de mãos dadas, escolher o acordeão.

O acordeão veio logo, e hoje, quando o encontrar na árvore, já vai saber o preço, o prazo de garantia, o fabricante. Não será o mágico brinquedo de outros Natais.

Quanto à caneta, também a compramos juntos. Escolheste a cor e o modelo, e abasteceste de tinta, para "já estar pronta" no dia de Natal. Sim, a caneta estava pronta. Arrumamos juntos os presentes em volta da árvore. Foste dormir, eu quedei sozinho e desesperado.

E apanhei a caneta. Escrevi isto. Não sei, ainda, se deixarei esta carta junto com os demais brinquedos. Porque nisso tudo o mais roubado fui eu. Meu Natal acabou e é triste a gente não poder mais dar água a um velhinho cansado das chaminés e tetos do mundo. 

Folha de São Paulo (RJ), 31/12/2017

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Carlos Heitor Cony - Quinto ocupante da Cadeira nº 3 da ABL, eleito em 23 de março de 2000, na sucessão de Herberto Sales e recebido em 31 de maio de 2000 pelo acadêmico Arnaldo Niskier. Faleceu dia 05 de janeiro de 2018.

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AUTÊNTICA ARTE NO DESEJO DE PERFEIÇÃO ATÉ NAS CLASSES POPULARES

8 de Janeiro de 2018
Adolpho Lindenberg
Nada de mais errado julgar que o gosto pela perfeição, pelas coisas bem feitas, com expressão artística autêntica, seja apanágio só das elites. Quem já viajou pelo Tirol, pela Baviera ou pela Suíça, deve ter observado como as casas dos camponeses são bonitas, diferenciadas, com detalhes artísticos — pinturas nas paredes, formato dose telhados, rosa de ventos feita de ferro etc.

O bom acabamento, as cortinas colocadas com esmero e as flores de gerânio bem cultivadas nas janelas completam o quadro digno de tornar-se um cartão postal. O mesmo ocorre quando percorremos as vielas de antigos vilarejos, ainda preservados em toda a Europa — casas em bom estado, outras abandonadas e quase em ruínas, mas cada uma manifestando sua individualidade e seu conjunto, agradando a todos os que por ali transitam.
E o que falar dos tapetes, dos bordados, dos trajes, das danças típicas, das festas populares? E dos pratos das ricas culinárias das diversas regiões da Europa?
Tudo isso mostra como era rica, culturalmente, em todos os níveis sociais, a Civilização Cristã.



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