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sexta-feira, 17 de agosto de 2018

DOM CESLAU STANULA DO ARRAIAL DA AJUDA

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O mais antigo santuário Mariano no Brasil

13/08/2018:

Bom dia... Saudações do mais antigo santuário Mariano no Brasil, o Arraial da Ajuda, na Bahia. Pedro Álvares Cabral encostou nas margens da Nova Terra em 21 de abril em 1500. Aqui o receberam três nações indígenas do grupo linguístico Tupi: os Tupinambás, Tupiniquins e mais nos interior Aimorés.

Junto com o Cabral vieram os Missionários Franciscanos com  o Frei  Henrique de Coimbra e outros. Construíram a primeira Igreja no país dedicada a São Francisco em 1503.

Em 1549 chegaram missionários Jesuítas. Ficaram residindo em  Salvador, Porto Seguro e Ilhéus. 

A cinco km de Porto Seguro, num arraial, iniciaram em 1550 a construção da Igreja dedicada a Nossa Senhora da Ajuda, que, portanto é o mais antigo Santuário  Mariano no Brasil, onde hoje estou pregando as Glórias de Maria.

Com a benção e oração pela intercessão de N.S. Da Ajuda, nas suas intenções. Bom Dia... Coragem, porque iniciamos a semana com Maria...

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14/08/2018:

O nome do Arraial da Ajuda onde está o Santuário, foi dado em homenagem a Tomé de Souza o primeiro governador Geral do Brasil e aos Jesuítas. Eles chegaram em três naus: Conceição, Salvador e Ajuda, que vieram a ser nomes das cidades e de suas primeiras igrejas. Por isso temos a cidade: Salvador, Conceição  e Arraial da Ajuda.

Na formação do povoado Arraial da Ajuda contribuíram o plantio de cana-de-açúcar, cacau e outras culturas, mas a maior influência, sem dúvida,  teve a peregrinação religiosa  de centenas de pessoas para a "Santa" e o aparecimento da fonte de água, que "fez a Nossa Senhora brotar milagrosamente". Esta fonte hoje é  também uma das principais atrações no Santuário. O milagre espalhou-se por todas as capitanias do Brasil.(Capitania foi o pedaço do Brasil entregue por Dom João II, rei de Portugal, a um governador e capitão, que tinha altos poderes de governar, como criar cidades, julgar, fazer doações etc.) 

A costa baiana do descobrimento foi dividida em cinco capitanias.

Bom dia e que a "água da Santa" lave todas as suas tristezas. Com a oração e a benção.

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 15/08/2018:

Bom Dia... A invocação de Nossa Senhora da Ajuda é da origem portuguesa. No tempo de viagens marítimas perigosas que resultaram o descobrimento da América Latina os marinheiros costumavam "batizar" as suas naus com o nome de Nossa Senhora de Ajuda, O nome  provém provavelmente da ermida (morada de monges), chamada Ajuda existente em Lisboa, onde se encontra uma Imagem de Nossa Senhora milagrosamente encontrada. 

A réplica  desta Imagem veio com os Jesuítas pelo ano 1549 à recém-descoberta terra brasileira. Eles dedicaram a primeira Igreja construída no solo baiano, a Nossa Senhora da Ajuda em Salvador. A segunda construída na Bahia, foi precisamente a do Arraial da Ajuda, que se tornou o Santuário, assinalado também aqui com a fonte da água considerada pelo povo como  milagrosa. A Imagem  apresenta a N. Senhora em pé com o Menino sentado no braço esquerdo e, aqui no Santuário, na mão direita Maria segura o cetro de ouro.

(Mais dados sobre a Nossa Senhora da Ajuda e assuntos ligados com o mais antigo santuário  do Brasil podemos encontrar no  excelente livro do Pe. José Grzywacz: Santuário Mariano Arraial da Ajuda).

 Que Ela, a constante Ajuda, não nos desampare nunca.

 Com a benção e minha oração aos pés da Ajuda, desejo o excelente dia.

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Terminou a bela festa de Nossa Senhora da Ajuda em Arraial da Ajuda. Tanto na missa festiva como principalmente na procissão estava presente uma multidão. Ó, Gloriosa Santa, rogai por nós.


Seguem alguns registros fotográficos:




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17/08/2018:

Bom diaaaa... Observando o desenvolvimento da devoção a Nossa Senhora no Brasil podemos ver claramente como ela acompanha os destinos de um novo povo que nasce.

O Pe. Jose Grzywacz, missionário redentorista, estudioso da mariologia aponta estas fases bem nitidamente visíveis. Na primeira fase, no tempo de descobrimento, os portugueses vieram com a profunda devoção a Nossa Senhora é a Ela confiavam o seu destino, expressando esta devoção  nas invocações das Imagens de Maria que trouxeram consigo.

