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segunda-feira, 19 de março de 2018

PRECONCEITO OU DESPEITO? - Antonio Nunes de Souza


Preconceito ou despeito?

Essa pergunta tem bastante sentido e, se analisada com critério, chega-se a conclusão que os negros estão meio cegos com relação a clara realidade!

Comprovadamente, sem sombras de dúvidas, que a etnia negra é tão inteligente e capaz como qualquer outra, tendo ainda o privilégio de em algumas vertentes, se projetar com mais habilidades e destrezas. E, talvez essa melhor qualificação não seja aceita pelos que se julgam brancos, inclusive os mestiços que nasceram mais esbranquiçados que, idiotamente, se julgam superiores.

Podemos, sem margem de erros, destacar as áreas esportivas onde os negros são exímios e bastante qualificados. Na música e instrumentação musical, atualmente nos teatros, cinemas, televisão, literatura e muitas e muitas profissões liberais na saúde e nas pesquisas científicas. Enfim, em todas as vertentes da sociedade, temos a honra de ver a participação forte e importante dos negros!
Talvez por esse crescimento vertiginoso dos negros, possa estar havendo um despeito que torna-se acentuado parecendo ser preconceito, por acharem que seus espaços estão sendo tomados por uma sub-raça. Está na hora, ou até já passou a hora dos negros caírem na realidade e, sem parcimônia, ajudar as suas comunidades, demonstrando amor e solidariedade aos seus irmãos de cor que, absurdamente, não são abençoados pelas ajudas governamentais!

Bastam aqueles mais idiotizados que, quando alcançam os sucessos financeiros, escolhem logo uma loura para namorar e se casar, dando uma prova que, eles mesmos, não gostam e desprezam a etnia negra. Esse fato é comum e serve de deboche e chacota nas rodas sociais.

Os negros são bonitos, guerreiros, competentes, qualificados, mas, infelizmente, são pouco oportunizados pelos governante e, curiosamente, existe uma desunião nem tanto sutil dentro das comunidades. Na Bahia por exemplo, onde a população é de maioria negra, você vê poucos administradores e legisladores negros, não trabalham para eleger um governador afrodescendente que, certamente, ajudaria muito mais nas suas necessidades básicas.
Isso já é um preconceito interno, como repetem nas esquinas e papos de botequins: “Preto não vota em preto e mulher não vota em mulher”. É curiosa, porém uma observação verdadeira, dado aos normais resultados eletivos!

Portanto, é preciso que essa honrada etnia seja mais unida, bastante solidária, aproveite toda oportunidade e crie novas, vencendo assim os obstáculos naturais de crescimento, impondo por direito, uma grande margem de respeito e dignidade!


Antonio Nunes de Souza, escritor
Membro da Academia Grapiúna de Letras – AGRAL

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