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sábado, 7 de março de 2020

HISTÓRIAS QUE A VIDA CONTA: Observe suas mãos












Observe suas Mãos

Meu avô, com noventa e tantos anos, 
sentado no banco do jardim, não se movia.
Estava cabisbaixo, olhando suas mãos. 
Quando me sentei ao seu lado,
nem notou minha presença.

E o tempo passava…

Sem querer incomodá-lo, 
mas querendo saber como ele estava, 
lhe perguntei como se sentia. 
Levantou sua cabeça, me olhou e sorriu. 
‘Estou bem, obrigado por perguntar’, 
disse com uma forte e clara voz. 
Expliquei que não queria incomodá-lo, 
 mas queria ter certeza de que estava bem, 
já que estava sentado, imóvel,
simplesmente, olhando para suas mãos.

Então ele me perguntou: 
‘Alguma vez já olhou para suas mãos? 
Quero dizer, realmente olhou para elas?’
Lentamente soltei minhas mãos 
das mãos de meu avô, as abri e as contemplei.
Virei as palmas para cima e logo para baixo. 
Creio que realmente nunca as havia observado.
Queria saber o que meu avô queria me dizer.

Meu avô sorriu e me disse:
Pare e pense um momento 
sobre como suas mãos têm te servido através dos anos.
Estas mãos, ainda que enrugadas, 
secas e débeis têm sido as ferramentas 
que usei toda a minha vida para alcançar, 
pegar e envolver.

Elas puseram comida em minha boca 
e roupa em meu corpo.
Quando criança, minha mãe me ensinou 
a juntá-las em oração.
Elas amarraram os cadarços dos meus sapatos 
e me ajudaram a calçar minhas botas.
Estiveram sujas, esfoladas, 
ásperas, entrelaçadas e dobradas…

Foram decoradas com uma aliança 
e mostraram ao mundo que estava casado
e que amava alguém muito especial.
Foram inábeis quando 
tentei embalar minha filha recém-nascida.
Elas tremeram quando enterrei meus pais, 
e quando entrei na igreja com minha filha
no dia de seu casamento.
Elas têm coberto meu rosto, 
penteado meu cabelo 
e lavado e limpado todo meu corpo.
E, até hoje, quando quase nada de mim funciona bem, 
estas mãos me ajudam a levantar
e a sentar e ainda se juntam para orar.

Estas mãos têm as marcas de onde estive 
e a dureza de minha vida.
Mas, o mais importante, 
é que são estas mãos 
que Deus tomará nas Suas quando
me levar a Sua presença!’

Desde então, nunca mais 
vi minhas mãos da mesma maneira.
Mas lembro quando Deus esticou 
Suas mãos e tomou as de meu avô e o levou a
Sua presença.

Na verdade, nossas mãos são uma benção.
Cada vez que uso minhas mãos 
penso em meu avô, e me pergunto:

‘Estou fazendo bom uso delas?’

E sempre que minha consciência 
responde que ‘estou usando minhas mãos 
para praticar o bem, para trabalhar honestamente, 
que as estou usando para dar carinho e amparo
a quem necessita’, sinto-me em paz.

E agradeço ao Criador 
por tamanha bênção, 
esperando que Ele estenda Suas mãos
para que, também eu, um dia, possa nelas repousar!”

A vida acontece no presente, sempre.
Há somente o hoje, o agora, 
e este é o seu momento com Deus!

Agradeça, por tudo o que tens na vida…
E pelas tuas mãos que, bondosas, 
ajudam a tornar o HOJE, um dia MELHOR!

Pense nisso...


(Recebi via WhatsApp, sem menção de autoria)

* * *

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