Assim  no tempo do descobrimento as imagens de Nossa Senhora estavam mais ligadas com a navegação. No navio de Cabral em 1500, veio a Imagem de Nossa Senhora da Esperança, logo depois, na frota de  Tome de Souza, em 1549, veio a Imagem de Nossa Senhora da Ajuda e da Conceição. E o culto se desenvolve em torno destas Imagens, que expressavam (a interpretação minha) a incerteza do futuro da viagem...

Confiando nas mãos de N. Senhora da Esperança; as dificuldades e perigos da viagem e o início da nova vida no novo continente, a Nossa Senhora da Ajuda.

Que a mesma Nossa Senhora invocada sob tantos nomes, hoje também nos AJUDE a manter a ESPERANÇA no futuro melhor. Com a benção e a oração. Bom dia...


Dom Ceslau Stanula – Bispo Emérito da Diocese de Itabuna-BA, escritor, Membro da Academia Grapiúna de Letras-AGRAL.

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O FURDUNÇO DE LULA - Carlos José Marques


17/ago/18 

A espetaculosa encenação de Lula e de sua turba é uma Ópera-Bufa em vários atos. Todos de pilhéria à Justiça, invariavelmente. A marcha até Brasília dos movimentos pseudossociais para registrar a candidatura do petista coroou o teatro de mentirinha. Munidos de uma certidão fajuta de antecedentes criminais, que aparece “limpa”, emitida em São Bernardo do Campo, buscaram atender a prerrogativa do registro que estabelece de cada postulante ao cargo de presidente a comprovação da lisura de atos perante a Lei.

Até as pedras do Palácio do Planalto, das cercanias na Suprema Corte e do Lago Paranoá que areja Brasília sabem ser ele um meliante condenado, ficha-suja da pior espécie e ardiloso driblador das regras vigentes. Lula faz troça de todo mundo. Tenta enganar o Brasil inteiro com a ideia de ser um perseguido político. Não é! Só aqui um criminoso julgado e apenado por nove juízes em duas instâncias, por corrupção e formação de quadrilha, empurra os tribunais a uma chicana tão ridícula como inaceitável.

Passa da hora dos senhores magistrados darem um basta definitivo a essa palhaçada. Lei é Lei e vale para todos. O PT, abertamente, tenta postergar o desfecho de uma decisão (que sabe inevitável) da inelegibilidade de seu candidato. Como disse o Ministério Público Federal em parecer apresentado ao TRF-4, Lula “simplesmente não é, nem pode ser, candidato”. Assunto encerrado. O Ministro do Supremo Luiz Fux foi outro que se manifestou contrário à possibilidade, dizendo que Lula não se enquadra na Lei da Ficha Limpa e que, portanto, está desde já inelegível, podendo ser punido, inclusive com a ausência do Partido no horário eleitoral gratuito de TV, se insistir na candidatura improvisada enquanto passa os dias na cadeia. Nesse sentido, mesmo o TSE já planeja cassar a prerrogativa do tempo de televisão caso o PT não indique logo o substituto que, de fato, irá concorrer – o ex-prefeito paulista Fernando Haddad, hoje no papel de preposto acidental do demiurgo de Garanhus.

De uma coisa ninguém dúvida: tudo que Lula anseia é manter as eleições presidenciais nesse furdunço para posar de injustiçado. Em artigo publicado na semana passada no jornal americano New York Times ele cria uma narrativa própria, no mais cristalino exemplo de fake news, enaltecendo conquistas e escondendo convenientemente seus atos ilegais. A peça de ficção de Lula é mais uma de suas artimanhas para consagrar a tese – que não para de pé – de um golpe à democracia. Ele aguarda agora o marco legal de sua inviabilidade política para reforçar o discurso.

Na pantomima montada o líder petista espera ao final e ao cabo transferir o máximo de votos possíveis para a chapa-poste de Haddad e Manuela D’Ávila, essa concorrendo na condição de vice “reserva”, se é possível algo parecido. O modelo “triplex” de postulantes, montado pelo PT, soa como mais uma bofetada contra o processo legítimo da disputa. Um preso comanda direto da cadeia as articulações enquanto o vice (candidato de fato) segue em carreata pelo País e a regra-três se esconde para compor a dobradinha depois.

Em respeito aos eleitores, pelo bem da disputa e da seriedade do pleito, não é razoável levar essa situação adiante por mais tempo. A impugnação, seja através de decisão por ofício ou a pedido de agremiações adversárias, está no radar. Juízes da Lava-Jato também querem dar um “basta” nas regalias do detento. Alegam que Lula vem usando a sede da Polícia Federal em Curitiba, onde se encontra, como comitê de campanha e pedem, o quanto antes, restrições a essa prática.

Na fronteira do TSE, a alternativa de um candidato ficha suja já foi completamente descartada. Posição nesse sentido parece fechada, principalmente pelo triunvirato que agora comanda o Tribunal, dirigido desde a segunda-feira, 13 por Rosa Weber. Nas mãos de Weber, o showzinho particular de Lula deve ter os dias contados.

