ITABUNA
MINHA ITABUNA,
cidade recém-nascida
dos conflitos coronelísticos
e das brigas pelas arrobas
de cacau...
MINHA ITABUNA,
tu és como uma criança
de olhar silencioso,
crescendo despercebida
com esse teu aroma
cacauicultado,
varrendo
a solidão
do RIO CACHOEIRA.
MINHA ITABUNA,
lâmpada do Sul do Estado
que irradia um fogo como fogazal
em forma geométrica
para ILHÉUS e ITAJUÍPE
que têm o mesmo metabolismo,
o mesmo cacau, o
mesmo pau d’arco,
o mesmo vinhático, um pouco
de seringa cristalina e, ainda,
a eternidade dos versos
de Firmino Rocha.
Gabriel Nascif
(O SOPRO DO CACHOEIRA)
---
Telmo Padilha, autor de Girassol do
espanto, Ementário, Onde tombam os
pássaros, Pássaro/Noite, Canto rouco,
Voo absoluto e Poesia moderna da
região do cacau, assim se expressou
sobre este livro de Gabriel Nascif
Souza:
TELMO PADILHA
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