A felicidade é bela
É tão belo quando
chegas de dentro do silêncio
Para a infinita solidão de meus braços
É tão bonito quando
irrompes inquieta
De dentro desse sonho
azul sem janelas
Parece um pássaro
depois de esquecer
nas esquinas sua pétala de
vento
Um pequeno mar solto no
vazio que em
meus olhos tua
ausência plantou feito
um cálice cego e mais
belo ainda é
quando chegas
Feito um milagre com asas
Em meu coração
louco de espera
E tua entrega ecoa
num clarão desnudo
É lindo quando teu
corpo sussurra
No dialeto da ternura a tradução da
saudade
Que meus dedos
recitam verso a verso
Até que esteja
escrito
no inverso de
tua pele
O poema estranho e
selvagem
da felicidade.
Geraldo Maia, poeta
Estudou Jornalismo na instituição de ensino PUC-RIO
(incompleto)
Estudou na instituição de ensino ESCOLA
DE TEATRO DA UFBA
Coordenou Livro, Leitura e literatura na empresa Fundação
Pedro Calmon
Trabalha na empresa Folha
Notícias,
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