Crédito Foto: AP Photo/Eraldo Peres

Carlos José Marques é diretor editorial da Editora Três


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ATÉ QUANDO, JUSTO SENHOR, DEUS DAS VINGANÇAS? - Padre David Francisquini



10 de agosto de 2018
A ministra do STF, Rosa Weber, dirigiu as audiências públicas no STF a respeito da descriminalização do aborto — a cruel execução de inocentes — até a 12ª semana de gestação.


♦  Padre David Francisquini *


“Abyssus abyssum invocat”, ou seja, um abismo chama outro abismo, como está expresso no Salmo 42,7 para nos ensinar que uma falta cometida predispõe o pecador a cometer outras mais graves. Assim, a avalanche crescente de pecados e de crimes prepara o ambiente psicológico para outros ainda mais hediondos, como o infanticídio que vem grassando por todo o mundo com a prática indiscriminada do aborto.

O frenesi nas tentativas de descriminalizar o crime do aborto através de legislações facciosas se deve em grande medida a essa situação moral em que nos encontramos, sendo incontáveis as organizações públicas e privadas dedicadas a promover o infanticídio — ONU, ONGs, governantes, legisladores, magistrados ativistas —, às quais não faltam imensos recursos financeiros e midiáticos…

Com efeito, há uma sistemática e monumental propaganda no sentido de se criar uma mentalidade cada vez mais favorável ao aborto. Essa maneira de pensar difundida pela mídia parece revestir-se de tal direito, que nos recentes debates propostos em audiência pública no Supremo Tribunal Federal se pretendeu tratar-se de obrigação do Estado legalizar o aborto para garantir aos profissionais da área o livre exercício de sua profissão, transformando o crime hediondo em mera questão de saúde.

Para facilitar os seus objetivos, defensores do aborto levantam objeções — como se fossem de consciência — e procuram impor à sociedade a sua agenda com recursos feitos ao Judiciário por partidos de esquerda, como acabou de se passar com a ADPF 442 do PSOL junto ao STF. São pessoas que não se importam com a Lei de Deus nem com o pensamento do nosso povo, o qual repudia este crime que brada aos céus e clama a Deus por vingança.

Com o paulatino aparelhamento do Estado, tais práticas criminosas são defendidas por movimentos como “Católicas” pelo direito de decidir — que de católicas não têm nada —, por representantes da igreja luterana, como a pastora Lusmarina Campos, que falsamente “lastreada” na Bíblia se posiciona favoravelmente ao crime do aborto, ou ainda por certa mídia e até mesmo pela OMS (Organização Mundial da Saúde).

O princípio moral (e ético) — válido, portanto, para todos os tempos e todos os lugares — é a obrigação que incumbe à mãe de levar a sua gravidez até o fim, pois é outro ser humano que ela leva em seu ventre, com direito fundamental à vida, não podendo em hipótese alguma ser eliminado. A única política pública aceitável é evitar o aborto, oferecendo assistência material e moral à grávida; caso contrário o Estado estará favorecendo o assassinato de um inocente.

Ser católica e favorável ao aborto são termos incompatíveis, irreconciliáveis como a luz e as trevas, o dia e a noite, a verdade e o erro. Não há católica com direito de decidir a favor do aborto. Tal entidade utiliza o nome de “católica” apenas para causar confusão e, nas águas turvas, obter alguma influência na sociedade ao produzir a impressão de que na Igreja há uma corrente que defende o aborto, de modo a parecer que os católicos se encontram divididos. A fundadora desse movimento, Frances Kissling, é uma ex-freira que diz nunca ter sido católica (cfr. Catecismo Contra o Aborto, 3ª edição. pág. 55).

As pessoas que se manifestam defensoras dessa prática criminosa procuram subterfúgios para impor a sua agenda revolucionária através de considerações sentimentais, alegando a contaminação da mulher diante de uma gravidez indesejada, condições de pobreza em que a criança irá viver, e assim por diante. Alegam ainda que a legalização do aborto tirará a inibição da mulher de recorrer ao Estado, em vez de praticá-lo na clandestinidade.

Ao contrário, essas mesmas pessoas nunca ressaltam as consequências do aborto na psicologia das mulheres que o praticam, como a consciência culpada e outros traumas insanáveis que carregarão para o resto de suas vidas. Quanto mais sofismas apresentados pelos defensores de sua prática, mais complicada se torna a situação, pois o ensinamento da Igreja diz que o demônio é o pai da mentira, e, desde o início, é homicida, conforme São João. Foi o demônio que incitou Caim a matar seu irmão Abel e por isso atraiu sobre si a maldição de Deus.

O aborto é resultado de um homicídio voluntário, e tanto quem o faz como quem o legaliza atrai sobre si igualmente a maldição divina. Santo Agostinho descreve a humanidade em duas cidades, a Cidade de Deus e a cidade dos homens, guiadas ou por amor de Deus ou por amor egoístico. O direito de decidir sobre o próprio corpo se fundamenta apenas no egoísmo humano, incapaz de se imolar pelo filho e ávido em satisfazer suas próprias paixões, enquanto os habitantes da Cidade de Deus não se movem por amor de si mesmo, mas por dedicação à vontade do Criador.

