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quinta-feira, 15 de fevereiro de 2018

MODAS TEMPORÁRIAS! - Antonio Nunes de Souza


Modas temporárias!



Essas minhas últimas crônicas, não sei se foi o descanso do carnaval, mas, em minha mente só apareceu inspiração para recordar algumas atitudes, hábitos e costumes do passado que, conforme os ditames atuais dos interessados, voltaram a todo vapor pelo mundo a fora!

Em princípio pode parecer que sou um “pentelho” ultrapassado, que não tendo o que fazer, passou a se meter nas coisas maravilhosas que estão acontecendo, estando evidenciada em todo planeta como se uma grande novidade fosse!

Pois, na verdade não é nada disso! Eu não conto “história”, sou a própria “história” vivida por quase um século que, graças a Deus me deu subsídios e bases para poder argumentar, ou mesmo falar sobre o assunto.

Logo depois do término da segunda guerra, criou-se nos Estados Unidos, principalmente nas forças armadas, o hábito de fazer tatuagens das suas companhias (marinha, exército e aeronáutica), em princípios nos braços, ficando como um sinal de coragem, bravura e amor a sua pátria!

Logicamente, esse hábito atravessou fronteiras, foi pulverizado pelo mundo e, nós brasileiros não ficamos isentos de tais comportamentos, entrando na roda viva. Vale dizer que nessa época ainda não foi a abertura para diversas figuras, ou desenhos. Esse modismo veio nos anos sessenta com a revolução social dos "hippies“, que passaram a se tatuarem com figuras de protestos, desenhos tribais e, os mais amorosos da vertente do “paz e amor”, com corações, borboletas, símbolos da paz contra a guerra e outras imagens mais afetivas, inclusive nomes de seus amados e amadas!

Passado algum tempo, esse costume foi caindo no esquecimento, muita gente se submetendo a tratamentos caros e doloridos, para apagar os tolos exageros que, seguramente, não eram de boa representatividade em suas classes profissionais e empresarias!

E agora, de uma maneira mais que abrangente, o mundo inteiro entrou de cabeça tatuando seus corpos que, quando ligamos a TV, os artistas parecem as paredes “pixadas” dos muros das ruas. Não existe mais dimensões, pois tomam em muitos casos, metade do corpo, atingindo até algumas partes das faces!

Como vi no passado, imagino que, num futuro próximo, esses verdadeiros “quadros ambulantes”, verão que isso é mais um modismo e queiram voltar as suas característica normais!

Minhas observações não são condenáveis ou repressoras com os usuários, apenas chamo a atenção que sejam mais comedidos com seus corpos, sendo inteligentes e sagazes, usando as tatuagens com efeitos temporários, preservando suas características no futuro!

Por favor, não me classifique como um “careta” totalmente fora do contexto, apenas observo que devemos ser moderados com as “Modas Temporárias”!


Antonio Nunes de Souza escritor
Membro da Academia Grapiúna de Letras-AGRAL

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