Itabuna querida
Itabuna! Itabuna! Minha terra querida! Sua natureza canta
desde a aurora ao por do sol!
Itabuna! Itabuna! Cheia de vida a pulsar e a vibrar, nos
seus pássaros que cantam, nas flores que desabrocham, no alvorecer das suas
manhãs lindas e primaveris! No velho Rio Cachoeira, que contorna a sua eira, num
permanente ondular!... Nos seus arranha-céus que começam a pintar, sua bela
paisagem de cidade progressista!
Você é a verdadeira imagem da terra-mãe carinhosa, de seus
filhos orgulhosos de sua pureza, que nos diz muito baixinho, quase em segredo,
ao ouvido, sorrindo, sinceramente: "eu
amo a todos vocês, meus filhos, mui queridos, também amo igualmente os filhos
vindos de longe, de todos os recantos do Brasil, destacando-se os sergipanos, que
foram os primeiros a este solo pisar...
Bravos homens, obreiros, cheios de esperança, aventureiros saíram
de sua terra maltratada pela seca, e aqui chegaram esperançosos, para desbravar
com amor, este rico solo encantador!... Salientando-se também os estrangeiros: libaneses, sírios,
espanhóis e portugueses. Principalmente os dois primeiros, também grandes
desbravadores, que vieram de tão longe, para com seu suor vencer!
E venceram, e progrediram e me deram muito de si, mostrando-me
grande afeição, e diziam com muito orgulho: você, Itabuna querida, é a nossa
Segunda mãe, nossa vida!
Agora, ouçam com atenção eu amo a todos vocês! Ricos,
pobres, brancos e pretos, brasileiros e estrangeiros, pois são todos, sem exceção,
meus filhos do coração!"
(DEVANEIOS E SAUDADE)
Jasmínea Benício dos Santos Midlej
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