Se o Brasil oficializar a matança dos inocentes pela legalização do aborto, a gravidade do pecado aumentará, pois passará a ser um pecado coletivo, isto é, de o Brasil adotar enquanto nação uma prática criminosa que clama a Deus por vingança. Com base nos ensinamentos de Santo Agostinho, as nações não irão para o Céu nem para o Inferno, mas serão castigadas ou premiadas nesta Terra por suas obras.

Voltarei brevemente ao tema.
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(*) Sacerdote da Igreja do Imaculado Coração de Maria – Cardoso Moreira (RJ).



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quinta-feira, 16 de agosto de 2018

VÉU DE MAYA




O véu em si, é um fino tecido branco o qual tem a função de encobrir as coisas. É branco, mas pode ser de várias matizes, o branco é para simbolizar um certo estado de pureza. Na filosofia Hindu, o Véu de Maya são as ilusões, são aquilo com que nos nutrimos todos os dias! Não há humano algum que não traga consigo uma ilusão, pois ela é tão necessária e real, quanto a própria realidade, a ilusão é um bem.

O véu aqui encobre a crueldade de nossa contingência e vela por nossas feridas, encobrindo-as e às vezes até sarando-as! É absurdamente necessário à nossa mente. Não suportaríamos o peso da razão incidindo constantemente sobre nossos ombros. É ai que o véu da ilusão tira-nos o árduo fardo que a própria existência nos imputa.

Na vida nos deparamos com situações onde não há alternativas.. Nas sociedades este exemplo está expresso em todos os tipos de literatura, é ai que a vida pede uma trégua, e o Véu de Maya entra em ação, como se fosse a mão de Deus, querendo que não soframos tanto com a nossa própria contingência.

Os maiores Véus de Maya que existem sobre a terra são o amor e a moral. O amor necessário para levar adiante a perpetuação da raça humana, mas segundo essa filosofia, também considerado uma grande ilusão. Talvez seja próprio do homem se iludir para chegar a amar, ou amando já viveria sua própria ilusão, o oásis na natureza humana. E a moral, que nos puxa e cuida de tratar que as coisas da vida e da realidade não se percam no mundo dos sonhos.

O Véu de Maya é tão necessário à nossa existência como a própria realidade, portanto um conselho aos desavisados, nunca, jamais deixem que esse Véu se rompa. Pois se isso acontecer, a dor da existência será insuportável, não restando mais nada depois disso.

(Autor não mencionado)

"Gotas de Crystal" <gotasdecrystal@gmail.com>

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MAIS HISTÓRIAS DE AMIGOS E DESCONHECIDOS - Paulo Coelho


Um aposentado que não parou  

Em Los Angeles sou apresentado a W. Frasier, que escreveu durante toda sua vida sobre a conquista do Oeste americano. Seu maior orgulho é ostentar em seu currículo o roteiro de um filme estrelado por Gary Cooper.

- Raramente me aborreci com algo, porque aprendi muita coisa com os pioneiros americanos - diz ele. - Lutavam contra os índios, cruzavam desertos, buscavam água e comida em regiões remotas. E todos os registros da época mostram uma característica curiosa: os pioneiros só escreviam ou conversavam sobre as coisas BOAS.

"Ao invés de reclamar, compunham músicas e faziam piadas sobre suas aventuras: assim conseguiam afastar o desânimo e a depressão. Hoje, com meus 88 anos, procuro me comportar da mesma forma, e me sinto vivo".


A criança que comia livros

Estava assinando livros em Minneapolis, quando um dos leitores me pediu que fizesse uma dedicatória para seu filho de 16 meses de idade.

- Não acha um pouco cedo para ele? - perguntei brincando.

- Não - respondeu o rapaz. -Ele gosta muito de livros: costuma comê-los todos.

Mais tarde, comentando com alguns amigos, fiquei sabendo que o rapaz não estava brincando. Nos Estados Unidos, os pais acostumam desde cedo a criança com a presença de livros. Na hora de dormir, junto com o famoso ursinho, existe sempre um livro por perto. Na hora de tomar banho, um livro de plástico faz companhia aos barquinhos e brinquedos de banheira.

Aos poucos, a criança vai se familiarizando com aquele estranho objeto, e termina aceitando o livro como parte importante de sua vida.


Vencendo apenas uma noite

Aos 12 anos de idade, Milton Ericksson foi vítima da poliomielite. Dez meses depois de contrair a doença, escutou um médico dizer a seus pais: "seu filho não passa desta noite".

Ericksson ouviu o choro de sua mãe. "Quem sabe, se eu passar desta noite, ela talvez não sofra tanto?", pensou. E decidiu não dormir até o dia amanhecer.

De manhã gritou: "Ei mãe! Eu continuo vivo!".

