VELHA
CRIANÇA
Eu,
velho, torno a ser criança!
Será
o mesmo menino,
pleno
da mesma esperança,
que
retorna genuíno?
Com a mesma semelhança
de
caráter, imagino;
mas
o físico, não opino,
pois
o tempo faz mudança.
Aquele
guri engenhoso,
pensava
tornar-se idoso,
tal
qual seu progenitor.
Sozinho se punha a sonhar,
que
deitado sob o luar
envelhecia
sem dor.
Oscar
Benicio Dos Santos
Faz.
Guanabara
* * *
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