Alguns pontos que a lista do Fachin nos ensina:
1. Ser cego quanto à corrupção dos integrantes dos partidos do seu coração é só cegueira.
2.Não há lado inocente. Esquerda e direita historicamente praticam a corrupção no Brasil. Defender incondicionalmente um desses lados não faz mais nenhum sentido. A contaminação é ampla e irrestrita.
3. É um excelente momento para quem defende incondicionalmente certos partidos ou políticos se desculpar, cair na real e passar a torcer pelo Brasil em vez de por A ou B. PT esta contaminado, DEM está contaminado, PSOL está contaminado, PSDB está contaminado, PMDB está contaminado . A carne está podre. O discurso da defesa incondicional não faz mais nenhum sentido.
4. Seria ótimo se quem fica acusando Sergio Moro e a Lava Jato disso e daquilo parasse com a infantilidade e enxergasse que o que está sendo feito no país é um marco histórico, uma limpeza inédita que, se bem conduzida, pode revolucionar a política, o governo e, logo, a vida dos brasileiros. Para melhor. E isso está acima da nossa paixão política e ideológica, queiramos ou não. Apoiemos o que está sendo feito, por amor à pátria.
5. É hora de parar de ficar defendendo quem é indefensável. Se está claríssima a corrupção daquele político que você ama e defendeu sua vida toda, por favor, tire as escamas dos olhos, ponha a razão acima do coração e passe a apoiar a justa punição dele.
6. Reforma política já. Renovação dos quadros políticos já. Votemos em quem não foi contaminado pela máquina da corrupção e passemos a fiscalizá-lo de perto, para que não seja seduzido pelas facilidades do poder.
7. A vigilância sobre a classe política tem de se tornar um hábito diário no Brasil, para muito além da Lava Jato. Para isso, precisamos de mecanismos de transparência, fiscalização e punição que inibam toda prática da corrupção.
8. Já passou da hora de os brasileiros guardarem suas bandeiras, se unirem pela limpeza e a renovação dessa geração apodrecida de políticos e pela criação de mecanismos eficientes de controle da classe política. Depois que a faxina estiver terminada e o inimigo comum estiver vencido, podemos remover nossas bandeiras do armário e voltar a gritar palavras de ordem das nossas ideologias preferidas. Até lá, todos devemos dar as mãos e cantar apenas o hino nacional.
Em resumo: é hora de tirarmos as escamas dos olhos, pensarmos politicamente com a razão e não com o coração, apoiarmos o Brasil e não o partido ou o político A ou B, e nos unirmos contra o inimigo real: a corrupção do ser humano, que perpassa ideologias. Deus tenha misericórdia do nosso país.
Enviado do meu smartphone Samsung Galaxy.
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