A alegria em casa foi tanta que, a partir daí, resolveu resistir sempre mais uma noite, para adiar o sofrimento dos pais.

Morreu em 1990, aos 75 anos, deixando uma série de livros importantes sobre a enorme capacidade que o homem tem para vencer suas próprias limitações.


Restaurando a teia

Em New York, vou tomar chá no final da tarde com uma artista bastante incomum. Ela trabalha num banco em Wall Street, mas certo dia teve um sonho: precisava ir a 12 lugares do mundo, e em cada um destes lugares, fazer um trabalho de pintura e escultura na própria natureza.

Por enquanto, já conseguiu realizar quatro destes trabalhos. Ela me mostra as fotos de um deles: um índio esculpido em uma caverna na Califórnia. Enquanto aguarda os sinais através dos sonhos, continua trabalhando no banco - assim consegue dinheiro para viajar e realizar sua tarefa.

Pergunto por que faz isto.

- Para manter o mundo em equilíbrio - responde. - Pode parecer bobagem, mas existe alguma coisa tênue, unindo todos nós, e que podemos melhorar ou piorar à medida que vamos agindo. Podemos salvar os destruir muita coisa com um simples gesto que às vezes parece absolutamente inútil.

"Pode até ser que meus sonhos sejam bobagem, mas não quero correr o risco de não seguí-los: para mim, as relações entre os homens são iguais a uma imensa e frágil teia de aranha. Com meu trabalho, estou tentando remendar alguma parte desta teia".

Diário do Nordeste , 11/08/2018


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Paulo Coelho - Oitavo ocupante da Cadeira nº 21, eleito em 25 de julho de 2002 na sucessão de Roberto Campos e recebido em 28 de outubro de 2002 pelo Acadêmico Arnaldo Niskier.


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quarta-feira, 15 de agosto de 2018

LANÇAMENTO: A COMUNICAÇÃO SOCIAL NA REVOLUÇÃO DOS ALFAIATES, DE FLORISVALDO MATTOS


Revolta dos Búzios, 220 anos   

Boletins sediciosos, o embrião do
Jornal impresso na Bahia de 1798


Pelos 220 anos da também chamada Revolta dos Búzios, que abalou o morno cenário colonial-urbano da então Cidade da Bahia, em agosto de 1798, a Assembleia Legislativa da Bahia lançará no próximo dia 24, às 18 horas, em segunda edição, no Instituto
Geográfico da Bahia, o livro intitulado A comunicação social na Revolução dos Alfaiates, de Florisvaldo Mattos, em que, deixando aos historiadores a parte essencialmente histórica, o autor aborda o que considerou ponto crucial, o papel da comunicação social na dita insurreição, que visava libertar o Brasil-Colônia do jugo colonizador de Portugal sob o primado de múltiplas bandeiras, tais como independência da Capitania, implantação da república, abolição da escravatura, igualdade para todos, livre comércio com as nações do mundo, interrupção de vínculo com a Igreja do Vaticano, instituição do trabalho remunerado, melhoria do soldo militar e garantias para os plantadores de cana, fumo e mandioca, assim como para comerciantes.

Calcula-se que centenas de pessoas estivessem engajadas no pretendido levante, todos em sua maioria pertencentes à mais reduzida condição social, mas, segundo os estudiosos, apenas 33 deles foram processados, sendo 11 escravos, seis soldados da tropa paga, cinco alfaiates, três oficiais militares, dois ourives, um pequeno negociante, um bordador, um pedreiro, um professor, um cirurgião e um carpinteiro, e, desses, desbaratado o movimento, como exemplo máximo de sofrimento, crueldade e tragédia, somente sobre quatro recaíram as penas de 
enforcamento, seguido de esquartejamento e exposição de despojos fixados em postes e espalhados por vários pontos da cidade, dois deles soldados (Luiz Gonzaga das Virgens e Lucas Dantas do Amorim Torres) e dois artesãos (João de Deus do Nascimento, mestre alfaiate, e Manoel Faustino dos Santos Lira, então oficial alfaiate, mas ex-escravo), livrando-se da punição severa um quinto personagem, Luiz Pires, também artesão, porque desaparecera, sem deixar rastros, numa Bahia colonial, cuja estrutura social se assentava no patriarcalismo e na economia escrava, com uma população estimada em menos de 200 mil habitantes, sendo 50 mil para o Recôncavo, menos de 60 mil para a Capital e menos de 100 mil para o resto da Capitania.

Baseado em fontes primárias e secundárias, em seu livro, o autor preferiu focar as suas lentes nas relações de comunicação que permitiram, seja no nível interpessoal, pela via oral, com predominância da conversa e do recado, seja no da comunicação manuscrita, com cartas, bilhetes e avisos, os revoltosos atuarem em dois planos: o da formação da consciência política e revolucionária e o da preparação para o levante, praticamente se esgotando nelas toda a engrenagem conspiratória, havendo, no entanto, um momento determinante que levou à frustração e ao fim trágico do movimento.

Foi quando, superando repentinamente as limitações da comunicação em círculo privado, na madrugada de 12 de agosto de 1798, a população foi surpreendida com uma série de textos manuscritos, em número de dez, afixados em locais públicos, para onde convergia grande número de pessoas, tais como portas de igreja, os chamados cantos do peixe, açougues, feiras de frutas e legumes, cais do porto, portas de quartéis, tendas de alfaiates e oficinas de artesãos, veiculando mensagens de conteúdo basicamente político-ideológico, em prol de uma reforma social. Deveu-se ao uso de um búzio de Angola, às vezes até preso na lapela, como uma das formas de identificação de conjurados, no trânsito diário por esses pontos, a opção posterior de se dar ao movimento a designação de Revolta dos Búzios, a preferida na atualidade.

A partir daí, deflagrada a perseguição, instalaram-se dois processos regidos por dois desembargadores fiéis à Corte de Portugal, um para investigação do que se passou a chamar "boletins sediciosos", espalhados pela cidade, e outro voltado para a reunião de preparação para o levante, que fora convocada para o dia 25 seguinte, no então chamado Dique do Desterro, naquele tempo um lugar afastado e ermo.

Foi sobre tal nova forma de comunicação que Florisvaldo Mattos centrou a sua análise, considerando que esses dez “boletins sediciosos”, apesar de manuscritos, foram para os revolucionários e para o movimento “o seu jornal, seu instrumento de divulgação de ideias e definições para um público mais amplo, que extrapolava o circuito da conspiração até aquele momento” e assim, tendo em vista esse aspecto, tomou-os como a mais expressiva e inovadora forma de comunicação indireta utilizada pelos participantes da conjuração, desempenhando, para a época, o legítimo papel de jornal manuscrito, por meio do qual os conjurados difundiram as suas ideias e projetos de reforma social, com sublevação da ordem constituída, para um público indeterminado - chamado por eles de Povo Bahiense -, com características de comunicação pública, unilateral e indeterminada, como seriam alguns anos depois - no Brasil e na Bahia - os jornais impressos, a Gazeta do Rio de Janeiro, em 1908, autorizada por carta-régia de dom João VI, e Idade D´Ouro do Brazil, em 1811, na Bahia.

Motivos de uma das devassas que apuraram a conspiração, segundo ele, esses dez boletins sediciosos visavam, em essência, alcançar um público, uma coletividade de pessoas, em apoio do movimento. Dirigidos ao Povo Bahiense, cinco eram encabeçados como Aviso, um como Nota e quatro como Prelo, palavra que sintomaticamente fazia ressoar a técnica de impressão inaugurada por Gutenberg, que deu origem a toda a uma consagrada cultura editorial e gráfica no Ocidente.  Sob o título de Aviso ao Povo Bahiense, eis uma dessas conclamações:

Ó vós Homens Cidadãos, ó vós Povos curvados e abandonados pelo Rei, pelos seus ministros.
Ó vós Povos que estais para serdes Livres, e para gozardes dos bons efeitos da Liberdade; Ó vós Povos que viveis flagelados com o pleno poder do Indigno coroado, esse mesmo Rei que vós criastes; esse mesmo rei tirano é quem se firma no trono para vos vexar, para vos roubar e para vos maltratar.
Homens, o tempo é chegado para a vossa Ressurreição, sim para ressuscitardes do abismo da escravidão, para levantardes a Sagrada Bandeira da Liberdade.
A liberdade consiste no estado feliz, no estado livre do abatimento; a liberdade é a doçura da vida, o descanso do homem com igual paralelo de uns para outros, finalmente a liberdade é o repouso, e bem-aventurança do mundo.
A França está cada vez mais exaltada, a Alemanha já lhe dobrou o joelho, Castela só aspira a sua aliança, Roma já vive anexa, o Pontífice já está abandonado, e desterrado; o rei da Prússia está preso pelo seu próprio povo: as nações do mundo todas têm seus olhos fixos na França, a liberdade é agradável para vós defenderdes a vossa Liberdade, o dia da nossa revolução, da nossa Liberdade e da nossa felicidade está para chegar, animai-vos que sereis felizes para sempre.

Na verdade, para o autor, esses boletins constituíram-se no mais vigoroso instrumento de divulgação dos revolucionários de 1798, como nítida compensação à inexistência de meios impressos, sustentando que, em face das precariedades técnicas da época, devem ser comemorados, senão como ato legítimo de imprensa, como seu alvissareiro embrião e prova coletiva de vontade redentora e modernizadora da Colônia do Brasil, 220 anos depois.
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FLORISVALDO MATTOS:

Nascido em Uruçuca, antiga Água Preta do Mocambo, na Região do Cacau da Bahia, quando ainda distrito de Ilhéus, residindo depois em Itabuna, onde cursou no Ginásio da Divina Providência, e transferindo-se depois para Salvador, Florisvaldo Mattos diplomou-se em Direito, em 1958, mas optou pelo exercício do jornalismo, no mesmo ano, integrando inicialmente a equipe fundadora do Jornal da Bahia, como extensão da militância cultural de parcela do grupo nuclear da Geração Mapa, atuante, nos anos 1960, sob a liderança do cineasta Glauber Rocha.

Foi professor da Universidade Federal da Bahia (UFBA), onde ministrou disciplinas e ocupou cargos na Faculdade de Comunicação, e foi presidente da Fundação Cultural do Estado da Bahia, de 1987 a 1989; jornalista, escritor e poeta, desde 1995 ocupa a Cadeira 31, da Academia de Letras da Bahia.
Atuação em jornais: Jornal da Bahia, Estado da Bahia, Diário de Notícias, Jornal do Brasil (RJ); afastou-se do jornalismo em 2011, no cargo de Diretor de Redação do jornal A Tarde, de Salvador, onde antes editou por quase 14 anos o caderno “A Tarde Cultural”, premiado em 1995 pela Associação Paulista de Críticos de Arte – APCA, na categoria de Divulgação Cultural.

É autor dos seguintes livros: Reverdor, 1965, Fábula Civil, 1975, A Caligrafia do Soluço & Poesia Anterior, 1996 (Prêmio Ribeiro Couto, da União Brasileira de Escritores), Mares Anoitecidos, 2000, Galope Amarelo e outros poemas, 2001, Poesia Reunida e Inéditos, 2011, Sonetos elementais, 2012, Estuário dos dias e outros poemas, 2016, e Antologia Poética e Inéditos, 2017 (todos de poesia); Estação de Prosa & Diversos, (coletânea de ensaios, ficção e teatro, 1997); A Comunicação Social na Revolução dos Alfaiates, 1998 (1ª edição), e Travessia de oásis - A sensualidade na poesia de Sosígenes Costa, 2004, ambos de ensaio.
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LANÇAMENTO: Assembleia Legislativa da Bahia
LIVRO:  A Comunicação na Revolução dos Alfaiates
2ª Edição. Salvador: ALBA, 2018, 208, p.
AUTOR: Florisvaldo Mattos
LOCAL: Instituto Geográfico e Histórico da Bahia (IGHB)
DATA: 24/08/2018
HORÁRIO: 18 horas

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A ASSUNÇÃO: PRÊMIO PELOS SOFRIMENTOS DA CO-REDENÇÃO


terça-feira, 14 de agosto de 2018

Assunção, Fra Angelico  (1395 – 1455), Google Cultural Institute.

Nosso Senhor quis Ele mesmo subir aos céus contemplado pelos homens. Mas, também quis que a Assunção de Nossa Senhora para o Céu, depois da dEle, se desse diante do olhar humano.

Por quê?

Era preciso que a Ascensão fosse vista por homens que pudessem dar testemunho desse fato histórico duplo: não só de que Nosso Senhor ressuscitou, mas de que tendo ressuscitado Ele subiu aos céus.

Subindo ao Céu, Ele abriu o caminho para as incontáveis almas que estavam no Limbo esperando a Ascensão para irem se assentar à direita do Padre Eterno.

Antes de Nosso Senhor Jesus Cristo ninguém podia entrar no Céu. Ali só os anjos estavam lá.

Então Nosso Senhor, na Sua Humanidade santíssima, foi a primeira criatura – porque Ele ao mesmo tempo era Homem-Deus – que subiu aos Céus.

E enquanto Redentor nosso, Ele abriu o caminho dos Céus para os homens.

Também era preciso que Ele, que sofreu todas as humilhações, tivesse todas as glorificações.

E glória maior e mais evidente não pode haver do que o subir aos Céus.

Porque significa ser elevado por cima de todas as coisas da terra e unir-se com Deus Pai transcendendo esse mundo onde nós estamos para se unir eternamente com Deus no Céu Empíreo.

Jesus Cristo quis que Nossa Senhora tivesse a mesma forma de glória.

Assim como Ela tinha participado como ninguém do mistério da Cruz, que Ela participasse também da glorificação dEle.

A glorificação dEla se deu sendo levada aos céus.

Foi uma assunção e não uma ascensão. A ascensão foi a de Nosso Senhor ao céu por Sua própria força e poder. 
A coroação no Céu foi a culminação da Assunção.
Fra Angelico  (1395 – 1455). Galeria degli Uffizi, Florença

A assunção não é igual. Nossa Senhora não subiu ao Céu por um poder próprio, mas pelo ministério dos anjos. Ela foi carregada aos céus pelos Anjos.

Foi a grande glorificação dEla nesta terra, prelúdio da glorificação dEla no Céu.

No momento em que Ela entrou ao Céu, Ela foi coroada como Filha dileta do Padre Eterno, como Mãe admirável do Verbo Encarnado e como Esposa fidelíssima do Divino Espírito Santo.

Nós devemos conceber a Assunção como um fenômeno gloriosíssimo.

Infelizmente, os pintores da Renascença para cá não souberam descrever a glória que cercou este espetáculo.

Quando se quer glorificar alguém, todo mundo se põe nos seus melhores trajes, na casa se exibem os melhores objetos, se ornamenta com flores, tudo aquilo que há de mais nobre é exibido para glorificar a pessoa a quem se quer homenagear.

Esta regra da ordem natural das coisas é seguida também no Céu. Então é claro que o maior brilho da natureza angélica, o fulgor mais estupendo da glória de Deus deve ter aparecido no momento em que Nossa Senhora subiu ao Céu.

Muitas vezes na história a presença dos anjos se faz sentir de um modo imponderável, embora não seja uma revelação deles.

Mas nesta ocasião, deveriam estar rutilantíssimos, num esplendor invulgar.

É natural também que o sol tenha brilhado de um modo magnífico, que o céu tenha ficado com cores variadas refletindo a glória de Deus como numa verdadeira sinfonia. 
Assunção, igreja de São Cipriano, Londres

É natural que as almas das pessoas que estavam na terra tenham sentido essa glória de um modo extraordinário, a verdadeira manifestação do esplendor de Deus em Nossa Senhora.

Nenhum dos esplendores da natureza podia se comparar com o esplendor pessoal de Nossa Senhora subindo ao Céu.

À medida que Ela ia subindo, como num verdadeiro monte Tabor, a glória interior dEla ia transparecendo aos olhos dos homens.

O Antigo Testamento diz dEla: omnis glória eius filia regis ab intus ((Ps 44, 10) – toda a glória da filha do rei lhe vem de dentro.

Com certeza essa glória interna dEla se manifestou do modo mais estupendo quando, já no alto de sua trajetória celeste, Ela olhou uma última vez para os homens, antes de deixar definitivamente esse vale de lágrimas e ingressar na glória de Deus.

Foi o fato mais esplendorosamente glorioso da história depois da Ascensão de Nosso Senhor.

Comparável apenas com o dia do Juízo Final em que Nosso Senhor Jesus Cristo virá em grande pompa e majestade para julgar os vivos e os mortos.

Junto com Ele, toda reluzente da glória dEle, aparecerá também Nossa Senhora. Nós devemos considerar aí a impressão que tiveram os apóstolos e os discípulos quando A viram subir ao Céu.

A tradição narra que o apóstolo São Tomé duvidou da Ascensão. Por isso foi convidado por Nosso Senhor a meter a mão na chaga sagrada do flanco dEle.

Ele recebeu a Pentecostes e ficou confirmado em graça e um grande santo.

Mas conta uma tradição venerável que, porque ele duvidou da Ascensão, na hora da morte e da Assunção de Nossa Senhora ele não estava presente.

Quando chegou Nossa Senhora já estava a certa distância da terra.

E ali vemos a índole de Nossa Senhora super materna, incomparável. Quando

Foi um castigo pungente e merecido por uma culpa tão reparada. Então, conta-se que Ela sorrindo, concedeu uma graça a ele que não concedeu a nenhum outro:

Ela desatou o seu cinto e de lá de cima fez cair o cinto sobre ele, que ele recebeu – não como um perdão, porque ele já estava perdoado – mas como uma suprema graça, que era uma relíquia dEla atirada para ele do mais alto dos céus.
Assunção, col. UTS, manuscrito MS49

Assim faz Nossa Senhora quando tem algo a perdoar a algum filho muito dileto.

Ela pune às vezes, porque às vezes Ela nem sequer pune, mas Ela o faz com um sorriso tão bondoso, de um perdão tão completo e de uma graça tão grande que São Tomé poderia mostrar esse presente dizendo: “o felix culpa, ó culpa feliz! Eu tive a desgraça de duvidar de meu Salvador, mas em compensação eu tive a felicidade de receber esta relíquia direta e celeste de minha Mãe Santíssima”.

O último favor dEla, a amenidade mais extrema, a bondade mais suave Ela deu exatamente a São Tomé.

Isto nos deve encorajar.

Não há nenhum de nós que não tenha falhas, não tenha algum perdão a pedir.

Nós devemos pedir a Nossa Senhora na festa da Assunção que Ela olhe para nossas falhas, e nos dê um perdão.

Se nós chegarmos atrasados, que Ela nos dê o favor especial, particularmente rico e suave, de maneira tal que quando os acontecimentos anunciados por Nossa Senhora em Fátima nós estejamos prontos.

Em Fátima durante no milagre do sol, esse se manifestou de um modo tão esplêndido, num espetáculo de terribilidade.

Na Assunção de Nossa Senhora poderemos ir nos preparando para os grandes momentos previstos em Fátima com a certeza de que Ela nos sorrirá com a super maternidade com que tratou a São Tomé.

(Autor: Plinio Corrêa de Oliveira, excertos de palestra de 10.8.1968, sem conferição do autor)


Escritor, jornalista,
conferencista de
política internacional,
sócio do IPCO,
webmaster de
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